sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

"Manifesto pelo respeito a vida e dignidade do ser humano em todas as fases de seu desenvolvimento".

Prezados Irmãos em Cristo, a paz d`Ele esteja com todos vocês!

Estou lhes enviando esta mensagem para pedir que assinem, via internet o "Manifesto pelo respeito a vida e dignidade do ser humano em todas as fases de seu desenvolvimento". Este manifesto se encontra no endereço http://www.PetitionOnline.com/vidasim/ e esta sendo feito pela Federação Paulista dos Movimentos em Defesa da Vida e Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família.Irmãos precisamos de 50.000 assinaturas, por isso precisamos pedir a quantos amigos tivermos para ancançarmos esta meta!Este manifesto será encaminhado aos ministros do Supremo Tribunal Federal e precisa chegar até o dia 04/03 pois a matéria sera julgada no dia 05/03.

Existem muitos laboratórios de manipulação genética (inclusive internacionais) levando exclarecimentos errôneos para nossos ministros e tentando faze-los aprovar a lei que regulariza as pesquizas com embriões em nosso país. Por favor peço sua colaboração,inclusive para divulgar este manifesto. "Manifesto pelo respeito a vida e dignidade do ser humano em todas as fases de seu desenvolvimento".Quando acessarem o endereço acima, basta que você leia e no fim da página existe um botão com a mensagem em inglês " click adress privacy option " clique nele ,vai abrir uma pagina em inglês,mas da para entender o que esta escrito e aí é só você preencher os seus dados corretamente e depois clicar no botão no fim da página ,aonde esta escrito em inglês "Preview your signature " ( envie sua assinatura ).

Você receberá uma confirmação do envio de sua mensagem.

Mais exclarecimentos você também pode achar na pagina www.cleofas.com.br

Obrigado Irmãos;

Paz e Bem!

A FORMAÇÃO PARA O SERVIÇO DA CATEQUESE

1. Necessidade da formação catequética

A formação dos catequistas é atualmente uma das tarefas mais urgentes de nossas comunidades, pois, “o catequista é de certo modo, o intérprete da Igreja junto aos catequizandos” (DCG 35).
“Qualquer atividade pastoral que não conte para sua realização, com pessoas realmente formadas e preparadas, coloca em risco a sua qualidade” (DGC 234), portanto, é preciso contar com uma adequada pastoral de catequese que possa:
· suscitar vocações para a catequese;· distribuir melhor os catequistas entre os diversos setores;· organizar a formação dos catequistas (de base e permanente);· atender pessoal e espiritualmente os catequistas e formar um grupo de catequistas integrado à vida da comunidade.
O objetivo principal da formação do catequista é o de prepará-lo para comunicar a mensagem cristã, àqueles que desejam entregar-se a Jesus Cristo. A finalidade da formação requer, portanto, que o catequista se torne o mais capacitado possível a realizar sua missão.

2. Critérios para a formação do catequista

O Diretório Geral para a Catequese no nº 237, apresenta alguns critérios inspiradores para formação do catequista: · formar catequistas com fé profunda; clara identidade cristã e eclesial; profunda sensibilidade social;· capazes de transmitir não apenas um ensinamento, mas também uma formação cristã integral, desenvolvendo “tarefas de iniciação, de educação e de ensinamento”. São necessários catequistas que sejam ao mesmo tempo, mestres, educadores e testemunhas. · capazes de superar “tendências unilaterais divergentes” e de oferecer uma catequese plena e completa. Isto é, precisamos saber conjugar fé e vida, num sentido social e eclesial.· há também necessidade de se investir na formação específica para o leigo, grande maioria na catequese.· e, por último, o DGC aponta para a importância fundamental da formação pedagógica. “Seria muito difícil para o catequista improvisar, na sua ação, um estilo e uma sensibilidade para os quais não tivesse sido iniciado durante a sua própria formação.” (DGC 237).

3. Dimensão da formação

Além dos critérios inspiradores, a formação do catequista possui as seguintes dimensões: SER, SABER E SABER FAZER.
“A mais profunda se refere ao próprio ser do catequista, à sua dimensão humana e cristã. A formação de fato deve ajudá-lo a amadurecer, antes de mais nada, como pessoa, como fiel e como apóstolo. Depois há o que o catequista deve saber para cumprir bem a sua tarefa. (...) Enfim há a dimensão do saber fazer, já que a catequese é um ato de comunicação. A formação tende a fazer do catequista um “educador do homem e da vida do homem” (DGC 238).
O catequista precisa estar em contínua formação humana e cristã. Por isso, não bastam os cursinhos de início de ano. Estes são muito mais momentos de sensibilização para o trabalho catequético e não indicadores de que, ao participar destes encontros, o catequista esteja em condições de realizar bem a tarefa pastoral.

4. Elementos da formação

A formação deve levar em conta o duplo movimento de fidelidade: a Deus e ao homem.
DOUTRINAL
BÍBLICA LITÚRGICA Fidelidade a Deus
ESPIRITUAL
FORMAÇÃO
PEDAGÓGICA
ANTROPOLÓGICA SOCIOLÓGICA Fidelidade ao homem
METODOLÓGICA

A missão que o Catequista é chamado a realizar exige:
a) intensa vida sacramental e espiritual;
b) familiaridade com a oração;
c) profunda admiração pela mensagem cristã;
d) uma atitude de caridade, humildade e prudência que permita ao Espírito Santo realizar sua obra fecunda nos catequizandos.

Sendo a catequese um processo permanente de educação da fé, também a formação do catequista deve ser permanente, pois o catequista terá sempre coisas para aprender em toda a sua vida. “Além de testemunha, o catequista deve ser mestre que ensina a fé. Uma formação bíblico-teológica lhe fornecerá um conhecimento orgânico da mensagem cristã articulada a partir do mistério central da fé, que é Jesus Cristo” (DGC 240).

5. Conteúdos a serem aprofundados

O conteúdo desta formação doutrinal é exigido pelas diversas partes que compõem todo o projeto orgânico de catequese:
As três grandes etapas de história da salvação: Antigo Testamento, Vida de Jesus Cristo e História da Igreja;Os grandes núcleos da mensagem cristã: Símbolo, Liturgia, Vida Moral e Oração.
A Sagrada Escritura deverá ser como a alma desta formação e o Catecismo da Igreja Católica o ponto de referência doutrinal fundamental, juntamente com os materiais catequéticos publicados na Arquidiocese. Além disso, precisamos conhecer os documentos do Magistério da Igreja. A leitura e reflexão destes livros deverão estar sempre presentes na vida do catequista.
Para uma formação integral, “é necessário que o catequista entre em contato, pelo menos, com alguns elementos fundamentais da psicologia (...) As ciências sociais procuram o conhecimento do contexto sócio-cultural em que o homem vive e pelo qual é fortemente influenciado” (DGC 242).
Além destes conhecimentos, precisamos aprender alguns elementos da ciência da comunicação: dinâmicas de grupo, utilização dos recursos didáticos e meios audiovisuais e também aproveitar das riquezas da informática.
Por fim, é importante que o catequista conheça o valor do planejamento, da avaliação e alguns princípios de metodologia.
Como se vê, a formação do catequista é algo complexo e dinâmico. Precisamos de humildade e entusiasmo para aprender sempre.

6. Sugestões de atividades formativas

Não podemos esquecer que a formação do catequista acontece, em primeiro lugar, na comunidade cristã. “É nesta que os catequistas experimentam a própria vocação e alimentam constantemente a própria sensibilidade apostólica”(DGC 246).
Para isso o coordenador procurará...
... motivar o grupo de catequistas para reuniões semanais de preparação dos encontros catequéticos. Deve-se ver o melhor dia e horário para cada grupo (catequese infantil, iniciação eucarística, perseverança, adultos, especial, ...), ainda que sejam em dias diferentes para cada grupo.
Daí a necessidade de haver coordenadores específicos para cada grupo.
... garantir um encontro mensal para o “grupão” de catequistas se reunir e aprofundar algum tema necessário para a sua formação integral;
... incentivar a participação dos catequistas em cursos de outras paróquias, ou em encontros formativos da região, vicariato e arquidiocese.
Vamos aprender a trabalhar com representatividade? Se não der para enviar todos, insista para que, ao menos um catequista esteja presente nestes momentos e torne-se agente multiplicador na comunidade.
... não esquecer dos auxiliares e também de catequistas de outros núcleos (capelas, condomínios, escolas,...). Ainda que realizem a catequese em lugares diferentes, todos trabalham na mesma paróquia e merecem a mesma qualidade de formação.
... incentivar a participação dos catequistas nas Escolas de Fé e Catequese da Arquidiocese, especialmente o “Luz e Vida”, seguido da “Mater Ecclesiae”.
"Formar os formadores", este deve ser uma meta constante da equipe de coordenação da catequese. Logo, a formação “possibilitará o crescimento do catequista no equilíbrio afetivo, no senso crítico, na unidade interior, na capacidade de relações e de diálogo, no espírito construtivo e no trabalho de grupo” (DGC 239). É necessário “integrar o conhecimento numa vida correta, inspirada pelos valores do Evangelho para anunciar a Palavra de Deus, é a meta do catequista” (Me. Ma. Helena Cavalcanti).

7. Conclusão:

Ninguém nasce catequista. Aqueles que são chamados a esta missão tornam-se bons catequistas através da prática, da reflexão e da preparação adequada. Para colaborar na formação de discípulos de Cristo, o catequista deve ser, em primeiro lugar, um discípulo amoroso, humilde, alegre e fiel.
A fé foi colocada por Deus no coração do homem. A tarefa do catequista é a de cultivar este Dom, alimentá-lo e ajudá-lo a crescer primeiro em seu coração para que deixe transbordar esta experiência de vida cristã para os irmãos.

Siglas utilizadas:
DCG – Diretório Catequético Geral, Sagrada Congregação para o Clero, 1971.
DGC – Diretório Geral para a Catequese, Sagrada Congregação para o Clero, 1997.

Precisa-se de colaboradores para o blog

Bom dia caros amigos catequistas.

Venho atraves deste, solicitar ajuda para que a nossa missao de evangelizar via internet nao acabe por aqui.
Pergunta:

- Deseja ser um colaborador do blog?
Envie um e-mail com a resposta para: formadora_de_catequistas@hotmail.com


O que um colaborador faz?

No nosso blog http://formacaodecatequistas.blogspost.com/ , o colaborador e a pessoa que posta informaçoes relacionada a igreja, catequese, eventos locais e/ou nacionais, etc, afim de manter nossos catequistas (in)formados tendo mais uma fonte de busca catolica, afim de se aprofundar na sua missao.

Agradeço desde de ja a todos que, de certa forma, colaboram no blog.

Um forte abraço.

Prazo para as respostas:
O mais rapido possivel, pois nao sei quando acessarei a este e-mail novamente.

Anjos do brasil - Informações‏

Venham participar do nosso grupo virtual: Anjos do Brasil - Catequistas
Nota: depois que entrarem no grupo lêem a mensagem - Boas Vindas para obter mais informações.Ok!
Segue abaixo informações de como ingressar no grupo virtual.

OBS: aqueles que já se associarem não precisa mais

Como faço para entrar em um grupo?

1. Para fazer parte ou se inscrever em um grupo por meio do Web site do Yahoo! Grupos:
2. Para acessar o grupo e só digitar na barra de endereços da internet: http://br.groups. yahoo.com/ group/Anjos_ do_brasil_ catequistas
3. Depois de ter entrado na página principal é Clique em Entrar neste grupo!. Além de ingressar no grupo. Para inscrever-se em um grupo via e-mail:
Envie uma mensagem em branco para:
anjos_do_brasil_catequistas@yahoogrupos.com.br

Você receberá uma mensagem de confirmação de inscrição. Basta responder a esta mensagem e sua inscrição será concluída.
Se alguém enviar um convite por e-mail para que você faça sua adesão a um grupo, basta responder à mensagem ou clicar no link para aderir por meio do Web site do Yahoo! Grupos.

Observação: Alguns grupos são restritos, o que significa que o moderador deve aprovar todas as solicitações para aderir. Ao aderir a um grupo restrito, é enviada uma mensagem ao moderador, que o notificará de que sua solicitação foi aceita. Depois de aprovado, você poderá enviar mensagens ao grupo.


Alberto Meneguzzi - escreveu:


Olá amigos catequistas anjos,
a nossa amigo "anjo" Jerusa, de Brasília, está organizando um grupo de discussão na internet para todos os catequistas do Brasil.
Para isso, seria interessante que todos participassem deste grupo. Será uma maneira mais eficiente de matermos contato e dividirmos informações sobre a catequese.
A Jerusa pode dar mais detalhes a respeito do funcionamento deste grupo.
Um beijo no coração de todos e todas...


Alberto Meneguzzi

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Concurso da Musica da CF2009

CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL

Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia

Música Litúrgica



Brasília-DF, 12 de dezembro de 2007

ML – C – nº1049/07


CONCURSO PARA MÚSICA DO HINO DA
CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2009

Prezado(a) compositor(a)

A CNBB, através do Setor de Música Litúrgica está convidando você para participar do concurso da música do hino da CF de 2009.

1. Tema e lema da CF 2009

Tema: “Fraternidade e segurança pública”.

Lema: “A paz é fruto da justiça” (Is 32,17).

2. Características da música do Hino

2.1. Em geral

A expressão musical do hino consistirá de:

  • Caráter vibrante, vigoroso, “energizador”. Este caráter tem a ver com o ressoar de “trombetas e clarins” (cf. Sl 47, 6; 98, 5-6);

  • Melodia e ritmo fluentes, acessíveis a qualquer tipo de assembléia;

  • Força melódica e rítmica eficazes para a dinamização das potencialidades individuais e grupais, que ajudem na superação do egoísmo e do comodismo.


2.2. Quanto à melodia:

  • Realce bem o sentido da letra. Antes de pensar na composição, o(a) autor(a) deverá estudar bem a letra e observar os acentos tônicos (fortes) das palavras para que haja uma correspondência natural com os tempos fortes da melodia. Quando as sílabas não acentuadas (átonas) coincidem com os tempos fortes de cada compasso, a palavra fica deformada (por exemplo: terrá, horá, vamós...);

  • Seja fluente, simples, porém, bela. A tessitura média das notas musicais deve-se acomodar entre o “dó 3” (dó central do piano ou órgão) e o “dó 4” (uma oitava acima);

  • Tenha pausas de respiração suficientes e nos momentos certos. É bom que haja uma breve respiração no final de cada frase do texto;

  • Seja construída a partir da escala diatônica. Sejam evitados cromatismos exagerados (semitons sucessivos) e intervalos de difícil entoação;

  • Seja artística, fugindo dos “chavões e clichês” já conhecidos e por demais gastos;

  • Tenha características da genuína música brasileira (por exemplo, da etnomúsica religiosa).


3. Apresentação da composição

  • Esteja escrita em pauta, com a indicação dos acordes (cifras) para o acompanhamento instrumental. As melodias que não vierem anotadas na pauta, automaticamente, não serão submetidas ao concurso.

  • Estejam gravadas em CD, com ou sem acompanhamento instrumental.


4. Prazo

As composições sejam enviadas à CNBB até o dia 30 de março de 2008, trazendo apenas o pseudônimo (nome de fantasia) do(a) autor(a), no remetente. Dentro da correspondência, num envelope fechado, estejam o nome verdadeiro do(a) compositor(a), junto com o termo de Cessão de Direitos Autorais (Cf. ANEXO II), preenchido e assinado, para o seguinte endereço:

CNBB (Setor Música Litúrgica)

SE/Sul, Q. 801, Conj. “B”

70401-900 - BRASÍLIA-DF

Dom Dimas
Bispo auxiliar do Rio de Janeiro

Secretário Geral da CNBB

Pe. José Carlos Sala

Assessor da Música Litúrgica da CNBB


Pe. José Adalberto Vanzella

Secretário Executivo da Campanha da Fraternidade

P. S.: Veja a seguir, o texto do Hino (anexo I) e o termo de cessão de

direitos autorais à CNBB (Anexo II).

ANEXO I

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2009

Tema: Fraternidade e segurança pública

Lema: “A Paz é fruto da justiça” (Is 32,17)

HINO

Letra

José Antônio de Oliveira


  1. Ó povo meu, chegou a mim o teu lamento

Conheço o medo e a insegurança em que estás.

Eu venho a ti, sou tua força e teu alento.

Vou te mostrar caminho novo para a paz

Ref.: Onde pões tua confiança?

Segurança, quem te traz?

É o amor que tudo alcança;

Só a justiça gera paz!

  1. Quando o direito habitar a tua casa,

Quando a justiça se sentar à tua mesa,

A segurança há de brincar em tuas praças;

Enfim, a paz demonstrará sua beleza.

  1. A segurança é vida plena para todos:

Trabalho digno, moradia , educação;

É ter saúde e os direitos respeitados;

É construir fraternidade, é ser irmão.

  1. É vão punir sem superar desigualdades;

É ilusão só exigir sem antes dar.

Só na justiça encontrarás tranqüilidade;

Não-violência é o jeito novo de lutar.

  1. É como teia de aranha, a segurança (Jó 8,14)

De quem confia só nas armas, no poder.

Não é violência, não são grades ou vingança

Que irão fazer paz e justiça florescer.

  1. Eu desposei-te no direito e na justiça;

Com grande amor e com ternura te escolhi. (Os 2,18)

Como aceitar o desrespeito, a injustiça,

A intolerância e o desamor que vêm de ti?!


ANEXO II

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2009

Tema: Fraternidade e segurança pública

Lema: “A Paz é fruto da justiça” (Is 32,17)

Termo de Cessão de Direitos
Autorais Patrimoniais

NOME

RG

CPF

ENDEREÇO

Rua

Número

Bairro

Cx. Postal

CEP

Cidade

Estado

CEP

TELEFONE

FAX

Por meio deste termo, cedo à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) com sede em Brasília-DF, no SE/SUL - Quadra 801 - Conj. “B” (CEP) 70401-900, inscrita no Cadastro de Contribuintes sob o número 33.685.686/001/50, os direitos autorais patrimoniais da(s) minha(s) música(s) para a Campanha da Fraternidade:

____________________, ____ / _____/ _____

Cidade, data

_________________________________________

Assinatura



SE/Sul - Q. 801 - Conj. “B” - CEP 70401-900 - Caixa Postal 02067 - CEP 70259-970 - Brasília-DF - Brasil - Fone: (61) 2103-8300/2103-8200 - Fax: (61) 2103-8303

E-mail: musica@cnbb.org.br Site: www.cnbb.org.br

Tempo sem postagens da Formadora.

Carissimos leitores do blog Formaçao de Catequistas,

E com grande tristeza que venho hoje, lhe comunicar que a sua Formadora, e criadora deste blog, ficara por tempo indeterminado sem realizar postagens a este blog. Devido a falta de acesso na minha casa, pois estamos passando por um processo de mudanças e o outro motivo, por esta trabalhando em uma empresa em que o acesso e bastante restrito.
Mas e com grande alegria que lhe deixo nas maos de grande colaboradores, que sempre que noticias boas para todos.
Mas assim que as coisas normalizarem, podem ter a certeza de que nao os abandonareis para sempre.

Estarei de voltar sempre que for possivel.

Um forte abraço a todos!
Saudades!

Carinhosamente,
Caroline Gadelha - Formadora de catequistas on-line.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Alegria de ser discípulo

O Documento de Aparecida, fruto magnífico da V Conferência Geral dos Bispos da América Latina e do Caribe, maio de 2007, horizonte inspirador que a Igreja Católica redesenha para sua missão evangelizadora, tem sua abertura marcada com um convite com força de convocação. Este convite com força convocação se faz com a indicação da importância da alegria de ser discípulo. Esta é uma indicação que se localiza na contra- mão do entendimento vigente na sociedade contemporânea quando se trata de conquistar esta demanda e meta do coração humano, a alegria. Existe, na dinâmica da cultura contemporânea, com suas nuances próprias, um devaneio ilusório de que a alegria desejada e buscada se consegue na medida em que se conquista o lugar de mestre e não de discípulo. Sob a égide de ser mestre, isto é, melhor em tudo e do que todos, detentor de todo saber e poder, se articulam grandes defeitos da convivência humana e da eleição das prioridades, comprometendo a ordem social, política e relacional.
Esta dinâmica empurra os corações numa busca da alegria a todo custo. Um sacrifício enorme é imposto à condição humana. Um horror que não leva à conquista desta alegria que um discípulo pode ter. Como é impressionante constatar o alto nível de insatisfação das pessoas, projetando as lacunas de sua interioridade nas avaliações da realidade e a respeito dos outros. Uma insatisfação que incomoda e joga a pessoa numa busca desarticulada desta alegria. É uma loucura a ligação da busca da alegria com o instigante das estatísticas e dos números a serem conquistados. Terrível é a incapacidade de lidar com as expectativas frustradas ou a dificuldade de acompanhar processos na paciência indispensável de esperar desdobramentos e configurações para se atingir metas importantes.

Na verdade, é a busca da alegria por caminhos, métodos e modalidades que estão acionados pelas características deste terceiro milênio, como a rapidez, agilidade, multiplicidade, revelando inconsistências na interioridade das pessoas. Entre os jovens, vê-se o risco da desarticulação e da tendência a encontrar esta alegria a qualquer preço e até de qualquer maneira, com os riscos de escolhas comprometidas como é a dependência química e o desvario da permissividade sexual. Entre os mais vividos o risco do desânimo e do cansaço, até da desistência jogando a culpa nos outros e nos funcionamentos institucionais que não correspondem ajustadamente às próprias expectativas e necessidades. Um desafio para os mais velhos, fazendo brotar a amargura da lamentação e a sensação de tempo perdido ou do sentimento de desconsideração advindo da necessidade de um permanente reconhecimento pelos feitos; ou aquele risco da doce ilusão que faz pensar que o tempo bom, certo, das coisas adequadas é um tempo que já passou.

É fácil supor o peso de um clima assim sobre os ombros das crianças que na sua inocência vivem a vida, apontando, no entanto, que existe mesmo uma verdadeira alegria para o coração. É preciso buscá-la e encharcar a vida com esta alegria. Esta alegria tem uma fonte e é possível de conquistá-la. O Documento de Aparecida indica, esta é a alegria do discípulo. “A alegria do discípulo é antídoto frente a um mundo atemorizado pelo futuro e oprimido pela violência e pelo ódio. A alegria do discípulo não é um sentimento de bem-estar egoísta, mas uma certeza que brota da fé, que serena o coração e capacita para anunciar a boa-nova do amor de Deus”. A condição de discípulo de Jesus Cristo é o caminho-fonte para esta experiência de conquistar e experimentar a alegria. Esta alegria não é gerada e contabilizada em números e funcionamentos, simplesmente. Suas raízes são mais profundas. Buscá-las é a garantia de experimentar esta alegria duradoura, uma resposta que qualifica o discípulo forte e lutador no seu trabalho, enfrentando problemas, perseverante nas lutas, sereno mesmo nos sofrimentos e perseguições. Esta alegria brota nos corações pela experiência e pela iluminação única que vem da consciência alegre do encontro com Cristo.

É oportuno ter presente o que disse o Papa Bento XVI no Discurso Inaugural da Conferência de Aparecida: “Se não conhecemos a Deus em Cristo e com Cristo, toda a realidade se torna um enigma indecifrável; não há caminho e, não havendo caminho, não há vida e nem verdade.” Cultivar este encontro, pessoal e comunitário com Cristo, o Filho de Deus, encarnado e redentor, é, na verdade, o caminho da alegria verdadeira e duradoura. Esta alegria não se encontra simplesmente nisso ou naquilo, aqui e acolá. Mas, em Jesus Cristo. Esta consciência deve fecundar os afetos dos que n’Ele crêem, com práticas e exercitações diárias, conhecendo e encantados com o tesouro do Evangelho, alimentando e testemunhando a convicção honrosa: “Ser cristão não é uma carga, mas um dom”!

Dom Walmor Oliveira de Azevedo, 53, arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte (BH)

Fonte: www.cnbb.org.br


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

As práticas que nos santificam

A quarta-feira de Cinzas abre o tempo da Quaresma e também dá início à Campanha da Fraternidade, que propõe sempre - mas particularmente este ano - a defesa da vida. Este tempo de renovação espíritual nos prepara para celebrar a Páscoa de Jesus. Os 40 dias que nos separam da maior festa dos cristãos, a Páscoa, lembram os 40 anos de deserto do povo de Israel em busca da libertação e os 40 dias de jejum de Jesus.
O evangelho de hoje nos apresenta três práticas fundamentais do cristão: a caridade, a oração e o jejum. Essas práticas envolvem a pessoa com o próximo (esmola), com Deus (oração) e consigo mesma (jejum).
A esmola ou caridade nos lembra o aspecto da solidariedade que todo critão deve ter. O "gesto concreto" da Campanha da Fraternidade tem esta função: auxiliar alguém em dificuldades ou alguma instituição filantrópica. É um compromisso concreto com alguém.
A oração nos põe em contato com o trancendente, com a divindade. A oração faz parte da vida do cristão e nos lembra que, acima de nós, há alguém que não pode ser dispensado e do qual dependemos - Deus.
O jejum, muito incentivado na Bíblia, continua válido atualmente. Além de promover a renúncia de algum alimento em alguns dias do ano e libertar-nos da "febre do cnsumismo", ele tem a função de purificar nossa vid e é sinal de espera vigilante do Deus que vem e de cultivo da paciência e da tolerância para com os outros.
Se esses três elementos fazem parte da vida cristão nos 365 dias do ano, na Quaresma, com empenho e coragem, devem ser ainda mais valorizados e assumidos. Eles são o caminho de nossa santificação.
Durante o tempo quaresmal - há várias décadas - a Igreja nos apresenta também a Campanha da Fraternidade. Para este ano, o tema em destaque é "fraternidade e defesa da vida" e o lema, "escolhe, pois, a vida".
Pe. Nilo Luza,ssp
Fonte: Semanário Litúgico-catequético "O DOMINGO"
Editora: Paulus

Analise e vote na melhor...

O II Concurso Universo Catequista esta na fase de apresentação dos encontros elaborados e quem ganha é você amigo (a) catequista.São 22 encontros gratuitos elaborados por outros catequistas.
Confira esses encontros e dê o seu voto para o melhor deles:
Depois de conferir, dê seu voto nas 4 Comunidades participantes:
Material de Catequese:
Arquivos da Catequese Católica:
Catequese Católica:
Missa das Crianças:
Não deixe de conferir.
Um grande beijo a todos e todas e que Jesus Cristo nos abençõe sempre!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

O ciclo do Amor de Deus

O ciclo do Amor de Deus pode comparar-se ao ciclo da água.
A idéia não é original, pois já Isaías profetizara que assim "como a chuva e a neve descem do céu e para lá não voltam sem terem regado a terra, tornando-a fecunda e fazendo-a germinar, dando semente ao semeador e pão ao que come, tal ocorre com a palavra que sai da minha boca: ela não torna a mim sem fruto, antes ela cumpre a minha vontade e a missão para a qual a enviei" (Is 55,10-11).

O Amor de Deus, manifesto na Palavra encarnada, Jesus Cristo, tem pois um ciclo semelhante ao da água. E podemos ver nele aspectos particulares relacionados com o Sacramento da Reconciliação.

Poderíamos esquematizar assim o ciclo do Amor de Deus:

1º - Jesus desceu a terra fazendo-se Homem, encarnando no seio da Virgem Maria pela Graça do Espírito Santo.

2º - A Sua Presença entre nós foi fecunda, falando-nos do Pai, mostrando-nos o Reino de Deus.

3º - Na Cruz, Jesus assumiu dum modo radical o Seu mais eloqüente ensinamento: "Amai-vos como Eu Vos amo" e iniciou logo ali o Seu papel redentor e intercessor, quando disse:
"Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem!"

4º - Cristo ressuscitou, venceu a morte, e subiu para junto do Pai. Cumpriu a Sua Vontade.
Porém o Ciclo do Amor não termina aqui; prossegue até ao fim dos tempos. Cristo continua a pedir permanentemente ao Pai:"Pai perdoa-lhes porque não sabem o que fazem" e diz mais "Perdoa-lhes porque Eu os amo, sofri e morri por eles".

Este é o ciclo do Amor de Deus:
O Pai ofereceu-nos o Filho para intercessão dos nossos pecados; o Filho obedeceu e apresenta esse Sacrifício, pedindo perdão por nós, pedindo a nossa salvação.

Cristo torna-se assim o motivo do nosso perdão junto do Pai: é o cerne da Reconciliação. Não faz o papel do irmão fiel na parábola do filho pródigo. Não, Cristo pede ao Pai para nos dar todo o Seu Amor, todo o seu Perdão.

Devemos, pois, encarar a Reconciliação como um voltar os olhos para a Face de Cristo: um olhar reconciliador, um pedido de desculpas, um pedido de ajuda ao Espírito Santo. Basta um olhar de arrependimento das falhas de amor para com os outros, e Cristo fará o resto.

O Padre tem poderes para representar Cristo e dá-nos o Sacramento, uma força para a mudança de vida e nossa santificação.

Mas esta mudança de vida gira não só à volta da nossa reconciliação com Deus mas, também, à volta da nossa reconciliação com os outros e da reconciliação com nós mesmos.

O Pai perdoa na medida em que perdoarmos, foi o que Cristo nos ensinou.

Esta é a abrangência do sacramento da Reconciliação, que não se extingue no confessionário, mas se estende para as nossas vidas.

É que o ciclo do Amor de Deus não é exclusivo para Jesus Cristo!

Temos que assumir em nós esta vivência, a vivência do próprio Cristo.

Só assim, perdoados e perdoando, seremos outros Cristos!


António Macedo
Pneumavita
A Igreja Primitiva
(30 d.C - 313 d.C)

Prof.: Juberto Santos**

Era a Igreja formada pelos primeiros cristãos em áreas urbanas (forma organizada das cidades romanas), onde as transformaram (At 17,4). Todos continuavam firmes no ensino dos apóstolos, viviam em amizade uns com os outros, e se reuniam para as refeições e as orações. O melhor documento histórico para entendermos bem o período é o livro dos Atos dos Apóstolos, onde vemos como essas comunidades se desenvolveram, suas dificuldades nos arredores da Palestina e parte da Ásia menor. Ao ler At 2, 42-47, podemos perceber o dia-a-dia dos primeiros cristãos. Eles viviam em regime de comunhão de bens, se aplicavam também na Oração (sendo a força catalisadora para a mudança de vida à a oração precisa da razão, assim como a fé), a fração do pão (partilha do todo, segundo a necessidade de cada um – o “pão” – sendo visto como a totalidade da necessidade) e havia meditação na Doutrina dos Apóstolos (consideravam o estudo, a investigação e a reflexão para terem certeza daquilo que iriam acreditar). Sua atuação se dá em Atenas, Jerusalém, Éfeso, Corinto, Roma, Alexandria, Antioquia e Tessalônia.

Os primeiros cristãos mudavam as cidades, mexiam com o sistema, eram intelectuais... Podemos dividir esse período em “Período Apostólico” (30-70 d.C), “Período Sub-apóstólico” (70-135 d.C) e “Período dos Mártires e da Institucionalização da Igreja” (135-313 d.C). O termo “Apóstolo” significa “enviado”, em grego. Missionários itinerantes, que tiveram contato com Jesus de Nazaré. Foram testemunhas oculares. Até o ano 100 d.C os cristãos ainda são bem desconhecidos. Os romanos os confundem com os judeus. Aos poucos, o cristianismo vai mostrando sua existência. Era o início da “Grande Igreja”. O Cristianismo nasceu e desenvolveu-se dentro do quadro político-cultural do Império Romano. Durante três séculos o Império Romano perseguiu os cristãos (época das perseguições), porque a sua religião era vista como uma ofensa ao estado, representava outro universalismo e proibia os fiéis de prestarem culto religioso ao soberano. Aos poucos se propagou em Roma e pelo império.

As principais e maiores perseguições foram as do imperador Nero, no século I (morte de Paulo, Pedro), a de Décio no ano 250, a de Valeriano (253-260) e a maior, mais violenta e última a de Diocleciano entre 303 e 304 que tinha por objetivo declarado acabar com o cristianismo e a Igreja. O balanço final desta última perseguição constituiu-se num rotundo fracasso, Diocleciano, após ter renunciado, ainda viveu o bastante para ver os cristãos viverem em liberdade. No século IV, o Cristianismo começou a ser tolerado pelo Império, para alcançar depois um estatuto de liberdade e converter-se finalmente, no tempo do imperador Teodósio (379-395), em religião oficial do Estado (380). O imperador romano, por esta época, convocou as grandes assembléias dos bispos, a saber, os concílios e a Igreja puderam então dar início à organização de suas estruturas territoriais.

Alguns fatos relevantes:

· O Concílio de Jerusalém (49 d.C) à Ele seria o marco definitivo da ruptura do judaísmo com o cristianismo. A admissão de gentios (não-judeus) era um fato de difícil compreensão para os cristãos-judeus, que ainda se encontravam em parte presos às velhas tradições e práticas antigas. Foi presidido pelo Apóstolo Pedro. Seria o Concílio de Jerusalém, o primeiro deles. Assim foi aceito o batismo de não-judeus. “A salvação é pela fé e pela graça, não pela observância da Lei” (At 15:7-11).

· Início do Monaquismo (séc. IV) à A Cristandade instrumentaliza a Igreja pelo Estado até um determinado ponto. Alguns bispos e os ascetas (eremitas) percebem esse perigo da “mundanização da Igreja”, pois o imperador está “na Igreja e não acima da Igreja” (Santo Ambrósio, bispo de Milão). Eremitas (Latim) / Anacoretas “ir para” (Grego) / Mônacos (Grego) à pessoas solitárias que fugiam do convívio das cidades e aldeias e iam para as margens do deserto. Esses bispos escrevem textos assinalando fronteiras, pois a igreja está no mundo, mas não é o mundo. Ela podia ser protegida pelo Estado, mas não queriam pagar com a sua submissão perante ele. Ela não é poder político. Primeiramente esse movimento é considerado “anárquico”, pois ele se automarginalizou, contudo, foi recuperado pela Igreja e deixou de ficar a margem.

A paz!

** Professor de História,
bacharel e licenciado pela UFRJ,
lecionando atualmente em cursos
pré-vestibulares e preparatórios.
catequista de Crisma/Perseverança.
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