domingo, 19 de dezembro de 2010

Devemos buscar sempre seguir o exemplo de Jesus?

Ser Exemplo Hoje

Se um cristão tem que comunicar a fé, esperança e amor, ardor missionário, vibração e alegria, responsabilidade e dedicação, e tantas outras virtudes, deverá possuí-las antes. O Cristão não nasce; faz-se! Não podemos ser “pescadores de aquário”, como diz Dom Rafael Cifuentes. Entendeu-se que o líder, em suma, é aquele que auxilia o grupo a atingir seus objetivos em objetivos em uma determinada situação. O cristão, dessa forma, precisa ser exemplo perante os outros. Ser Cristão é ser líder, pois é aquele que conhece a verdade e tem a missão de transmiti-la aos outros. Eu preciso ser exemplo (“Sal da terra e luz do mundo”) perante minha família, meu ministério, meu grupo,  minha Igreja sempre, em todo o lugar e a toda a hora!!! O que adianta eu ser uma pessoa na igreja, nos encontros e eventos e outra totalmente diferente com a minha namorada, meu esposo, meus filhos, com meus amigos... Mascarado não dá mais pra viver! Temos que fazer nossas escolhas, sair de cima dos muros da indecisão (Ap 3, 15-16) Essa é a nossa maior vocação!

Mas assim que pensamos isso, vem as perguntas: Como? Por que? ... Se somos cristãos, devemos seguir o exemplo de Jesus. "Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou." (1Jo 2, 6) Se você é uma liderança religiosa,  precisa ser luz e exemplo para o próximo. Precisamso ser castos e Santos!! Deus não quer homens conformados com este mundo (Rm 12, 2); é preciso ir além e não tomar a forma dada por uma vida paganizada. Essa é a única maneira de discernir a vontade de Deus. Todo aquele que assume a Fé em Jesus, deve assumi-la incondicionalmente “Aquele que vive E crê em mim jamais morrerá” (Jo 11, 26)

Não podemos brincar se ser Igreja!!! Estamos em guerra contra um exército aguerrido e extremamente maligno, cujo comandante é um anjo decaído, chamado Satanás. É preciso RENUNCIAR, RESISTIR e Deus irá  RESTAURAR. Você tem vivido os Sacramentos? Participado da Eucaristia? Vivenciado a Confissão??... Amado(a),  Deus é tão fabuloso, que Ele nos deu: 2 olhos (um para contemplá-lo e o outro para o irmão), 2 orelhas (uma para escutar sua voz e outra para ouvir o próximo), 2 braços (um para o louvor e outro para ajudar o irmão), 2 pernas (uma para andar para o Evangelho de Cristo e outra para ir em direção ao outro). Nos temos que olhar para todos com um olhar transformador. Temos que ter desprendimento das coisas mundanas e ter mais segurança em Deus! Tenha certeza que, no “mínimo”, você terá o auxílio de 14 pessoas (Maria, José, e os doze Apóstolos), além dos Anjos e Santos. Com certeza, eles intercederão a Deus por ti e pela sua missão. Este questionamento é muito importante porque vemos que a figueira que não produz frutos é amaldiçoada por Jesus. “Meu justo viverá pela fé, mas se voltar atrás não contará com a minha estima” (Hb 10, 38).

            Para servir a Deus verdadeirmente, é necessário inúmeras virtudes: Humildade, Vida Interior, Ser Instrumento de Deus, ser um homem de Oração, inspirar segurança e confiança, ser laegre, dinâmico, saber escutar, ser discreto... SER SERVO. Mas existem as tentações e os grandes pecados para aqueles que estão a frente de algum ministério. Eis os grandes pecados: VAIDADE, CIÚME, SERVIR PELA METADE, SERVIR SEM AMOR, VOLVAR A VIDA ANTIGA, ORGULHO, AGIR PELA CARNE, FALTA DE COMPROMISSO, NÃO PARTILHAR, e a pior de todas... AQUELA QUE NÃO CONTAMOS A NINGUÉM, QUE NÃO PARTILHAMOS... AQUELA QUE NÃO ADMITIMOS QUE TEMOS... É A MAIS OCULTA E MAIS PERIGOSA DE TODAS!!!

            Não podemos criar um novo catecismo, viver e pregar o nosso próprio Evangelho, anunciar um Cristo light. Depois que JESUS morreu todos os discípulos ficaram com muito medo e viviam trancados. Pedro disse:  “Eu vou pescar e todos os outros disseram: Vamos contigo.” Esta é a primeira atitude que temos quando estamos em uma dificuldade, é voltar a vida velha, mas esta palavra diz que eles passaram a noite inteira e não pegaram nem um peixe e sabe porque???  Porque um dia este Pedro passou de pescador de peixes para ser pescador de homens e o mesmo acontece com todos nós. Um dia Jesus lhe disse algo que você pode até não lembrar de cabeça, mas está cravado em seu coração. Da mesma forma que Jesus conhecia a vocação de Pedro, ELE também conhece a sua. Eis o maior desafio do servo fiel a Deus: "É preciso que ele cresça e eu diminua" (João 3,30). Nós somos instrumentos de salvação de almas! A minha vida de ontem cheia de erros e de pecados não poder ser a mesma de hoje!

            Eis o que assinalou um padre: “Não vou à Igreja porque alguém me obriga... Não rezo porque tenho medo de Deus... Não tenho 'obrigações espirituais'... Ninguém me proíbe ou me condena, minha igreja apenas me orienta, me mostra o caminho, porque... ‘minha fé é expressão de minha liberdade!’ (Jo 6,67)

            Há muitas tarefas a serem realizadas, mas são poucos aqueles que as aceitam, ou melhor, entendem o verdadeiro chamado de Deus. Muitos não abrem espaço em suas vidas para Deus nem para o seu Evangelho, dizem não possuir tempo para tal. Madre Tereza de Calcutá sobre esse assunto costumava dizer: “Ter tempo é uma silenciosa declaração de amor”. Em Jeremias vemos a nossa vocação: Eu te constitui profeta para as nações” (Jr 1, 5). E para chegarmos ao Povo de Deus, precisamos ter maleabilidade, temos que trabalhar uma conscientização cristã, com carinho, dedicação e muito amor. Nós somos os instrumentos onde o Senhor pega a água (nossas qualidades) e a areia (nossos defeitos) e os coloca a serviço do Reino. Não se esqueça disso: Sozinhos, não somos nada; mas juntos, vencemos distâncias!
A paz!

Juberto Santos/RJ

Namoro Cristão - Relacionamento Cristão


            Como sabemos, namoro é tempo de conhecimento mútuo, de revelação um ao outro, de alegria serena e de descoberta do amor. Por isso, é necessário levar os jovens a reflexão neste tempo de namoro para que possam pensar sobre suas escolhas e desejos antes de formarem uma família. Namoro é o período em que o rapaz e a moça procuram conhecer-se em preparação para um compromisso mais sério: o casamento. No matrimônio, homem e mulher doam seus corpos, constituem uma só carne e tornam-se instrumentos de Deus na formação de uma família e na geração de novas vidas. “A sexualidade está ordenada para o amor conjugal entre o homem e a mulher. No casamento a intimidade corporal dos esposos se torna um sinal e um penhor de comunhão espiritual (...)" Catecismo da Igreja Católica - Parágrafo 2360. A sexualidade humana é obra divina. Por isso é um sublime mistério. A sexualidade humana está ordenada à totalidade da pessoa, sendo de importância decisiva para o desenvolvimento equilibrado da personalidade. Desse modo, a sexualidade é muito mais abrangente, pois engloba o físico, o psíquico e o espiritual. (CIC)

            Contudo, antes de doar os corpos é preciso doar as almas. No período do namoro, os jovens devem procurar não o corpo do outro, mas a sua alma. Eles não podem ter relações sexuais, pois o corpo do outro ainda não lhe pertence. Unir-se ao corpo alheio antes do casamento (fornicação) é um pecado contra a justiça, algo como um roubo. “Fugi da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o impuro peca contra o seu próprio corpo.” (1Cor 6, 18) Nosso corpo é templo do Espírito Santo e a profanação desse templo é um sacrilégio! “Não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá. Porque o templo de Deus é sagrado - e isto sois vós.” (1Cor 3, 16-17)

            Todavia, não é apenas a fornicação que é pecado, mas tudo que provoca o desejo de fornicação, como certos abraços e beijos que, são mais do que constituições de afeto e despertam o desejo físico. Aliás, é possível profanar o templo do nosso corpo até por pensamento: “Todo aquele que olha para uma mulher com mau desejo já cometeu adultério com ela em seu coração” (Mt 5, 28). Vale a pena lembrar o que Jesus dizia: “Vigiai e orais para não caíres em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca.” (Mt 26, 41). “Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não me deixarei dominar por coisa alguma.” (1Cor 6, 12).

            O prazer da excitação dos sentidos, além disso, torna-os incapazes de perceber a beleza da alma do outro. O namoro deixa de ser uma ocasião de amar e passa a ser uma ocasião de egoísmo a dois, cada um tentando sugar do outro o máximo de prazer, contudo, só quem quer seguir verdadeiramente a Jesus precisa ter essa conscientização sobre o relacionamento com o outro. Mas como se deve namorar?? Sendo o namoro o encontro de dois templos sagrados que desejam conhecer-se e amar-se interiormente, devem lembrar que vocês são cristãos, logo, precisam agir como tal, precisam ser exemplos aos outros.

E SE O OUTRO NÃO ACEITAR NAMORAR CRISTÃMENTE??

            É preciso renunciar ao namorado! Jesus afirmava claramente: Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim, não é digno de mim. Quem ama seu filho mais que a mim, não é digno de mim. Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim. (Mt 10, 37-38) E Jesus poderia ter acrescentado: AQUELE QUE AMA SEU NAMORADO MAIS DO QUE A MIM, NÃO É DIGNO DE MIM! Para conservar a Graça que Cristo nos conquistou com o preço do seu sangue, devemos renunciar até a própria vida. Mas há um conforto: Se o outro não aceitar namorar se não através de beijos e abraços escandalosos, querer ter relações sexuais antes do casamento ou carícias impróprias, na verdade, ele (a) não ama você, mas deseja apenas o prazer que você pode oferecer. Quer apenas te usar como um copo descartável. Lembre-se: O verdadeiro amor sabe esperar.

É PRECISO SER DIFERENTE DE TODO MUNDO??

            SIM. O verdadeiro cristão deve ser Sal da Terra e Luz do mundo (Mt 13, 33). Na carta de São Paulo a Romanos, vemos claramente como nós devemos ser frente a esse mundo cheio de violências, modismos, drogas, prostituições, poligamias, injustiças e inverdades: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito.” (Rm 12, 2)

            Aquele que procura o prazer encontra o prazer, mas depois vem o vazio, o remorso de consciência e a tristeza. Aquele que se abstém do prazer por amor, encontra a alegria. Os puros de coração são capazes desde já de conhecer as coisas de Deus muito melhor que os outros. A pureza se expressa no olhar. Ao olharmos parar os olhos de uma pessoa pura, vemos algo de Deus em sua alma. A alegria da pureza está acima do prazer carnal assim como o céu está acima da terra. Ser puro não é fácil, mas não é impossível. Amado (a), Castidade é virtude, não radicalismo!! Deus nos capacitou a vencer tal provação! Leia a Palavra Dele: "Não vos sobreveio tentação alguma que ultrapassasse as forças humanas. Deus é fiel: não permitirá que sejais tentados além das vossas forças, mas com a tentação ele vos dará os meios de suportá-la e sairdes dela". (1Cor 10,13)

NAMORO: INÍCIO DO MATRIMÔNIO

            O namoro deve ser visto como um ato de amor, não como diversão, pois você estará desrespeitando um templo de Deus. Atualmente, a sociedade vem usando um termo do mundo que é contra tudo o que Jesus pregou e faz com que seu Sacrifício seja sem nenhum valor. Esse termo é o FICAR. Ele possui uma conotação anti-cristã, pois representa: Desonestidade, Desconfiança, Descompromisso, Superficialidade, Desrespeito contra vida, Não valoriza o verdadeiro amor, Infidelidade, Impureza, Indecisão, Perversidade, Ato de pura atração Física... O relacionamento entre duas pessoas cristãs dever ser sincero, honesto, fraterno, compromissado e, principalmente, santo! “Sereis santos porque Eu sou santo.” (Lv 11, 45). Lembre-se que não basta crer, é preciso viver a fé!! “Meus filhinhos, não amemos com palavras nem com a língua, mas por atos e em verdade.” (1Jo 3, 18) E mais: “E todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá. Crês nisto?” (Jo 11, 26). 

            Nada deve ser feito sem pensar muito. O ditado diz: “A pressa é a inimiga da perfeição” e com o namoro não é diferente. As pessoas precisam observar bem os pretender antes de se aproximar, Analisar como ele (a) se relaciona com os amigos, parentes, se participa da mesma fé que você e que se sinta a vontade com as atividades que você tem ou participa, se possui um ideal de vida, os tipos de locais onde freqüenta, como ele é por dentro. Observar é a principal arma que nós temos para evitar desilusões, sofrimentos, desapontamentos e arrependimentos futuros. Você precisa querer namorar não pelos outros, mas por você mesmo. A felicidade do mal é querer mais do que se tem e querer ser o que não é. Você não precisa de maus conselhos dizendo que você deve namorar esta ou aquela pessoa. O que vale mesmo é o interior e não o exterior. “Sede sóbrios e vigiai. Vosso adversário, o demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar. Resisti-lhe fortes na fé. (1Pd 5, 8)

            O Noivado é um ato mais firme que o namoro, pois ambos têm um pouco mais de certeza do sentimento que sentem um pelo outro e querem ampliar seu compromisso. Ele é um passo mais concreto do futuro que o casal deseja para si. Não há um tempo determinado para o noivado, dependendo de cada casal, contudo, é necessário que esse “degrau” dure um bom tempo de discernimento. O respeito e o modo de namorar devem ser o mesmo! Para o verdadeiro cristão esses três estágios (namoro, noivado e matrimônio) precisam ser percorridos, pois são dons de Deus para a sua vida, são sacramentos vivos para que juntos, vocês possam planejar e estruturar sua futura família, o casal possa caminhar na Graça de Deus.


            Lembre-se que você é exemplo e precisa ser diferente das outras pessoas que não são cristãs. “Aquele que diz conhecê-lo e não guarda os seus mandamentos é mentiroso e a verdade não está nele.” (1Jo 2, 4) “aquele que afirma permanecer nele deve também viver como ele viveu.” (1Jo 2, 6). Se no decorrer desta longa caminhada, você perceber que o outro não está caminhando junto, é o momento de repensar o namoro e talvez até desfazê-lo. É para isso que ele existe!! Não dê ouvidos para que os outros falam ou o que a sociedade vem impondo. Nós estamos no mundo, mas não pertencemos a ele!!! Não se acomode; não se conforme com os erros. Seja firme e terás a felicidade. A sociedade prega que o casal deve ter relações sexuais quando quiserem, contudo, a Bíblia nos diz claramente: “Mas, se não podem guardar a castidade, casem-se. É melhor casar do que abrasar-se.” (1Cor 7, 9)

            No Matrimônio, vemos a completa união do casal. Ele é para toda a vida! “Vós todos considerai o matrimônio com respeito e conservai o leito conjugal imaculado, porque Deus julgará os impuros e os adúlteros.” (Hb 13, 4) Jesus foi muito claro quando afirmou a indissolubilidade do casamento.  “Não separe, pois, o homem o que Deus uniu (...) Ele disse-lhes: Quem repudia sua mulher e se casa com outra, comete adultério contra a primeira. E se a mulher repudia o marido e se casa com outro, comete adultério." (Mt 10, 9-12) Quando lemos a carta de Paulo a Romanos, vemos claramente: “Assim, a mulher casada está sujeita ao marido pela lei enquanto ele vive; mas, se o marido morrer, fica desobrigada da lei que a ligava ao marido. Por isso, enquanto viver o marido, se se tornar mulher de outro homem, será chamada adúltera. Porém, morrendo o marido, fica desligada da lei, de maneira que, sem se tornar adúltera, poderá casar-se com outro homem.” (Rm 7, 2-3)

É BOM SER QUADRADO! EM UM PENHASCO, QUANDO ALGUÉM NOS EMPURRA, O QUADRADO PÁRA, MAS O REDONDO SEGUE E CAI...

Seja Santo!!

O Sacramento da Eucaristia

A Eucaristia é o alimento. Ninguém vive sem se alimentar. Para viver, dependemos não só da comida, mas também do pão da fraternidade, do carinho, da justiça. Nessa experiência de repartir o pão de cada dia, seja o pão de trigo, seja o pão da dor ou da alegria, Deus está presente. Celebrar a Eucaristia é também uma denúncia contra a falta de fraternidade que existe no mundo; porque na Eucaristia comemos do mesmo pão, quando na vida falta pão para tanta gente. Acreditamos e celebramos tudo isso na comunhão. A Eucaristia é Deus mesmo se repartindo como pão, na doação de Jesus.

A santa Eucaristia conclui a iniciação cristã. Os que foram elevados à dignidade do sacerdócio régio pelo Batismo e configurados mais profundamente a Cristo pela Confirmação, estes, por meio da Eucaristia, participam com toda a comunidade do próprio sacrifício do Senhor.
Na última ceia, na noite em que foi entregue, nosso Salvador institui o Sacrifício Eucarístico de seu Corpo e Sangue. Por ele, perpetua pelos séculos, até que volte, o sacrifício da cruz, confiando destarte à Igreja, sua dileta esposa, o memorial de sua morte e ressurreição: sacramento da piedade, sinal da unidade, vínculo da caridade, banquete pascal em que Cristo é recebido como alimento, o espírito é cumulado de graça e nos é dado o penhor da glória futura. Muitos pensam que os Sacramentos são obras eclesiásticas, ou seja, criadas pela Igreja, mas isso não é verdade, todos os Sacramentos são sinais da graça de Deus que são expressos sem sombra de dúvidas na Palavra de Deus. Por exemplo: a presença de Jesus no Pão e no Vinho, é bem explicada nas Escrituras que relatam a última refeição de Cristo com os Apóstolos: A Santa Ceia.
Veja abaixo algumas palavras que Jesus disse aos seus apóstolos:
"Durante a refeição, Jesus tomou o pão e, depois de o benzer, partiu-o e deu-lhe, dizendo: 'Tomai, isto é o meu corpo'. Em seguida, tomou o cálice em suas mãos, deu graças e o apresentou, e todos deles beberam. E disse-lhes: 'Isto é o meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança que será derramado por vós e por todos. Em verdade eu vos digo: já não bebereis do fruto da videira, até aquele dia em que o beberei de novo no Reino de Deus'" (Mc 14, 22-25)
Através das palavras de Cristo, podemos perceber a firmeza de suas palavras. Ele não disse que o Pão simbolizava a sua carne, mas é verdadeiramente a sua carne. Não disse também que o vinho representava o seu sangue, mas é verdadeiramente o seu sangue. Jesus disse também: "Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede" (Jo 6, 35). Quem recebe o Cristo, com a convicção que realmente Jesus está presente na Hóstia Consagrada, tem a benção de estar sempre saciado de graças vindas Dele.
Quando comungamos, nos transformamos em verdadeiros Sacrários, por isso é importante deixar bem limpo o lugar em que Jesus vai habitar. É através da Confissão que limpamos o nosso ser, recebendo a absolvição de nossos pecados. Podemos então concluir que a Eucaristia, que significa "Ação de Graças" é o alimento da alma. Através dele passamos a caminhar com mais força rumo à Salvação. O importante é comungar com a convicção que Jesus é o Sacramento da Eucaristia, que é um grande presente Dele à nós.

Os Sacramentos encerram em si todas as graças que precisamos durante a vida para que a imagem de Cristo seja formado em nós. Nascemos de nossos pais para uma vida de sofrimentos herdada de Adão; o Batismo nos faz renascer, dando-nos uma vida nova, de filhos de Deus, herdeiros do Céu, passando pela morte e ressurreição de Cristo (Rm 6, 1-11). Aos poucos a criança atinge a adolescência e se robustece; na vida espiritual recebe o Sacramento da Crisma que lhe dá pelo dom do Espírito Santo, a maturidade espiritual e a força para viver e testemunhar a fé. A cada dia a vida precisa ser alimentada com o pão, mas ele não impede que a morte aconteça; então, Cristo nos dá, pela Igreja, o Pão do Céu, a Eucaristia, que é remédio e sustento para a caminhada, e que nos garante a vida eterna.
EUCARISTIA:
Matéria - O pão e o vinho consagrados na Santa Missa.
Forma - "Isto é o meu Corpo" - para a consagração do pão; "Este é o cálice do meu sangue, do sangue da nova e eterna aliança, mistério da Fé, que será derramado para vós e para muitos para o perdão dos pecados" -, para a consagração do vinho.
Graça - É a presença do próprio Jesus Cristo na nossa alma, com seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade - é o alimento espiritual.

"Tomou em seguida o pão e depois de ter dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim." (Lc 22,19)
A santa Eucaristia faz parte dos Sacramentos da iniciação cristã. Os que foram elevados à dignidade do sacerdócio régio pelo Batismo, por meio da Eucaristia, participam com toda a comunidade do próprio sacrifício do Senhor.  Na última ceia, na noite em que foi entregue, nosso Salvador institui o Sacrifício Eucarístico de seu Corpo e Sangue. Por ele, perpetua pelos séculos, até que volte, o sacrifício da cruz, confiando portanto à Igreja, sua dileta esposa, o memorial de sua morte e ressurreição: sacramento da piedade, sinal da unidade, vínculo da caridade, banquete pascal em que Cristo é recebido como alimento, o espírito é cumulado de graça e nos é dado o penhor da glória futura.
Muitos pensam que os Sacramentos são obras eclesiásticas, ou seja, criadas pela Igreja, mas isso não é verdade, todos os Sacramentos são sinais da graça de Deus que são expressos sem sombra de dúvidas na Palavra de Deus. Por exemplo: a presença de Jesus no Pão e no Vinho, é bem explicada nas Escrituras que relatam a última refeição de Cristo com os Apóstolos, A Santa Ceia:
"Durante a refeição, Jesus tomou o pão e, depois de o benzer, partiu-o e deu-lhe, dizendo: 'Tomai, isto é o meu corpo'. Em seguida, tomou o cálice em suas mãos, deu graças e o apresentou, e todos eles beberam. E disse-lhes: 'Isto é o meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança que será derramado por vós e por todos. Em verdade eu vos digo: já não bebereis do fruto da videira, até aquele dia em que o beberei de novo no Reino de Deus'" (Mc 14, 22-25).
Através das palavras de Cristo, podemos perceber a firmeza de suas palavras. Ele não disse que o Pão simbolizava a sua carne, mas é verdadeiramente a sua carne. Não disse também que o vinho representava o seu sangue, mas é verdadeiramente o seu sangue.
Jesus disse também: "Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede" (Jo 6, 35). Quem recebe o Cristo, com a convicção que realmente Jesus está presente na Hóstia Consagrada, tem a benção de estar sempre saciado de graças vindas Dele.
Quando comungamos, nos transformamos em verdadeiros Sacrários, por isso é importante deixar bem limpo o lugar em que Jesus vai habitar. É através da Confissão (Sacramento da Penitência) que limpamos o nosso ser, recebendo a absolvição de nossos pecados.
Podemos então concluir que a Eucaristia, que significa "Ação de Graças" é o alimento da alma. Através dele passamos a caminhar com mais força rumo à Salvação. O importante é comungar com a convicção que Jesus é o Sacramento da Eucaristia, que é um grande presente Dele a nós.
Celebrar a Eucaristia é também uma denúncia contra a falta de fraternidade que existe no mundo; porque na Eucaristia comemos do mesmo pão, quando na vida falta pão para tanta gente. Acreditamos e celebramos tudo isso na comunhão. A Eucaristia é Deus mesmo se repartindo como pão, na doação de Jesus.
Você tem vivido os Sacramentos? Participado da Eucaristia? Vivenciado a Confissão??... No século II, Tertuliano diz:
O Corpo é lavado, para que a alma seja purificada; o corpo é ungido, para que a alma seja consagrada; o corpo é assinalado (com o sinal da cruz), para que a alma seja fortificada; o corpo é sombreado (pela imposição das mãos) para que a alma seja iluminada pelo Espírito Santo; o corpo é alimentado com o corpo e o sangue de Cristo para que a alma se nutra de Deus (Dicionário Teológico Espiritual – Verbete: Iniciação Cristã, Paulus).
Fontes diversas!

 

Você sabe rezar o Terço da Misericórdia?

TERÇO DA MISERICÓRDIA

Aprenda a rezar o terço da misericórdia:

Pai-Nosso...
Ave-Maria...
Creio...

Nas contas do Pai-Nosso, reza-se: Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro.

Nas contas das Ave-Marias, reza-se: Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro. (10 vezes)

Ao final do terço, reza-se: Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro (3X)

BREVE HISTÓRICO

Este terço foi ensinado durante uma visão que Irmã Faustina teve em 13 de setembro de 1935:

"Eu vi um anjo, o executor da cólera de Deus... a ponto de atingir a terra... Eu comecei a implorar intensamente a Deus pelo mundo, com palavras que ouvia interiormente. Na medida em que assim rezava, vi que o anjo ficava desamparado, e não mais podia executar a justa punição...”.

No dia seguinte, uma voz interior lhe ensinou essa oração nas contas do rosário.

Mais tarde, Jesus disse a Irmã Faustina:

"Pela recitação desse Terço agrada-me dar tudo que Me pedem. Quando o recitarem os pecadores empedernidos, encherei suas almas de paz, e a hora da morte deles será feliz. Escreve isto para as almas atribuladas: Quando a alma vê e reconhece a gravidade dos seus pecados, quando se desvenda diante dos seus olhos todo o abismo da miséria em que mergulhou, que não desespere, mas se lance com confiança nos braços da minha Misericórdia, como uma criança nos braços da mãe querida. Estas almas têm sobre meu Coração misericordioso um direito de precedência. Dize que nenhuma alma que tenha recorrido a minha Misericórdia se decepcionou nem experimentou vexame..."

"....Quando rezarem este Terço junto aos agonizantes, Eu me colocarei entre o Pai e a alma agonizante, não como justo Juiz, mas como Salvador misericordioso".

SEMPRE ESSE TERÇO É REZADO ÀS 15H TODOS OS DIAS!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

A Importância dos Retiros Espirituais

Sua comunidade tem o costume de realizar retiros? As pastorais têm em seus cronogramas anuais tal atividade? Os catequistas e demais lideranças costumam se fortalecer em alguns dias de afastamento?? Esse artigo trará algumas importantes respostas para suas principais dúvidas.

Retiro significa sair do seu lugar de convívio, afastar-se; deixar suas atividades para buscar uma reflexão... Lembro ainda que a palavra Retiro é mais ampla, pois se refere a todos aqueles que se recolhem para orar, tendo assim um encontro mais profundo com Deus (Mt 6, 5-8). Todas as pastorais deveriam ter, em seu cronograma anual, um retiro espiritual. E também os catequistas deveriam participar te tais atividades, pois precisam também encher “suas talhas” com a Graça de Deus, visando que elas não fiquem secas.

- Eles são mesmo Importantes??

O Retiro é fundamental para fortalecer a fé das pessoas, pois elas deixam suas preocupações diárias para voltar seu pensamento para o Senhor. E nesses dias de refúgio, os jovens e adultos podem perceber a importância de suas famílias, a valorização das amizades, além de todos poderem passar pelo “deserto” entendendo a plenitude da fé. Lembro que o “deserto” não dever ser visto como algo sem vida, estéril, ou duro de caminhar, mas como algo fértil. E essa fertilidade poderá nos transformar e nos renovar na caminhada.

Não podemos esquecer que Jesus, em vários momentos, saía várias vezes para rezar, para meditar:
  • “Venham vocês também para um lugar deserto e descansem um pouco” (Mc 6, 31)
  • “Partiram na barca para um lugar solitário, à parte”.(Mc 6, 32)
  • “Retirou-se para uma região vizinha do deserto, a uma cidade chamada Efraim, e ali se detinha com seus discípulos.” (Jo 11, 54).
  • "Num daqueles dias ele subiu com os seus discípulos a uma barca. Disse ele: Passemos à outra margem do lago. E eles partiram." (Lc 8, 22)
  • “A hora já estava bem avançada quando se achegaram a ele os seus discípulos e disseram: Este lugar é deserto, e já é tarde”. (Mc 6, 35).
  • “Mas ele costumava retirar-se a lugares solitários para orar”.(Lc 5, 16)
Os retiros espirituais, de formação, as vivências ou os chamados acampamentos são muito importantes para aprofundar nossa fé. Os retiros podem ser de metade de um dia, de um dia, de três dias, de uma semana... Depende da sua finalidade e do público-alvo.

 - Como prepará-lo? É muito difícil??

Para a realização dessa atividade, é necessário ter em mente o objetivo do retiro, ver a realidade do grupo e buscar apoio e orientação com o sacerdote de sua comunidade. A equipe de coordenação precisa estar fortalecida e sem problemas internos, pois algo assim pode comprometer seu evento. Eis as principais etapas da organização:
- Pensar o tema do retiro (ponto fundamental que abrangerá as demais partes do evento);
- Projetar o programa (corpo do retiro com as pregações, os momentos de oração, animações, desertos, lembrancinhas, celebração com o padre, as músicas, as dinâmicas, a ornamentação...);
- Pesquisar o melhor local (é necessário pesquisar um local que traga as melhores condições para receber os retirantes e para a realização das atividades pensadas no programa do Retiro).

Além dessas medidas, é necessário lembrar do transporte, da alimentação, lista do que levar, Missa de entrega, autorização dos responsáveis, possíveis gastos, os horários, material de primeiros socorros, mensagens dos amigos e responsáveis. 

É interessante dividir a coordenação em equipes visando dinamizar a organização e também diminuir que cada um fique sobrecarregado. Equipe de finanças, cozinha, música, momentos de oração, formação, intercessão, apoio, dinâmica, ornamentação, dentre outros. Nem sempre nossas coordenações são grandes em números e essas “mini-equipes” ficam representadas por uma ou duas pessoas, todavia, já é uma boa divisão de tarefas.Nas reuniões preparatórias cada equipe apresenta seus avanços e o retiro vai tendo sua estrutura montada. Peça, se possível, a presença do sacerdote em algumas dessas reuniões, visando apresentar o que vem sendo estruturado e pedindo orientações e sugestões.

Cada Retiro é um momento único, mesmo que você repita o tema e as atividades nos ano seguinte. Não se podem prever as suas realizações em cada pessoa, mas tenha certeza que o Espírito Santo irá agir e fará que esse retirante tenha um encontro maior com Deus. Talvez você pense que essa atividade requer muitas atenções, traz inúmeras dificuldades e obstáculos para a sua realização, porém não se esqueça que você não estará sozinho(a)! O sacerdote é o seu maior aliado e ainda você dispõe da sua equipe de coordenação.

Ao iniciar esse grandioso projeto, você irá compreender a importância dos retiros na vida das pessoas; entenderá que será necessária persistência e trabalho árduo para montar toda a sua estrutura; ter toda a calma e paciência para executá-lo junto com sua equipe; achará as respostas para suas principais dúvidas e verá o quão maravilhoso é o seu resultado, pois os retiros são magníficos momentos de forte interiorização e maior sintonia com nosso amado Deus. Lance essa idéia em seu grupo, movimento ou pastoral.

- OLHA A DICA!!!


Devido a falta de literatura sobre o tema, escrevi um livro (Como preparar um Retiro) que orienta todas essas tarefas descritas acima e ainda traz inúmeros exemplos de retiros já realizados para exemplificar toda a teoria explicada no decorrer do mesmo. Fica a sugestão de leitura para que catequistas, agentes de pastoral e sacerdotes possam ter suas dúvidas sanadas para ampliar e aprofundar seus retiros.

Paz e Bem!

- Fonte:  SANTOS, Juberto. “Como preparar um Retiro” - Editora Vozes, 2009.

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 Juberto Santos é Historiador e professor de História, pela UFRJ. Atua como Catequista (Crisma e Perseverança) na Paróquia Nossa Senhora d’Ajuda (Igreja de Santo Antônio), no Rio de Janeiro. É ministro de música e pregador, animador de retiros e vivências. É autor de “Como preparar um Retiro” - Editora Vozes, 2009.

Dinâmica III

Ess dinâmica é interessante. Faça uma folha matriz com duas dessas imagens e faça cópias. E peça para os integrantes, individualmente, tentarem desvendar o que está na imagem (JESUS).

Boa dinâmica!!!

sábado, 2 de outubro de 2010

Carta do Encardido

Uma Carta para um “Cristão”


Eu o vi ontem, quando começou suas tarefas diárias. Você levantou-se sem falar com Deus, o dia todo você sequer fez menção de orar. Fez muitas coisas, mas tempo pra Deus nada. Como eu fiquei feliz! De fato, nem se recordou de agradecer pelo alimento. Você é muito mal-agradecido, e é isso que gosto em você. Também me satisfaz a enorme falsidade que demonstra sempre que se fala sobre seu crescimento cristão, como se para ser de Deus precisasse apenas dizer isso uma vez na vida, e o bom é que você sabe disso, mas esconde isso de você mesmo muito bem... Que perspicácia! O melhor mentiroso é aquele consegue enganar a si mesmo! Parabéns!

Raramente lê a Bíblia, e quando o faz, está muito cansado para isso, não dá importância. É melhor que não leia, mas lendo sem dar valor, já é alguma coisa... Nessa hora eu posso tentar você, lembrando das suas coisas mais importantes pra fazer, atiçando seu cansaço, aumentando tuas preocupações. Como tenho prazer quando você fecha aquela... Palavra de Deus... Bah! Oras muito pouco e freqüentemente ora sem pensar nas palavras que diz. Por qualquer motivo falta ou chega atrasado nas reuniões de oração. Isso mesmo... Pra que falar com Deus? Fale comigo... No Inferno teremos muito que conversar. Ahaha

E o que dizer nas suas queixas em cooperar no evangelismo? Gosto das tuas desculpas em não querer fazer isso ou aquilo. Tudo isso é útil pra mim... Não posso descrever minha alegria que em todo este tempo que estás seguindo teu Deus, não mudastes teu comportamento. Tantos anos se passaram e continuas comportando-se como no início, você pensa que não tem nada pra mudar. Você me encanta.

Recordo-me das piadas sujas que você diz e ri da graça que acha nelas E eu rio, de um filho de Deus que participa disso. A verdade é que ambos passam bem... E as fofocas, que contas dos outros, que dizem ser teus irmãos? Delicio-me com aquilo... Como você ri das fraquezas deles... Eu também... São todos uns fracos e pobres coitados mesmo! Mas você não... Você é como eu. Sem defeitos...

Gosto quando você usa os outros... Você aprende rápido. Tem instinto! Mas a melhor parte é quando depois de conquistar os outros, você começa a usá-los e fazer com que eles façam a sua vontade. Eu faço isso sabia? Deve saber, aliás, você é mestre nisso... Pensa que aprendeu com quem?

Amo quando os seus problemas familiares interferem na sua vida de igreja, quando você se deixa abater por problemas de saúde, de relacionamento, de desentendimento. Isso me deixa felicíssimo! Ah, como amo ver suas pastorais se despedaçando por causa disso! Quando isso acontece, é sinal que você está entendendo os meus ensinamentos! Faço isso, pois odeio quando você faz eventos para esse tal de “Cristo”, logo não posso deixar que isso aconteça, mas quando eu lanço esses problemas familiares, sempre consigo atrapalhar e, às vezes, até faço o evento deixar de acontecer! Eu me amo!!!!

Outro fato que eu fico orgulhoso é quando você tem problemas com o seu padre. Isso me deixa radiante, pois se vocês não caminham juntos, logo logo você desiste e eu ganho mais uns discípulos com os integrantes do seu antigo grupo! Valeu!!

Sou apaixonado pela tua língua felina! Destilas veneno quando falas. Gosto quando você destrói as pessoas com teus comentários. Mas o que mais gosto é de ver o teu prazer quando desferes tuas palavras... Teus olhos brilham! Dou saltos de alegria quando Tu começas a dizer que isso se chama sinceridade... Quando dizes que és verdadeiro! Eu sou apaixonado por quem consegue pegar nomes e sentimentos cristãos e inverter em benefícios próprios! Na verdade és orgulhoso, prepotente, auto-suficiente e impulsivo... Mas dizes ser apenas verdadeiro! E os outros acreditam...

A música vulgar e de duplo sentido que escutas, me encanta. Como sabe quais são os grupos que gosto de escutar? Também desfruto muito quando difamas e se rebela contra o seu Deus, me sinto extremamente feliz...

E quando o vejo dançar esses tipos de movimentos que tanto o fascinam? Como gosto! Certamente quando te divertes de maneira santa, me desilude, mas não há problemas, sempre há outras oportunidades...

Há vezes que me fazes serviços incríveis, quando dá mau exemplos aos filhos e quando permite que percam a inocência, por meio da TV e coisas desse tipo. Amo quando você os manda atender ao telefone dizendo pra eles: "Se for fulano diga que não estou..." São tão perceptivos que logo imitam o que vêem... Vão aprender a mentir rapidinho... E como eu sou o Pai da mentira... Agradeço-te muito. Logo não serão teus filhos, mas MEUS filhos.

Você me agrada muitíssimo, pois são raras às vezes tenho que te tentar, porque sempre cais por tua conta... Você busca os momentos propícios, se expõe a situações perigosas... Seguindo-me assim certamente terás um lugar aqui comigo na minha humilde e aconchegante, residência!

Agora... Se realmente me amas... Faças-me um favorzinho... Não mostre essa carta a ninguém!

Combinado?

Ass: Satanás ou o “Encardido” se preferir!


Obs: Será que ele está com a razão? Será que eu estou me deixando abater? O Senhor Jesus está contigo sempre, e nada nem ninguém poderá te separar Dele! Leia (Jo 16, 33 Rm 12, 2 1 Pd 5, 8-9 Jo 11, 26 Mt 5, 13-14) e creia !!!!

A CAMPANHA DA FRATERNIDADE - CF

                A Campanha da Fraternidade surgiu durante o desenvolvimento do Concílio Vaticano II (1962-1965). A cada ano, desde 1964, a Igreja no Brasil pr opõe a todos os cristãos, a Campanha da Fraternidade (CF).  Essa campanha desenvolveu-se mais intensamente durante a Quaresma, mas aos poucos, seu tema foi sendo refletido e engajado dentro da vida da Igreja durante todo o ano. É sempre um tema bem concreto através do qual, somos convidados a reconsiderar e, sobretudo, nossas atitudes para com o próximo, dando dimensão concreta à nossa conversão pessoal e à de nossas comunidades de Igreja.

                A Quaresma é o período de 40 dias entre a Quarta-feira de cinzas – logo após o Carnaval - e a Semana Santa (que se inicia com o Domingo de Ramos). Durante a Quaresma, a Igreja e todos os cristãos preparam-se para a Páscoa. A Páscoa possui três interpretações: é a antiga festa de pastores para comemorar a primavera; é a festa dos Hebreus, para relembrar sua saída do Egito, no tempo de Moisés; é a festa anual dos Cristãos para celebrar a Ressurreição de Cristo.

                É nesse contexto que inicia a CF, a qual é um projeto que procura animar todas as comunidades num compromisso pastoral concreto que marque a unidade da Evangelização pelo empenho comum em prol da solidariedade e fraternidade que nascem do amor de Cristo. Durante esse período, a liturgia trabalha paralelamente com a Campanha. Os cantos litúrgicos da missa, as preces e outras orações são voltados também para o tema que está sendo trabalhado. A CF atinge, cada ano, um problema determinado e urgente que precisa do esforço de ação pastoral conjunta no país, desafios sociais, econômicos, políticos, culturais e religiosos da realidade brasileira;

                Inicialmente, a igreja buscou rever sua parte interna, tanto que as primeiras campanhas tinham por objetivo principal reaproximar os leigos das atividades comunitárias e pastorais, além de reforçar a vivência na paróquia e na comunidade. Dessa forma, os primeiros temas da Campanha da Fraternidade contemplaram mais a vida interna da Igreja. A partir dos anos de 1970 essa postura muda e a Igreja passa a Igreja preocupa-se com a realidade social da população, denunciando o pecado social e promovendo a justiça.
           
  • Algumas Funções da Campanha da Fraternidade (CF):
• É uma campanha quaresmal, que une em si as exigências da conversão, da oração, do jejum e da doação. Convoca os cristãos a uma maior participação nos sofrimentos de Cristo como possibilidade de auxílio aos pobres
• início na quaresma e ressonância no ano todo (Cf. CNBB, Pastoral da Penitência, Doc. 34, nº. 4.3)
• É um grande instrumento para desenvolver o espírito quaresmal: conversão, renovação interior e ação comunitária em preparação da Páscoa.
• Meio para viver os três elementos fundamentais da espiritualidade quaresmal: Oração – Jejum – esmola
• A CF é especialmente manifestada na evangelização libertadora, clama a renovar a vida da Igreja, a transformar a sociedade e a partir de temas específicos, tratados à luz do Projeto de Deus.
• Busca a compreensão pelo “VER” – “JULGAR” – “AGIR”

  • COLETA NO DOMINGO DE RAMOS
                      No final da Campanha, cada comunidade é chamada a um gesto generoso, cuja destinação não contemplará apenas necessidades dela. Pela sua doação, a comunidade vai ajudar a Igreja desenvolver obras de promoção humana e a sustentar a ação pastoral. Certamente não há Diocese do Brasil que não tenha já recebido ajuda de irmãos e instituições eclesiais de outros países. Numerosas paróquias e comunidades receberam ajuda financeira de entidades católicas do estrangeiro para as mais diversas finalidades: construção de igrejas, de centros comunitários, programas de formação, seminários... Dessa forma, a CF se expressa concretamente pela oferta de doações em dinheiro na Coleta da solidariedade. É um gesto concreto de fraternidade feito em âmbito nacional, em todas as comunidades cristãs, paróquias e dioceses. Na coleta da Campanha, cada comunidade dá conforme pode, com cada uma colaborando de acordo com suas possibilidades. A colaboração deve ser generosa, gratuita, solidária e libertadora. A coleta da Campanha da Fraternidade, grande gesto concreto de fraternidade, deve tornar-se logo meio privilegiado para a auto-sustentação da Igreja no Brasil, garantindo recursos financeiros para ela manter obras sociais, programas de formação de leigos engajados, a infra-estrutura pastoral. A CNBB já recebe razoável recurso desta coleta para preparar a Campanha de cada ano e para as atividades que desenvolve.

  • QUANDO TERMINA A CAMPANHA?
                   Alguns podem pensar que, após a Páscoa, a campanha chega ao fim, todavia, é um grande equívoco. Ela perdura pelo ano inteiro, junto com o Ano Litúrgico, atuando com fervor nas outras atividades pastorais que são desenvolvidas ao longo do ano. Cartazes, desenhos, músicas, texto-base, textos voltados para cada pastoral, vídeos... Várias são as formas que a Campanha da Fraternidade pode ser trabalhada nas comunidades, sendo debatida e refletida pela comunidade.

  • TODOS OS TEMAS E OS LEMAS DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE
CF 1964 – Igreja em Renovação - Lembre-se: você também é Igreja
CF 1965 – Paróquia em Renovação - Faça de sua paróquia uma Comunidade de fé, culto e amor
CF 1966 – Fraternidade - Somos responsáveis uns pelos outros
CF 1967 – Co-responsabilidade - Somos todos iguais, somos todos irmãos
CF 1968 – Doação - Crer com as mãos
CF 1969 – Descoberta - Para o outro, o próximo é você
CF 1970 – Participação - Participar
CF 1971 – Reconciliação - Reconciliar
CF 1972 – Serviço e Vocação - Descubra a felicidade de servir
CF 1973 – Fraternidade e Libertação - O egoísmo escraviza, o amor liberta
CF 1974 – Reconstruir a vida - Onde está teu irmão?
CF 1975 – Fraternidade é Repartir - Repartir o Pão
CF 1976 – Fraternidade e Comunidade - Caminhar juntos
CF 1977 – Fraternidade na Família - Comece em sua casa
CF 1978 – Fraternidade no Mundo do Trabalho - Trabalho e justiça para todos
CF 1979 – Por um mundo mais humano - Preserve o que é de todos
CF 1980 – Fraternidade No mundo das migrações - Para onde vais?
CF 1981 – Saúde e Fraternidade - Saúde para todos
CF 1982 – Educação e Fraternidade - A verdade vos libertará
CF 1983 – Fraternidade e Violência - Fraternidade sim, violência não
CF 1984 – Fraternidade e Vida - Para que todos tenham Vida
CF 1985 – Fraternidade e Fome - Pão para quem tem fome
CF 1986 – Fraternidade e Terra - Terra de Deus, terra de irmãos
CF 1987 – A Fraternidade e o menor - Quem acolhe o menor, a Mim acolhe
CF 1988 – A Fraternidade e o negro - Ouvi o clamor deste povo!
CF 1989 – A Fraternidade e a Comunicação - Comunicação para a verdade e a paz
CF 1990 – A Fraternidade e a Mulher - Mulher e homem: imagem de Deus
CF 1991 – A Fraternidade e o mundo do Trabalho - Solidários na dignidade do trabalho
CF 1992 – Fraternidade e Juventude - Juventude - caminho aberto
CF 1993 – Fraternidade e Moradia - Onde moras?
CF 1994 – Fraternidade e Família – A Família, como vai?
CF 1995 – A Fraternidade e os excluídos - Eras tu, Senhor?
CF 1996 – A Fraternidade e a Política - Justiça e paz se abraçarão!
CF 1997 – A Fraternidade e os encarcerados - Cristo liberta de todas as prisões!
CF 1998 – Fraternidade e Educação - A serviço da vida e da esperança!
CF 1999 – Fraternidade e os Desempregados - Sem trabalho... Por quê?
CF 2000 – Dignidade Humana e Paz - Novo milênio sem exclusões (Ecumênica)
Na celebração do Grande Jubileu da Encarnação a Campanha da Fraternidade foi realizada pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC).
CF 2001 – A Fraternidade e as Drogas  - Vida Sim, Drogas Não!
CF 2002 – Fraternidade e povos Indígenas - Por uma terra sem males
CF 2003 – Fraternidade e as pessoas idosas – Dignidade, Vida e Esperança
CF 2004 – Fraternidade e Água - Dignidade, Vida e Esperança
CF 2005 – Solidariedade e Paz - Felizes os que promovem a Paz
CF 2006 – Fraternidade e pessoas com deficiência - Levanta-te, vem para o meio! (Mc 3,3)
CF 2007 – Fraternidade e Amazônia - Vida e missão neste chão
CF 2008 – Fraternidade e defesa da vida - Escolhe, pois a vida (Dt 30,19b)
CF 2009 – Fraternidade e Segurança Pública - A paz é fruto da justiça
CF 2010 – Economia e Vida – Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro (Mt 6,24)
CF 2011 – Fraternidade e a vida no planeta - A criação geme em dores de parto (Rm 8, 22)

  • Sobre a CF 2010
O tema deste ano foi retirado do Evangelho de São Mateus e, de acordo com o arcebispo, corresponde a uma problemática do momento. Ele defende o uso da economia não apenas como fonte de exploração, mas como meio de diminuir as desigualdades sociais. O dinheiro se transformou num Deus para muita gente. Trabalha-se, vive-se como se ele fosse a finalidade em si. O dinheiro é necessário, como um meio para o sustento, para a vida. Tanto que não vamos levar dessa vida tudo isso que acumulamos que ressalta que não há condenação para a prosperidade e o acúmulo de riqueza. O mais Importante é ter uma mentalidade solidária, que faça com que esta riqueza beneficie a todos. Até o lançamento da próxima campanha, serão realizadas reflexões, debates, palestras, leituras bíblicas, além de iniciativas particulares, comunitárias e eclesiásticas.

Juberto Santos

Dinâmicas - Parte II

Dinâmica do Tapete

Materiais: 1 tapete (pode ser um lençol, toalha ...) que será colocado no chão e espalhado dentro dele, uma cruz (pode ser de madeira, cartolina ...) , uma Bíblia, uma vela acesa (pode ser o Círio Pascal), flores de papel, pequenas pedras, pegadas (podem ser feitas de cartolina), frases bíblicas (digitadas em folhas ou escritas em pedaços de cartolinas),  um aparelho de som (com músicas instrumentais ou de oração) ou uma pessoa tocando violão executando o mesmo tipo de músicas.

Local: poder ser uma sala, um grande espaço, contudo, se possível, com pouca iluminação para sobressair a luz da vela. As pessoas ficarão sentadas em volta do tapete. O número de participantes é indeterminado. Os participantes podem entrar em fila, um de cada vez silenciosamente.

Desenvolvimento: Há vários modos de se aproveitar essa dinâmica.  O coordenador pode encaixá-la em várias situações: Conflitos dentro do grupo, problemas pessoais dos participantes, cura interior, integração...

Dentre elas, podemos ter:

1 - O coordenador orienta a todos que observem bem tudo o que está dentro do tapete e que vão se sentando calmamente. A  música já estará sendo executada. Deixe que eles permaneçam assim por alguns minutos. Após estes primeiro momento, o coordenador diz que cada participante (em ordem ou aleatoriamente) deverá pegar:

            - Pedras (pode ser mais de uma) – São os problemas, tristezas, as barreiras que o aflige na caminhada, podendo comentá-los.
            - Flores (pode ser mais de uma) – São as graças que têm recebido, as alegrias.
            - Passagens bíblicas – se elas falarem algo para o seu coração.
            - Pegadas – o que te move na fé, no caminho  de Deus.

            E assim, o coordenador orientará o grupo, fazendo-os refletirem em seus problemas, nas situações do mundo (casa, trabalho, escola, faculdade, amigos, namoro, fé, igreja, grupo, pais...). Cada participante mostrará suas fraquezas, seus problemas, e o coordenador poderá trabalhá-los se utilizando também de músicas de oração (importante que todos tenham em mãos a letra) para ampliar essa reflexão.

2 – Com o mesmo estilo, só que, ao final, pode ser feito a queima desses problemas dentro de um recipiente. Os participantes, ao final, escreveriam seus problemas em um papel, ele seria aceso no Círio e colocado, posteriormente,  nesse recipiente para ser queimado por completo simbolizando que tais problemas, pecados podem ser superados, que cada um não o quer mais presente em sua vida.

Sacramento da CRISMA

É pelo Sacramento da Crisma que recebemos a maturidade da vida espiritual. Nascidos para a vida da graça pelo Batismo; Ou seja, somos fortalecidos pelo Divino Espírito Santo, que nos torna capazes de defender a nossa Fé, de vencer as tentações, de procurarmos a santidade com todas as forças da alma. Confirmação ou Crisma faz parte dos chamados Sacramentos de Iniciação Cristã (Batismo, Confissão, Eucaristia e Crisma). Ele é o sacramento do Cristão adulto, da Fé amadurecida, esclarecida, corajosa na defesa da justiça evangélica, cuja graça específica é dar vigor espiritual. O Batismo já nos dá o Espírito Santo; a Confirmação dá-o em plenitude. Após o nascimento vem o crescimento, através da formação integral do Cristão. Quem foi crismado se torna valente, revestido com toda a armadura celeste, está apto para a batalha contra os mais fortes inimigos de sua salvação e os vence. Os apóstolos que, segundo a promessa do Senhor, receberam o Espírito Santo no dia de Pentecostes, tinham o poder de completar a obra do Batismo pelo dom do Espírito Santo, como lemos nos Atos dos Apóstolos. Os crismados devem dar testemunho diante do mundo e serem membros vivos da Igreja, procurando servir a todos, à semelhança de Cristo, que não veio para ser servido, mas para servir.

E o curso de Crisma?? Como se dá??? Quanto tempo leva?? Quem pode participar???

O curso da Crisma tem a duração de 12 meses, sendo ministrado uma vez na semana. Em nossa paróquia, existem duas turmas de Crisma: uma na Igreja de Santo Antônio – Tauá (com encontros aos domingos, a partir das 15h) e a outra sendo ministrada na paróquia (com encontros aos domingos, a partir das 08h30min, no Centro Catequético). As turmas seguem um calendário repleto de atividades: Retiro espiritual de três dias, passeios, congressos católicos, dinâmicas, músicas animadas e de oração, doutrina católica, estudo bíblico, debates, feiras bíblicas, cidadania, dentre outras. Não são simples “aulas”, mas encontros profundos e ímpares. Não possui “professores”, mas pessoas que monitoram e ajudam nesse encontro com Deus.

Objetivo inicial do Curso é levar os crismandos a uma confirmação do Sacramento do Batismo. Mas essa Confirmação, nome designado ao Sacramento, se dá através de um processo de conversão, em vista do afastamento de muitos desses crismandos da Igreja. O objetivo do Curso é dar condições ao crismando de conscientemente responder ao chamado de Deus, de levá-lo a um amadurecimento, a um engajamento na Comunidade. Engajamento esse que fará com que o jovem já crismado viva tudo o que apreendeu durante o Curso. Tudo isso acontecerá tendo como base e alicerce a Palavra de Deus. Nela, encontramos o motivo da nossa fé: Jesus Cristo ressuscitado e servimos como equipe, obedientes ao sopro do Espírito Santo. Quando o curso chega ao final, esse crismando não termina sua missão, mas pelo contrário, inicia sua vida ativa na Igreja assumindo sua vocação. "Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou." (1Jo 2, 6). Essa resposta se dá através do conhecimento da História da Salvação, da pessoa de Jesus Cristo, numa transposição para os dias de hoje e para a vida de cada um deles. Essa transposição acontece pela ação do Espírito Santo. Através dos momentos de oração, de animação, das pregações com poder e do pastoreio dos monitores de grupos; além de dinâmicas, cursos, eventos ao longo de todo o Curso vão se dando a conscientização de uma resposta concreta ao chamado de Deus.

O Curso de Crisma é destinado a toda pessoa com 15 anos ou mais, que queira receber os Dons do Espírito Santo e engajar-se na Igreja. Caso a pessoa não seja batizada, ela pode realizar o curso da Crisma normalmente e receberá o sacramento do Batismo ao longo dele. O mesmo acontecerá para as pessoas que ainda não realizaram a Primeira Comunhão. A Crisma é, pois, a renovação do Batismo. Por isto deve ser uma decisão consciente. O Curso destina-se a preparar o futuro crismando para tomar tal decisão.

E você? Já é crismado (a)? Não????? Entre no curso de Crisma de sua comunidade!!

“Eu te constitui profeta para as nações” (Jr 1, 5)

Juberto Santos

Quem são os Profetas?

A Voz dos Profetas

            Os profetas falam a palavra de Deus. Diante das injustiças de seus tempos, os profetas, homens e mulheres, condenaram tudo aquilo que impedia que a justiça e a paz se abraçassem, impossibilitando que o projeto de Deus para sua criação pudesse se realizar. Podemos aqui recordar três profetas, de diferentes épocas. O primeiro, Amós, que viveu no século VIII aC, numa época em que Israel havia se dividido em dois Reinos, um ao Sul, Judá, e outro ao Norte, que conserva o nome de Israel. Amós era um pastor de Judá que exercia sua função profética no Reino do Norte. Em uma época de prosperidade e de muitas injustiças, Amós anunciava que Israel seria punido pelos seus pecados: sua prosperidade era abominável aos olhos de Deus, pois fora construída sobre a dominação e não sobre a fraternidade. Segundo o profeta, Deus despreza os holocaustos e sacrifícios oferecidos em Israel; o que Deus quer é que "o direito corra como água e a justiça como um rio caudaloso" (Am 5,21-27). Aqueles que estavam tranqüilos a comer e a beber sofreriam o exílio por não se preocuparem "com a ruína de José" (Am 6,1-7). Mas o profeta também anunciava que destruição não seria a última palavra de Iahweh. Um dia, a justiça e a fraternidade prevalecerão; Israel junto com toda a criação atingirá o seu destino (Am 9,11-15).

            O profeta que escreveu a segunda parte do livro de Isaías viveu na época do exílio da Babilônia (586-538). Este profeta, chamado de segundo Isaías, falava da grandeza de Deus que criou o céu e a terra e que estava prestes a libertar Israel, em um novo êxodo (Is 40-43,21). Apesar dos pecados antigos de Israel, que havia cansado Deus com suas iniqüidades (Is 43,22-28), Iahweh estava amorosamente disposto a recomeçar tudo de novo. A causa da ruína de Israel foi o abandono de Deus, que se evidenciou, sobretudo na transgressão da justiça de Iahweh (Is 50,1-3). A nova Jerusalém será edificada sobre a justiça e assim conhecerá a prosperidade (Is 54,11-55,13).

            O terceiro  Isaías, que viveu depois do exílio, no VI século AC, continuou a obra de seus antecessores. Apesar da experiência do novo êxodo, Israel estava longe de colocar em prática a experiência da justiça.  Isaías, falava em nome de Deus contra as práticas religiosas que não levam à prática da justiça. Assim falou Deus ao profeta:

"Por acaso não consiste nisto o jejum que escolhi: em romper os grilhões da iniqüidade, em soltar as ataduras do jugo e pôr em liberdade os oprimidos e despedaçar todo o jugo? Não consiste em repartires o teu pão com o faminto, em recolheres em tua casa os pobres desabrigados, em vestires aquele que vês nu e em não te esconderes daquele que é tua carne? Se fizeres isto, a tua luz romperá como a aurora, a cura das tuas feridas se operará rapidamente, a tua justiça irá à tua frente e a glória de Iahweh irá à tua retaguarda" (Is 58,5-8).

Pela boca do profeta, Iahweh promete levar a criação a seu destino último: a comunhão fraternal, um novo céu e uma nova terra, "onde o lobo e o cordeiro pastarão juntos e o leão comerá feno com o boi" (Is 65). Aqueles que reconhecem ser Iahweh o Senhor devem desde já buscar viver no aqui da história o sonho de Deus para toda sua criação (Is 66).

            Deve-se sublinhar que as vozes dos profetas que denunciam tudo o que é contrário ao plano de Deus reafirmam no povo a fé de que Iahweh no fim fará triunfar o Amor e a Verdade, a Justiça e a Paz sobre toda a criação. O Salmo 85 resume esta fé de Israel, proclamando que:

"Amor e Verdade se encontrarão, Justiça e Paz se abraçarão; da terra germinará a Verdade, e a Justiça se inclinará do céu. O próprio Iahweh dará a felicidade, e nossa terra dará seu fruto. A Justiça caminhará à sua frente, e com seus passos traçará um caminho".

Extraído do Texto-Base da Campanha da Fraternidade de 1996
Fraternidade e Política
Justiça e Paz se Abraçaram