terça-feira, 5 de outubro de 2010

A Importância dos Retiros Espirituais

Sua comunidade tem o costume de realizar retiros? As pastorais têm em seus cronogramas anuais tal atividade? Os catequistas e demais lideranças costumam se fortalecer em alguns dias de afastamento?? Esse artigo trará algumas importantes respostas para suas principais dúvidas.

Retiro significa sair do seu lugar de convívio, afastar-se; deixar suas atividades para buscar uma reflexão... Lembro ainda que a palavra Retiro é mais ampla, pois se refere a todos aqueles que se recolhem para orar, tendo assim um encontro mais profundo com Deus (Mt 6, 5-8). Todas as pastorais deveriam ter, em seu cronograma anual, um retiro espiritual. E também os catequistas deveriam participar te tais atividades, pois precisam também encher “suas talhas” com a Graça de Deus, visando que elas não fiquem secas.

- Eles são mesmo Importantes??

O Retiro é fundamental para fortalecer a fé das pessoas, pois elas deixam suas preocupações diárias para voltar seu pensamento para o Senhor. E nesses dias de refúgio, os jovens e adultos podem perceber a importância de suas famílias, a valorização das amizades, além de todos poderem passar pelo “deserto” entendendo a plenitude da fé. Lembro que o “deserto” não dever ser visto como algo sem vida, estéril, ou duro de caminhar, mas como algo fértil. E essa fertilidade poderá nos transformar e nos renovar na caminhada.

Não podemos esquecer que Jesus, em vários momentos, saía várias vezes para rezar, para meditar:
  • “Venham vocês também para um lugar deserto e descansem um pouco” (Mc 6, 31)
  • “Partiram na barca para um lugar solitário, à parte”.(Mc 6, 32)
  • “Retirou-se para uma região vizinha do deserto, a uma cidade chamada Efraim, e ali se detinha com seus discípulos.” (Jo 11, 54).
  • "Num daqueles dias ele subiu com os seus discípulos a uma barca. Disse ele: Passemos à outra margem do lago. E eles partiram." (Lc 8, 22)
  • “A hora já estava bem avançada quando se achegaram a ele os seus discípulos e disseram: Este lugar é deserto, e já é tarde”. (Mc 6, 35).
  • “Mas ele costumava retirar-se a lugares solitários para orar”.(Lc 5, 16)
Os retiros espirituais, de formação, as vivências ou os chamados acampamentos são muito importantes para aprofundar nossa fé. Os retiros podem ser de metade de um dia, de um dia, de três dias, de uma semana... Depende da sua finalidade e do público-alvo.

 - Como prepará-lo? É muito difícil??

Para a realização dessa atividade, é necessário ter em mente o objetivo do retiro, ver a realidade do grupo e buscar apoio e orientação com o sacerdote de sua comunidade. A equipe de coordenação precisa estar fortalecida e sem problemas internos, pois algo assim pode comprometer seu evento. Eis as principais etapas da organização:
- Pensar o tema do retiro (ponto fundamental que abrangerá as demais partes do evento);
- Projetar o programa (corpo do retiro com as pregações, os momentos de oração, animações, desertos, lembrancinhas, celebração com o padre, as músicas, as dinâmicas, a ornamentação...);
- Pesquisar o melhor local (é necessário pesquisar um local que traga as melhores condições para receber os retirantes e para a realização das atividades pensadas no programa do Retiro).

Além dessas medidas, é necessário lembrar do transporte, da alimentação, lista do que levar, Missa de entrega, autorização dos responsáveis, possíveis gastos, os horários, material de primeiros socorros, mensagens dos amigos e responsáveis. 

É interessante dividir a coordenação em equipes visando dinamizar a organização e também diminuir que cada um fique sobrecarregado. Equipe de finanças, cozinha, música, momentos de oração, formação, intercessão, apoio, dinâmica, ornamentação, dentre outros. Nem sempre nossas coordenações são grandes em números e essas “mini-equipes” ficam representadas por uma ou duas pessoas, todavia, já é uma boa divisão de tarefas.Nas reuniões preparatórias cada equipe apresenta seus avanços e o retiro vai tendo sua estrutura montada. Peça, se possível, a presença do sacerdote em algumas dessas reuniões, visando apresentar o que vem sendo estruturado e pedindo orientações e sugestões.

Cada Retiro é um momento único, mesmo que você repita o tema e as atividades nos ano seguinte. Não se podem prever as suas realizações em cada pessoa, mas tenha certeza que o Espírito Santo irá agir e fará que esse retirante tenha um encontro maior com Deus. Talvez você pense que essa atividade requer muitas atenções, traz inúmeras dificuldades e obstáculos para a sua realização, porém não se esqueça que você não estará sozinho(a)! O sacerdote é o seu maior aliado e ainda você dispõe da sua equipe de coordenação.

Ao iniciar esse grandioso projeto, você irá compreender a importância dos retiros na vida das pessoas; entenderá que será necessária persistência e trabalho árduo para montar toda a sua estrutura; ter toda a calma e paciência para executá-lo junto com sua equipe; achará as respostas para suas principais dúvidas e verá o quão maravilhoso é o seu resultado, pois os retiros são magníficos momentos de forte interiorização e maior sintonia com nosso amado Deus. Lance essa idéia em seu grupo, movimento ou pastoral.

- OLHA A DICA!!!


Devido a falta de literatura sobre o tema, escrevi um livro (Como preparar um Retiro) que orienta todas essas tarefas descritas acima e ainda traz inúmeros exemplos de retiros já realizados para exemplificar toda a teoria explicada no decorrer do mesmo. Fica a sugestão de leitura para que catequistas, agentes de pastoral e sacerdotes possam ter suas dúvidas sanadas para ampliar e aprofundar seus retiros.

Paz e Bem!

- Fonte:  SANTOS, Juberto. “Como preparar um Retiro” - Editora Vozes, 2009.

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 Juberto Santos é Historiador e professor de História, pela UFRJ. Atua como Catequista (Crisma e Perseverança) na Paróquia Nossa Senhora d’Ajuda (Igreja de Santo Antônio), no Rio de Janeiro. É ministro de música e pregador, animador de retiros e vivências. É autor de “Como preparar um Retiro” - Editora Vozes, 2009.

Dinâmica III

Ess dinâmica é interessante. Faça uma folha matriz com duas dessas imagens e faça cópias. E peça para os integrantes, individualmente, tentarem desvendar o que está na imagem (JESUS).

Boa dinâmica!!!

sábado, 2 de outubro de 2010

Carta do Encardido

Uma Carta para um “Cristão”


Eu o vi ontem, quando começou suas tarefas diárias. Você levantou-se sem falar com Deus, o dia todo você sequer fez menção de orar. Fez muitas coisas, mas tempo pra Deus nada. Como eu fiquei feliz! De fato, nem se recordou de agradecer pelo alimento. Você é muito mal-agradecido, e é isso que gosto em você. Também me satisfaz a enorme falsidade que demonstra sempre que se fala sobre seu crescimento cristão, como se para ser de Deus precisasse apenas dizer isso uma vez na vida, e o bom é que você sabe disso, mas esconde isso de você mesmo muito bem... Que perspicácia! O melhor mentiroso é aquele consegue enganar a si mesmo! Parabéns!

Raramente lê a Bíblia, e quando o faz, está muito cansado para isso, não dá importância. É melhor que não leia, mas lendo sem dar valor, já é alguma coisa... Nessa hora eu posso tentar você, lembrando das suas coisas mais importantes pra fazer, atiçando seu cansaço, aumentando tuas preocupações. Como tenho prazer quando você fecha aquela... Palavra de Deus... Bah! Oras muito pouco e freqüentemente ora sem pensar nas palavras que diz. Por qualquer motivo falta ou chega atrasado nas reuniões de oração. Isso mesmo... Pra que falar com Deus? Fale comigo... No Inferno teremos muito que conversar. Ahaha

E o que dizer nas suas queixas em cooperar no evangelismo? Gosto das tuas desculpas em não querer fazer isso ou aquilo. Tudo isso é útil pra mim... Não posso descrever minha alegria que em todo este tempo que estás seguindo teu Deus, não mudastes teu comportamento. Tantos anos se passaram e continuas comportando-se como no início, você pensa que não tem nada pra mudar. Você me encanta.

Recordo-me das piadas sujas que você diz e ri da graça que acha nelas E eu rio, de um filho de Deus que participa disso. A verdade é que ambos passam bem... E as fofocas, que contas dos outros, que dizem ser teus irmãos? Delicio-me com aquilo... Como você ri das fraquezas deles... Eu também... São todos uns fracos e pobres coitados mesmo! Mas você não... Você é como eu. Sem defeitos...

Gosto quando você usa os outros... Você aprende rápido. Tem instinto! Mas a melhor parte é quando depois de conquistar os outros, você começa a usá-los e fazer com que eles façam a sua vontade. Eu faço isso sabia? Deve saber, aliás, você é mestre nisso... Pensa que aprendeu com quem?

Amo quando os seus problemas familiares interferem na sua vida de igreja, quando você se deixa abater por problemas de saúde, de relacionamento, de desentendimento. Isso me deixa felicíssimo! Ah, como amo ver suas pastorais se despedaçando por causa disso! Quando isso acontece, é sinal que você está entendendo os meus ensinamentos! Faço isso, pois odeio quando você faz eventos para esse tal de “Cristo”, logo não posso deixar que isso aconteça, mas quando eu lanço esses problemas familiares, sempre consigo atrapalhar e, às vezes, até faço o evento deixar de acontecer! Eu me amo!!!!

Outro fato que eu fico orgulhoso é quando você tem problemas com o seu padre. Isso me deixa radiante, pois se vocês não caminham juntos, logo logo você desiste e eu ganho mais uns discípulos com os integrantes do seu antigo grupo! Valeu!!

Sou apaixonado pela tua língua felina! Destilas veneno quando falas. Gosto quando você destrói as pessoas com teus comentários. Mas o que mais gosto é de ver o teu prazer quando desferes tuas palavras... Teus olhos brilham! Dou saltos de alegria quando Tu começas a dizer que isso se chama sinceridade... Quando dizes que és verdadeiro! Eu sou apaixonado por quem consegue pegar nomes e sentimentos cristãos e inverter em benefícios próprios! Na verdade és orgulhoso, prepotente, auto-suficiente e impulsivo... Mas dizes ser apenas verdadeiro! E os outros acreditam...

A música vulgar e de duplo sentido que escutas, me encanta. Como sabe quais são os grupos que gosto de escutar? Também desfruto muito quando difamas e se rebela contra o seu Deus, me sinto extremamente feliz...

E quando o vejo dançar esses tipos de movimentos que tanto o fascinam? Como gosto! Certamente quando te divertes de maneira santa, me desilude, mas não há problemas, sempre há outras oportunidades...

Há vezes que me fazes serviços incríveis, quando dá mau exemplos aos filhos e quando permite que percam a inocência, por meio da TV e coisas desse tipo. Amo quando você os manda atender ao telefone dizendo pra eles: "Se for fulano diga que não estou..." São tão perceptivos que logo imitam o que vêem... Vão aprender a mentir rapidinho... E como eu sou o Pai da mentira... Agradeço-te muito. Logo não serão teus filhos, mas MEUS filhos.

Você me agrada muitíssimo, pois são raras às vezes tenho que te tentar, porque sempre cais por tua conta... Você busca os momentos propícios, se expõe a situações perigosas... Seguindo-me assim certamente terás um lugar aqui comigo na minha humilde e aconchegante, residência!

Agora... Se realmente me amas... Faças-me um favorzinho... Não mostre essa carta a ninguém!

Combinado?

Ass: Satanás ou o “Encardido” se preferir!


Obs: Será que ele está com a razão? Será que eu estou me deixando abater? O Senhor Jesus está contigo sempre, e nada nem ninguém poderá te separar Dele! Leia (Jo 16, 33 Rm 12, 2 1 Pd 5, 8-9 Jo 11, 26 Mt 5, 13-14) e creia !!!!

A CAMPANHA DA FRATERNIDADE - CF

                A Campanha da Fraternidade surgiu durante o desenvolvimento do Concílio Vaticano II (1962-1965). A cada ano, desde 1964, a Igreja no Brasil pr opõe a todos os cristãos, a Campanha da Fraternidade (CF).  Essa campanha desenvolveu-se mais intensamente durante a Quaresma, mas aos poucos, seu tema foi sendo refletido e engajado dentro da vida da Igreja durante todo o ano. É sempre um tema bem concreto através do qual, somos convidados a reconsiderar e, sobretudo, nossas atitudes para com o próximo, dando dimensão concreta à nossa conversão pessoal e à de nossas comunidades de Igreja.

                A Quaresma é o período de 40 dias entre a Quarta-feira de cinzas – logo após o Carnaval - e a Semana Santa (que se inicia com o Domingo de Ramos). Durante a Quaresma, a Igreja e todos os cristãos preparam-se para a Páscoa. A Páscoa possui três interpretações: é a antiga festa de pastores para comemorar a primavera; é a festa dos Hebreus, para relembrar sua saída do Egito, no tempo de Moisés; é a festa anual dos Cristãos para celebrar a Ressurreição de Cristo.

                É nesse contexto que inicia a CF, a qual é um projeto que procura animar todas as comunidades num compromisso pastoral concreto que marque a unidade da Evangelização pelo empenho comum em prol da solidariedade e fraternidade que nascem do amor de Cristo. Durante esse período, a liturgia trabalha paralelamente com a Campanha. Os cantos litúrgicos da missa, as preces e outras orações são voltados também para o tema que está sendo trabalhado. A CF atinge, cada ano, um problema determinado e urgente que precisa do esforço de ação pastoral conjunta no país, desafios sociais, econômicos, políticos, culturais e religiosos da realidade brasileira;

                Inicialmente, a igreja buscou rever sua parte interna, tanto que as primeiras campanhas tinham por objetivo principal reaproximar os leigos das atividades comunitárias e pastorais, além de reforçar a vivência na paróquia e na comunidade. Dessa forma, os primeiros temas da Campanha da Fraternidade contemplaram mais a vida interna da Igreja. A partir dos anos de 1970 essa postura muda e a Igreja passa a Igreja preocupa-se com a realidade social da população, denunciando o pecado social e promovendo a justiça.
           
  • Algumas Funções da Campanha da Fraternidade (CF):
• É uma campanha quaresmal, que une em si as exigências da conversão, da oração, do jejum e da doação. Convoca os cristãos a uma maior participação nos sofrimentos de Cristo como possibilidade de auxílio aos pobres
• início na quaresma e ressonância no ano todo (Cf. CNBB, Pastoral da Penitência, Doc. 34, nº. 4.3)
• É um grande instrumento para desenvolver o espírito quaresmal: conversão, renovação interior e ação comunitária em preparação da Páscoa.
• Meio para viver os três elementos fundamentais da espiritualidade quaresmal: Oração – Jejum – esmola
• A CF é especialmente manifestada na evangelização libertadora, clama a renovar a vida da Igreja, a transformar a sociedade e a partir de temas específicos, tratados à luz do Projeto de Deus.
• Busca a compreensão pelo “VER” – “JULGAR” – “AGIR”

  • COLETA NO DOMINGO DE RAMOS
                      No final da Campanha, cada comunidade é chamada a um gesto generoso, cuja destinação não contemplará apenas necessidades dela. Pela sua doação, a comunidade vai ajudar a Igreja desenvolver obras de promoção humana e a sustentar a ação pastoral. Certamente não há Diocese do Brasil que não tenha já recebido ajuda de irmãos e instituições eclesiais de outros países. Numerosas paróquias e comunidades receberam ajuda financeira de entidades católicas do estrangeiro para as mais diversas finalidades: construção de igrejas, de centros comunitários, programas de formação, seminários... Dessa forma, a CF se expressa concretamente pela oferta de doações em dinheiro na Coleta da solidariedade. É um gesto concreto de fraternidade feito em âmbito nacional, em todas as comunidades cristãs, paróquias e dioceses. Na coleta da Campanha, cada comunidade dá conforme pode, com cada uma colaborando de acordo com suas possibilidades. A colaboração deve ser generosa, gratuita, solidária e libertadora. A coleta da Campanha da Fraternidade, grande gesto concreto de fraternidade, deve tornar-se logo meio privilegiado para a auto-sustentação da Igreja no Brasil, garantindo recursos financeiros para ela manter obras sociais, programas de formação de leigos engajados, a infra-estrutura pastoral. A CNBB já recebe razoável recurso desta coleta para preparar a Campanha de cada ano e para as atividades que desenvolve.

  • QUANDO TERMINA A CAMPANHA?
                   Alguns podem pensar que, após a Páscoa, a campanha chega ao fim, todavia, é um grande equívoco. Ela perdura pelo ano inteiro, junto com o Ano Litúrgico, atuando com fervor nas outras atividades pastorais que são desenvolvidas ao longo do ano. Cartazes, desenhos, músicas, texto-base, textos voltados para cada pastoral, vídeos... Várias são as formas que a Campanha da Fraternidade pode ser trabalhada nas comunidades, sendo debatida e refletida pela comunidade.

  • TODOS OS TEMAS E OS LEMAS DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE
CF 1964 – Igreja em Renovação - Lembre-se: você também é Igreja
CF 1965 – Paróquia em Renovação - Faça de sua paróquia uma Comunidade de fé, culto e amor
CF 1966 – Fraternidade - Somos responsáveis uns pelos outros
CF 1967 – Co-responsabilidade - Somos todos iguais, somos todos irmãos
CF 1968 – Doação - Crer com as mãos
CF 1969 – Descoberta - Para o outro, o próximo é você
CF 1970 – Participação - Participar
CF 1971 – Reconciliação - Reconciliar
CF 1972 – Serviço e Vocação - Descubra a felicidade de servir
CF 1973 – Fraternidade e Libertação - O egoísmo escraviza, o amor liberta
CF 1974 – Reconstruir a vida - Onde está teu irmão?
CF 1975 – Fraternidade é Repartir - Repartir o Pão
CF 1976 – Fraternidade e Comunidade - Caminhar juntos
CF 1977 – Fraternidade na Família - Comece em sua casa
CF 1978 – Fraternidade no Mundo do Trabalho - Trabalho e justiça para todos
CF 1979 – Por um mundo mais humano - Preserve o que é de todos
CF 1980 – Fraternidade No mundo das migrações - Para onde vais?
CF 1981 – Saúde e Fraternidade - Saúde para todos
CF 1982 – Educação e Fraternidade - A verdade vos libertará
CF 1983 – Fraternidade e Violência - Fraternidade sim, violência não
CF 1984 – Fraternidade e Vida - Para que todos tenham Vida
CF 1985 – Fraternidade e Fome - Pão para quem tem fome
CF 1986 – Fraternidade e Terra - Terra de Deus, terra de irmãos
CF 1987 – A Fraternidade e o menor - Quem acolhe o menor, a Mim acolhe
CF 1988 – A Fraternidade e o negro - Ouvi o clamor deste povo!
CF 1989 – A Fraternidade e a Comunicação - Comunicação para a verdade e a paz
CF 1990 – A Fraternidade e a Mulher - Mulher e homem: imagem de Deus
CF 1991 – A Fraternidade e o mundo do Trabalho - Solidários na dignidade do trabalho
CF 1992 – Fraternidade e Juventude - Juventude - caminho aberto
CF 1993 – Fraternidade e Moradia - Onde moras?
CF 1994 – Fraternidade e Família – A Família, como vai?
CF 1995 – A Fraternidade e os excluídos - Eras tu, Senhor?
CF 1996 – A Fraternidade e a Política - Justiça e paz se abraçarão!
CF 1997 – A Fraternidade e os encarcerados - Cristo liberta de todas as prisões!
CF 1998 – Fraternidade e Educação - A serviço da vida e da esperança!
CF 1999 – Fraternidade e os Desempregados - Sem trabalho... Por quê?
CF 2000 – Dignidade Humana e Paz - Novo milênio sem exclusões (Ecumênica)
Na celebração do Grande Jubileu da Encarnação a Campanha da Fraternidade foi realizada pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC).
CF 2001 – A Fraternidade e as Drogas  - Vida Sim, Drogas Não!
CF 2002 – Fraternidade e povos Indígenas - Por uma terra sem males
CF 2003 – Fraternidade e as pessoas idosas – Dignidade, Vida e Esperança
CF 2004 – Fraternidade e Água - Dignidade, Vida e Esperança
CF 2005 – Solidariedade e Paz - Felizes os que promovem a Paz
CF 2006 – Fraternidade e pessoas com deficiência - Levanta-te, vem para o meio! (Mc 3,3)
CF 2007 – Fraternidade e Amazônia - Vida e missão neste chão
CF 2008 – Fraternidade e defesa da vida - Escolhe, pois a vida (Dt 30,19b)
CF 2009 – Fraternidade e Segurança Pública - A paz é fruto da justiça
CF 2010 – Economia e Vida – Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro (Mt 6,24)
CF 2011 – Fraternidade e a vida no planeta - A criação geme em dores de parto (Rm 8, 22)

  • Sobre a CF 2010
O tema deste ano foi retirado do Evangelho de São Mateus e, de acordo com o arcebispo, corresponde a uma problemática do momento. Ele defende o uso da economia não apenas como fonte de exploração, mas como meio de diminuir as desigualdades sociais. O dinheiro se transformou num Deus para muita gente. Trabalha-se, vive-se como se ele fosse a finalidade em si. O dinheiro é necessário, como um meio para o sustento, para a vida. Tanto que não vamos levar dessa vida tudo isso que acumulamos que ressalta que não há condenação para a prosperidade e o acúmulo de riqueza. O mais Importante é ter uma mentalidade solidária, que faça com que esta riqueza beneficie a todos. Até o lançamento da próxima campanha, serão realizadas reflexões, debates, palestras, leituras bíblicas, além de iniciativas particulares, comunitárias e eclesiásticas.

Juberto Santos

Dinâmicas - Parte II

Dinâmica do Tapete

Materiais: 1 tapete (pode ser um lençol, toalha ...) que será colocado no chão e espalhado dentro dele, uma cruz (pode ser de madeira, cartolina ...) , uma Bíblia, uma vela acesa (pode ser o Círio Pascal), flores de papel, pequenas pedras, pegadas (podem ser feitas de cartolina), frases bíblicas (digitadas em folhas ou escritas em pedaços de cartolinas),  um aparelho de som (com músicas instrumentais ou de oração) ou uma pessoa tocando violão executando o mesmo tipo de músicas.

Local: poder ser uma sala, um grande espaço, contudo, se possível, com pouca iluminação para sobressair a luz da vela. As pessoas ficarão sentadas em volta do tapete. O número de participantes é indeterminado. Os participantes podem entrar em fila, um de cada vez silenciosamente.

Desenvolvimento: Há vários modos de se aproveitar essa dinâmica.  O coordenador pode encaixá-la em várias situações: Conflitos dentro do grupo, problemas pessoais dos participantes, cura interior, integração...

Dentre elas, podemos ter:

1 - O coordenador orienta a todos que observem bem tudo o que está dentro do tapete e que vão se sentando calmamente. A  música já estará sendo executada. Deixe que eles permaneçam assim por alguns minutos. Após estes primeiro momento, o coordenador diz que cada participante (em ordem ou aleatoriamente) deverá pegar:

            - Pedras (pode ser mais de uma) – São os problemas, tristezas, as barreiras que o aflige na caminhada, podendo comentá-los.
            - Flores (pode ser mais de uma) – São as graças que têm recebido, as alegrias.
            - Passagens bíblicas – se elas falarem algo para o seu coração.
            - Pegadas – o que te move na fé, no caminho  de Deus.

            E assim, o coordenador orientará o grupo, fazendo-os refletirem em seus problemas, nas situações do mundo (casa, trabalho, escola, faculdade, amigos, namoro, fé, igreja, grupo, pais...). Cada participante mostrará suas fraquezas, seus problemas, e o coordenador poderá trabalhá-los se utilizando também de músicas de oração (importante que todos tenham em mãos a letra) para ampliar essa reflexão.

2 – Com o mesmo estilo, só que, ao final, pode ser feito a queima desses problemas dentro de um recipiente. Os participantes, ao final, escreveriam seus problemas em um papel, ele seria aceso no Círio e colocado, posteriormente,  nesse recipiente para ser queimado por completo simbolizando que tais problemas, pecados podem ser superados, que cada um não o quer mais presente em sua vida.

Sacramento da CRISMA

É pelo Sacramento da Crisma que recebemos a maturidade da vida espiritual. Nascidos para a vida da graça pelo Batismo; Ou seja, somos fortalecidos pelo Divino Espírito Santo, que nos torna capazes de defender a nossa Fé, de vencer as tentações, de procurarmos a santidade com todas as forças da alma. Confirmação ou Crisma faz parte dos chamados Sacramentos de Iniciação Cristã (Batismo, Confissão, Eucaristia e Crisma). Ele é o sacramento do Cristão adulto, da Fé amadurecida, esclarecida, corajosa na defesa da justiça evangélica, cuja graça específica é dar vigor espiritual. O Batismo já nos dá o Espírito Santo; a Confirmação dá-o em plenitude. Após o nascimento vem o crescimento, através da formação integral do Cristão. Quem foi crismado se torna valente, revestido com toda a armadura celeste, está apto para a batalha contra os mais fortes inimigos de sua salvação e os vence. Os apóstolos que, segundo a promessa do Senhor, receberam o Espírito Santo no dia de Pentecostes, tinham o poder de completar a obra do Batismo pelo dom do Espírito Santo, como lemos nos Atos dos Apóstolos. Os crismados devem dar testemunho diante do mundo e serem membros vivos da Igreja, procurando servir a todos, à semelhança de Cristo, que não veio para ser servido, mas para servir.

E o curso de Crisma?? Como se dá??? Quanto tempo leva?? Quem pode participar???

O curso da Crisma tem a duração de 12 meses, sendo ministrado uma vez na semana. Em nossa paróquia, existem duas turmas de Crisma: uma na Igreja de Santo Antônio – Tauá (com encontros aos domingos, a partir das 15h) e a outra sendo ministrada na paróquia (com encontros aos domingos, a partir das 08h30min, no Centro Catequético). As turmas seguem um calendário repleto de atividades: Retiro espiritual de três dias, passeios, congressos católicos, dinâmicas, músicas animadas e de oração, doutrina católica, estudo bíblico, debates, feiras bíblicas, cidadania, dentre outras. Não são simples “aulas”, mas encontros profundos e ímpares. Não possui “professores”, mas pessoas que monitoram e ajudam nesse encontro com Deus.

Objetivo inicial do Curso é levar os crismandos a uma confirmação do Sacramento do Batismo. Mas essa Confirmação, nome designado ao Sacramento, se dá através de um processo de conversão, em vista do afastamento de muitos desses crismandos da Igreja. O objetivo do Curso é dar condições ao crismando de conscientemente responder ao chamado de Deus, de levá-lo a um amadurecimento, a um engajamento na Comunidade. Engajamento esse que fará com que o jovem já crismado viva tudo o que apreendeu durante o Curso. Tudo isso acontecerá tendo como base e alicerce a Palavra de Deus. Nela, encontramos o motivo da nossa fé: Jesus Cristo ressuscitado e servimos como equipe, obedientes ao sopro do Espírito Santo. Quando o curso chega ao final, esse crismando não termina sua missão, mas pelo contrário, inicia sua vida ativa na Igreja assumindo sua vocação. "Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou." (1Jo 2, 6). Essa resposta se dá através do conhecimento da História da Salvação, da pessoa de Jesus Cristo, numa transposição para os dias de hoje e para a vida de cada um deles. Essa transposição acontece pela ação do Espírito Santo. Através dos momentos de oração, de animação, das pregações com poder e do pastoreio dos monitores de grupos; além de dinâmicas, cursos, eventos ao longo de todo o Curso vão se dando a conscientização de uma resposta concreta ao chamado de Deus.

O Curso de Crisma é destinado a toda pessoa com 15 anos ou mais, que queira receber os Dons do Espírito Santo e engajar-se na Igreja. Caso a pessoa não seja batizada, ela pode realizar o curso da Crisma normalmente e receberá o sacramento do Batismo ao longo dele. O mesmo acontecerá para as pessoas que ainda não realizaram a Primeira Comunhão. A Crisma é, pois, a renovação do Batismo. Por isto deve ser uma decisão consciente. O Curso destina-se a preparar o futuro crismando para tomar tal decisão.

E você? Já é crismado (a)? Não????? Entre no curso de Crisma de sua comunidade!!

“Eu te constitui profeta para as nações” (Jr 1, 5)

Juberto Santos

Quem são os Profetas?

A Voz dos Profetas

            Os profetas falam a palavra de Deus. Diante das injustiças de seus tempos, os profetas, homens e mulheres, condenaram tudo aquilo que impedia que a justiça e a paz se abraçassem, impossibilitando que o projeto de Deus para sua criação pudesse se realizar. Podemos aqui recordar três profetas, de diferentes épocas. O primeiro, Amós, que viveu no século VIII aC, numa época em que Israel havia se dividido em dois Reinos, um ao Sul, Judá, e outro ao Norte, que conserva o nome de Israel. Amós era um pastor de Judá que exercia sua função profética no Reino do Norte. Em uma época de prosperidade e de muitas injustiças, Amós anunciava que Israel seria punido pelos seus pecados: sua prosperidade era abominável aos olhos de Deus, pois fora construída sobre a dominação e não sobre a fraternidade. Segundo o profeta, Deus despreza os holocaustos e sacrifícios oferecidos em Israel; o que Deus quer é que "o direito corra como água e a justiça como um rio caudaloso" (Am 5,21-27). Aqueles que estavam tranqüilos a comer e a beber sofreriam o exílio por não se preocuparem "com a ruína de José" (Am 6,1-7). Mas o profeta também anunciava que destruição não seria a última palavra de Iahweh. Um dia, a justiça e a fraternidade prevalecerão; Israel junto com toda a criação atingirá o seu destino (Am 9,11-15).

            O profeta que escreveu a segunda parte do livro de Isaías viveu na época do exílio da Babilônia (586-538). Este profeta, chamado de segundo Isaías, falava da grandeza de Deus que criou o céu e a terra e que estava prestes a libertar Israel, em um novo êxodo (Is 40-43,21). Apesar dos pecados antigos de Israel, que havia cansado Deus com suas iniqüidades (Is 43,22-28), Iahweh estava amorosamente disposto a recomeçar tudo de novo. A causa da ruína de Israel foi o abandono de Deus, que se evidenciou, sobretudo na transgressão da justiça de Iahweh (Is 50,1-3). A nova Jerusalém será edificada sobre a justiça e assim conhecerá a prosperidade (Is 54,11-55,13).

            O terceiro  Isaías, que viveu depois do exílio, no VI século AC, continuou a obra de seus antecessores. Apesar da experiência do novo êxodo, Israel estava longe de colocar em prática a experiência da justiça.  Isaías, falava em nome de Deus contra as práticas religiosas que não levam à prática da justiça. Assim falou Deus ao profeta:

"Por acaso não consiste nisto o jejum que escolhi: em romper os grilhões da iniqüidade, em soltar as ataduras do jugo e pôr em liberdade os oprimidos e despedaçar todo o jugo? Não consiste em repartires o teu pão com o faminto, em recolheres em tua casa os pobres desabrigados, em vestires aquele que vês nu e em não te esconderes daquele que é tua carne? Se fizeres isto, a tua luz romperá como a aurora, a cura das tuas feridas se operará rapidamente, a tua justiça irá à tua frente e a glória de Iahweh irá à tua retaguarda" (Is 58,5-8).

Pela boca do profeta, Iahweh promete levar a criação a seu destino último: a comunhão fraternal, um novo céu e uma nova terra, "onde o lobo e o cordeiro pastarão juntos e o leão comerá feno com o boi" (Is 65). Aqueles que reconhecem ser Iahweh o Senhor devem desde já buscar viver no aqui da história o sonho de Deus para toda sua criação (Is 66).

            Deve-se sublinhar que as vozes dos profetas que denunciam tudo o que é contrário ao plano de Deus reafirmam no povo a fé de que Iahweh no fim fará triunfar o Amor e a Verdade, a Justiça e a Paz sobre toda a criação. O Salmo 85 resume esta fé de Israel, proclamando que:

"Amor e Verdade se encontrarão, Justiça e Paz se abraçarão; da terra germinará a Verdade, e a Justiça se inclinará do céu. O próprio Iahweh dará a felicidade, e nossa terra dará seu fruto. A Justiça caminhará à sua frente, e com seus passos traçará um caminho".

Extraído do Texto-Base da Campanha da Fraternidade de 1996
Fraternidade e Política
Justiça e Paz se Abraçaram

Dinâmicas - Parte I

DINÂMICA DO TUBARÃO


Material: Um local espaçoso.

Como Fazer:

1- O animador explica a dinâmica: imaginem que agora estamos dentro de um navio, e neste navio existem apenas botes salva-vidas para um determinado número de pessoas, quando for dita a frase "Tá afundando", os participantes devem fazer grupos referentes ao número que comporta cada bote, e quem ficar fora do grupo será "devorado" pelo tubarão (deve ser escolhida uma pessoa com antecedência).

2- O número de pessoas no bote deve ser diminuído ou aumentado, dependendo do número de pessoas.

Conclusão: Responde-se às seguintes perguntas:

1) Quem são os tubarões nos dias de hoje?
2) Quem é o barco?

3) Quem são os botes?
4) Alguém teve a coragem de dar a vida pelo irmão?



MEUS SENTIMENTOS


Objetivo: Apresentação e entrosamento

Material: Papel e lápis de cor

Como Fazer:

a) Cada um deve retratar num desenho os sentimentos, as perspectivas que têm.
b) Dar um tempo para este trabalho individual que deve ser feito em silêncio, sem nenhuma comunicação.
c) Num segundo momento as pessoas se reúnem em subgrupos e se apresentam dizendo o nome, de onde vem, mostrando o seu desenho explicado-o.
d) O grupo escolhe um dos desenhos para ser o seu símbolo apresentando-o e justificando.
e) Pode-se também fazer um grupão onde cada um apresenta mostrando e comentando o seu desenho.

Palavra: Fl. 1,3-11 e Salmos 6

MARCHA OU PONTO
Objetivo: Oração, pedido de perdão, preces, revisão de vida...
Material: Uma folha branca com um ponto escuro ou mancha, bem no centro da folha.

Como Fazer:

a) Mostrar ao grupo a folha com o ponto ou mancha no centro.
b) Depois de um minuto de observação silenciosa, pedir que se expressem descrevendo o que viram.
c) Provavelmente a maioria se deterá no ponto escuro. Pedir, então, que tirem conclusões práticas.

Exemplo: Em geral, nos apresentamos nos aspectos negativos dos acontecimentos, das pessoas, esquecendo-nos do seu lado luminoso que, quase sempre, é maior.

Palavra: 1Cor 3,1-4 e Salmos 51


AS FERRAMENTAS


Objetivo: Oração, revisão de vida, Apresentação e integração

Material: Um papel ou pedaço de cartolina com o nome de uma ferramenta escrita nele (martelo, prego, parafuso, serrote, emprumadeira, chave de fenda, pincel, porca, metro...)

Como Fazer: Será distribuído um papel para cada participante. Eles refletirão por alguns minutos. Após esse primeiro momento, o coordenador explicará que cada um terá que se apresentar e dizer qual ferramenta tirou e explicar um pouco como se pode qualificar uma pessoa sendo tal ferramenta, no caso, ele próprio. Se ele se vê daquela forma (dentro e fora da Igreja). O corrdenador pode auxiliar cada um sobre a ferramenta que retirou.

Exemplo: Uma pessoa retirou o “Parafuso”. Ele diz: “– Meu nome é Juberto, tenho 23 anos ..., e a ferramenta que eu retirei foi o parafuso. Ás vezes, vejo que eu dou muitas voltas para chegar aos meus objetivos, que preciso de ajuda assim como o parafuso precisa da chave de fenda...

Conclusão: Todos nós, mesmo sendo diferentes, somos fundamentais para a Evangelização, para Deus. Cada ferramenta possui seus defeitos e qualidades, mas apenas, juntas, conseguem criar cadeiras, mesas, portas. Para Deus também, pois nós temos defeitos e qualidade, mas apenas estando juntos conseguiremos alcançar a Glória de Deus (pode-se cantar a música “Vem Espírito, sozinho eu não posso mais...”)

Palavra: Jo 17, 21 (“Para que todos sejam um”)


A CHUVA

Objetivo: Mostrar como a união pode realizar grandes coisas.

Material: suas mãos

Como Fazer: O coordenador perguntará a todos se é possível chover naquele momento onde todos estão. Isso mesmo dentro da sala? Se realmente acreditam que isso pode acontecer?

Após isso, pedirá para que todos levantem o braço direito e abra bem a mão. Depois peça que todos peguem a mão esquerda e só levantem o dedo indicador


1 - Todos começam a bater o dedo indicador na mão direita (terá a sensação de um “Chuvisco”).
2 - Depois peça que todos levantem o dedo médio junto com o indicador e batam na outra mão (o chuvisco ficará mais forte).
3 - Depois com três dedos ... (começou a chuva)
4 - Depois com quatro dedos ... (Ta caindo um toró!!!)
5 - Depois com cinco dedos ... (Dá uma salva de palmas para o nosso Deus que é 1000!!!)

Repita esse procedimento algumas vezes. Quanto maior o número de participante, melhor será o som da chuva.

Conclusão: Devemos acreditar que Jesus pode realizar milagres em nossas vidas, que Ele pode nos ajudar em nossos problemas, que nos Ama muito. Apenas precisamos crer.

Palavra: Is 43, 1ss / Jo 16, 33 / Jo 11, 26 / 1 Ts 5, 24 / Hb 10, 38 ...


PESSOAS - BALÕES


Objetivo: Reflexão sobre a vivência comunitária; reflexão sobre as dificuldades em se superar críticas ou ofensas recebidas.

Material: balões cheios (um não amarrado) e um alfinete.

Como Fazer:

a) O coordenador deve explicar aos participantes porque certas pessoas em determinados momentos de sua vida, se parecem com os balões:

- Alguns estão aparentemente cheios de vida, mas por dentro nada mais têm do que ar e esvaziam-se com facilidade (pega um balão não amarrado e o solta), para ele voar rapidamente murchando.
- Outros parecem ter opinião própria, mas se deixam lavar pela mais suave brisa; (Dá um tapa no balão para ele voar perante todos)
- Por fim, alguns vivem como se fossem balões cheios, prestes a explodir; basta que alguém os provoque com alguma ofensa para que (neste momento estoura-se um balão com um alfinete) "estourem", deixem a igreja, suas pastorais.


b) Pedir que todos dêem sua opinião e falem sobre suas dificuldades em superar críticas e ofensas.

PASSAR O OBJETO
 Objetivo: Mostrar que, apesar das dificuldades, podemos resolver questões, problemas, aparentemente impossíveis.

Material: Um pequeno objeto (pode ser uma caixinha de papelão ou de madeira, uma bola de meia ou de tênis, um tubo de cola, .......)

Como Fazer: Faz-se um circulo com os participantes e diz que o objeto terá que ser passado de um em um. Só que ele não poderá ser entregue usando as mãos. Terá que ser de outra maneira. Isso deixará todos preocupados. A pessoa que o receber pode pegá-lo com as mãos, mas ao passá-lo, terá que arrumar outro meio. Para complicar um pouco mais, diga que não será aceito a repetição de modos. Ao final pedir que repitam a passagem, com outras formas diferentes das que já foram feitas.

(Cada um deve tentar achar uma saída sozinho!!)

Posteriormente, pode-se auxiliá-lo!

Exemplos: Usando: o pé esquerdo, o direito, o ombro esquerdo, o direito, a cabeça, a boca, pelas mangas esquerda e direita da camisa, com os óculos, tirando o tênis ou sandália e colocando o objeto dentro (tênis do pé esquerdo ou direito), o cordão, as coxas, os calcanhares, as canelas, os braços, tirando a camisa e colocando o objeto dentro, a batata da perna ...

Conclusão: Sempre é possível achar saídas, basta acreditarmos em nós mesmos e ter fé.


AS TRÊS PERGUNTAS...


Material: Um simples objeto (uma flor, uma pedra...)

Finalidade: Fazer com que as pessoas se conheçam e que consigam falar em grupo.

Descrição: inicia-se a dinâmica segurando o objeto e diz seu nome e a primeira pergunta: “O que as suas mãos fazem?”

Você responde e faz a pergunta para á pessoa a sua esquerda. Ela terá que dizer o seu nome e dizer que coisas as suas mãos fazem (trabalham, tocam, acariciam, acolhem, transmitem algo...)

Quando objeto chegar em você de novo, faça a segunda pergunta: “O que a sua cabeça pensa?”

Diga a sua idade e responde o que sua cabeça tem pensado ultimamente (casa, família, trabalho, faculdade, vestibular, desemprego, violência...). E passa para a pessoa a sua direita. Faça a pergunta para ela e pede para ela dizer a idade e que responda a questão. Essa pessoa faz a pergunta para a passa ao lado dela e assim por diante...

Quando o objeto voltar pra você, faça a última pergunta: “O que o seu coração sente?”

Você diria um apelido seu, ou alguma qualidade que você possui, ou a futura profissão que pensa em seguir e responde a terceira pergunta. Essa pergunta é mais pessoal e cada um falará aquilo que está sentindo. Depois, você faz a pergunta para a pessoa que quiser escolher. Dessa vez a escolha da próxima pessoa ficará a critério de cada um, não tem uma ordem pré-estabelecida.

FINALIZAÇÃO: Quando todos tiverem respondido vc pega novamente o objeto e fecha a dinâmica frisando que o mais importante é ter sempre em mente que aquilo que almejamos depende tanto das nossas mãos (ação), quanto da nossa cabeça (pensar, refletir, escolher) e, principalmente, daquilo que temos em nossos corações (perseverança e garra).


Juberto Santos

O líder não nasce; faz-se!

Antes de ser ministro de Música, somos líderes, catequistas, coordenadores!!! Ninguém pode dar aquilo que não tem! Se um líder tem que comunicar a fé, esperança e amor, ardor missionário, vibração e alegria, responsabilidade e dedicação, e tantas outras virtudes, deverá possuí-las antes. O líder não nasce; faz-se! Não podemos ser “pescadores de aquário”, como diz Dom Rafael Cifuentes. Eu preciso ser exemplo (“Sal da terra e luz do mundo”) perante minha família, meu ministério, minha Igreja sempre, em todo o lugar e a toda a hora!!! O que adianta eu ser uma pessoa na igreja, nos encontros e eventos e outra totalmente diferente com a minha namorada, com meus amigos... Mascarado não dá mais pra viver! Temos que fazer nossas escolhas, sair de cima dos muros da indecisão (Ap 3, 15-16)

Mas assim que pensamos isso, vem as perguntas: Como? Por que? ... Se somos cristãos, devemos seguir o exemplo de Jesus. "Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou." (1Jo 2, 6) Se você é uma liderança religiosa, precisa ser luz e exemplo para o próximo. Precisamso ser castos! Precisamos ser Santos!! Deus não quer homens e mulheres conformados com este mundo (Rm 12, 2); é preciso ir além e não tomar a forma dada por uma vida paganizada. Antes devemos, convertendo-nos para o Senhor, deixar renovar a nossa mente. Essa é a única maneira de discernir a vontade de Deus. Todo aquele que assume a Fé em Jesus, deve assumi-la incondicionalmente “Aquele que vive E crê em mim jamais morrerá” (Jo 11, 26)

Não podemos brincar se ser Igreja!!! Estamos em guerra contra um exército aguerrido e extremamente maligno, cujo comandante é um anjo decaído, chamado Satanás. É preciso RENUNCIAR, RESISTIR e RESTAURAR. Você tem vivido os Sacramentos? Participado da Eucaristia? Vivenciado a Confissão??... No século II, Tertuliano diz: “O Corpo é lavado, para que a alma seja purificada; o corpo é ungido, para que a alma seja consagrada; o corpo é assinalado (com o sinal da cruz), para que a alma seja fortificada; o corpo é sombreado (pela imposição das mãos) para que a alma seja iluminada pelo Espírito Santo; o corpo é alimentado com o corpo e o sangue de Cristo para que a alma se nutra de Deus” (Dicionário Teológico Espiritual – Verbete: Iniciação Cristã, Paulus).

O Catequista – líder – coordenador consciente assume totalmente as angústias e as esperanças do jovem de hoje, podendo, assim, oferecer-lhe condições de libertação plena. Como os coordenadores podem pregar castidade, fidelidade, pontualidade, e outras questões que eles próprios não vivem? Ninguém pode dar aquilo que não tem, iremos anunciar um Evangelho que não vivemos. Sem amor não há resposta ao Amor. Quem não ama vai adiando a resposta. O discípulo sem amor atola no caminho. Atola na hora da Paixão. Dessa forma, não conseguiremos evangelizar ninguém. Não podemos mudá-lo por nada nem por ninguém! Não podemos apresentar um Jesus deformado, quando não aceitamos a renovação da nossa vida. Lembre-se sempre: O ouvido mais próximo de suas palavras, não é o do irmão, é o seu!!!

Deus é tão fabuloso, que Ele nos deu: 2 olhos (um para contemplá-lo e o outro para o irmão), 2 orelhas (uma para escutar sua voz e outra para ouvir o próximo), 2 braços (um para o louvor e outro para ajudar o irmão), 2 pernas (uma para andar para o Evangelho de Cristo e outra para ir em direção ao outro). Nos temos que olhar para todos com um olhar transformador. Temos que ter desprendimento das coisas mundanas e ter mais segurança em Deus! Tenha certeza que, no “mínimo”, você terá o auxílio de 14 pessoas (Maria, José, e os doze Apóstolos), além dos Anjos e Santos. Com certeza, eles intercederão a Deus por ti e pelo seu Ministério.

Para ter atuante na Evangelização, é necessário inúmeras virtudes: Humildade, Vida Interior, Ser Instrumento de Deus, ser um homem de Oração, inspirar segurança e confiança, ser laegre, dinâmico, saber escutar, ser discreto... SER SERVO. Mas existem as tentações e os grandes pecados para aqueles que estão a frente de algum ministério. Eis os grandes pecados: VAIDADE, CIÚME, SERVIR PELA METADE, SERVIR SEM AMOR, VOLVAR A VIDA ANTIGA, STATUS DE ARTISTA, ORGULHO, AGIR PELA CARNE, FALTA DE COMPROMISSO, NÃO PARTILHAR, e a pior de todas... AQUELA QUE NÃO CONTAMOS A NINGUÉM, QUE NÃO PARTILHAMOS... AQUELA QUE NÃO ADMITIMOS QUE TEMOS... É A MAIS OCULTA E MAIS PERIGOSA DE TODAS!!!

Antes de eu querer converter alguém, é preciso que eu me converta, não concorda? Estaria havendo primeiramente conversão em mim mesmo???, Estaria havendo conversão no meu grupo de oração, de jovens, ministério de música (banda, coral, etc), e quando pregamos, falamos, cantamos ou tocamos??? Porque quando tocamos para o SENHOR algo de bom com certeza terá que estar acontecendo. Será que nossa musica tem sido fonte de cura e libertação para o próximo?? E muitos outros questionamentos que se resumem em: O nosso ministério está dando frutos?? Ou será que o nosso ministério é com aquela figueira estéril que Jesus cita em uma de suas parábolas?? Este questionamento é muito importante porque vemos que a figueira que não produz frutos é amaldiçoada por Jesus. “Meu justo viverá pela fé, mas se voltar atrás não contará com a minha estima” (Hb 10, 38).

O pecado é comum a todos os homens, mas quem se diz cristão não pode viver segundo as coisas do mundo: Ver situações erradas e agir como se fossem certas; querer soluções imediatas para tudo; não admitir esperar... Não podemos criar um novo catecismo, viver e pregar o nosso próprio Evangelho, anunciar um Cristo light. A oração deve orientar a nossa vida e devemos aproveitar dos nossos momentos de intimidade com Deus para pedir as diretrizes que nos vão conduzir. Quem reza e não ouve a Deus é como um cego diante de um imenso horizonte, só faz idéia por aquilo que lhe dizem e não pelo que de fato experimentou. "O Senhor bem deseja e quer dispensar-nos as suas graças. Contudo não as quer dispensar, senão a quem lhe pedir" (Sto Agostinho). As almas sem oração são semelhantes a um corpo entrevado ou paralítico. É preciso pedir a Deus a graça do discernimento para caminharmos na verdade e não na ilusão; na vida e não na morte. Quando Deus nos toca, transforma-nos interiormente, passamos a ser homens novos. “O Senhor me deu língua de discípulo: para que eu saiba acudir o enfraquecido, ele me faz surgir uma palavra. Manhã após manhã ele me desperta o ouvido, para que eu escute como os discípulos; O Senhor Deus abriu-me o ouvido. E eu não me revoltei, não me virei para trás” (Is 50.4-5).

Depois que JESUS morreu todos os discípulos ficaram com muito medo e viviam trancados. Pedro disse: “Eu vou pescar e todos os outros disseram: Vamos contigo.” Esta é a primeira atitude que temos quando estamos em uma dificuldade, é voltar a vida velha, mas esta palavra diz que eles passaram a noite inteira e não pegaram nem um peixe e sabe porque??? Porque um dia este Pedro passou de pescador de peixes para ser pescador de homens e o mesmo acontece com todos nós, se um dia fomos verdadeiramente chamados pelo SENHOR a ser músicos de almas deixamos de ser um músico qualquer. Um dia Jesus lhe disse algo que você pode até não lembrar de cabeça, mas está cravado em seu coração. (é mais ou menos assim): “vem e segue me que eu farei de ti um músico de almas” Eis os maiores pecados do Cristão: Voltar a vida velha;

Da mesma forma que Jesus conhecia a vocação de Pedro, ELE também conhece a sua. Se você foi realmente tocado pelo SENHOR e tenta um dia abandonar tudo aí toca em seu coração aquela antiga canção do Pe. Jonas: Não dá mais pra voltar o barco está em alto mar... Porque a realidade é esta, mesmo que pareça que tudo conspire contra nós, é o sacerdote que não deixa você tocar a música que você gostaria de tocar ou é o coordenador que falou algo que te ofendeu..., se somos realmente batizados no Espírito Santo, somos músicos de almas e o SENHOR realmente conquistou o nosso coração, então conseguiremos tudo no SENHOR, todos nós músicos temos um coração sofrido porque somos muitos sensíveis. "Quando tiveres algum aborrecimento e desgosto, lembra-te de Cristo Crucificado e cala-te." (São João da Cruz) Mas quando estamos na presença do SENHOR, ELE nos cura e nos faz novos. Se você passa por algo semelhante a realidade é que DEUS pode mudar toda esta situação, pedindo ao SENHOR humildade, sabedoria e discernimento dos espíritos nós conseguiremos transpor qualquer barreira e se não conseguimos “pescar” direito, devemos ficar atento a voz do SENHOR. Quem disse que seguir Jesus é fácil??

Nossa música só terá mais poder se tocadas por homens novos, renovados pelo amor de Deus, não há como tocar para o SENHOR sem ser tocado por ELE, Jesus tem que ser a razão do nosso ministério, a nossa música:.Música Católica não é uma música qualquer, se é um canto novo significa que não é um canto comum. O canto novo tem um grande poder sobre as pessoas. Não podemos dar aquilo que não possuímos!!! Se nós músicos não sentirmos a presença íntima de DEUS sobre nós, se não tivermos uma profunda experiência pessoal com o SENHOR, em vão é o nosso canto e a nossa música. DEUS não quer soldados despreparados para o combate, DEUS precisa de homens de fé, de músicos comprometidos com ELE e há uma imensa diferença do Ministro de Música que ministra com unção do que aquele que ministra porque apenas é um músico, quero dizer que você não é um Ministro de Música porque apenas sabe tocar um instrumento, pois isso tem aos montes por aí. Você é um Ministro de Música porque foi tocado pelo SENHOR E RECEBEU A SUA unção. A Evangelização que você escolheu foi levar Jesus ao próximo através da música.

Em uma comunidade nos relacionamos uns com os outros e o que temos que colocar em nossos corações é que devemos aceitá-los como o são e não como gostaríamos que o fossem. "Suportaivos uns aos outros, e se alguém tiver algum motivo de queixa contra o outro , perdoai vos mutuamente; Assim como DEUS vos perdoou, fazei o mesmo também vós” (Colossenses 3,13). Não podemos pensar em fazer tudo sozinho, pois o próprio Cristo escolheu doze pessoas para auxiliá-lo, para que eles pudessem propagar a Boa Nova aos povos. E você?? Você eleva as pessoas que evangelizam junto com você? Você pede ajuda? Você dá ajuda?? Você não é melhor que outros, nem pode achar que a sua palavra é a mais correta. Para Deus, não pode haver estrelismos ou coisas do tipo. O SEU MELHO NEM SEMPRE É O MELHOR PARA DEUS !!!

JESUS conhecia cada coração de seus apóstolos e mesmo assim trabalhou os e os preparou para dar prosseguimento ao seu trabalho e como foi dito na palavra anteriormente "Suportai vos uns aos outros”, quer dizer, aceita o seu irmão com os seus defeitos e as suas virtudes e se algum irmão de nossa comunidade tiver algum defeito que nos incomode devemos então ainda mais exercitar A nossa oração, orando ao SENHOR por ele. "É preciso que ele cresça e eu diminua" (João 3,30). Nós somos instrumentos de salvação de almas! A minha vida de ontem cheia de erros e de pecados não poder ser a mesma de hoje! A alma do grupo é o amor e a solidariedade de todos os membros.

Um exemplo: a CASTIDADE

É impressionante ver como nos dias de hoje existem muitas pessoas que têm medo de se aprofundar nos seus relacionamentos. Tudo é muito superficial: as conversas, o jeito de ser, a maneira de tratar as pessoas, os relacionamentos. Aparentemente tudo está bem, o sorriso permanece no rosto, problemas não existem, as pessoas que cruzam o caminho são convidadas a curtir, a aproveitar a vida, porque, afinal, “eu tenho que ser feliz”. "A superficialidade é o pântano no qual os homens afogaram o amor". (Padre Pio)

O melhor que você tem a fazer para o SENHOR é me imitar e viver a castidade, porém, se você não consegue, é melhor que se case. Seja qual for o teu chamado o melhor é viver na castidade, temos visto em nossa igreja muitos seguindo este conselho do apostolo Paulo e vivendo a música a serviço de DEUS na castidade, são os nossos sacerdotes cantores, que pela graça de DEUS tem crescido a cada dia. A você irmão músico que não foi chamado a esta vocação e que vive hoje em sua vida o namoro, viva este namoro como Paulo diz na castidade, um namoro PHN, se for noivo como eu viva um noivado PHN e se fores casado viva o casamento PHN: "Por Hoje não, por hoje não vou ser infiel”

"Mas o corpo não é para a devassidão, ele é para o SENHOR e o SENHOR é para o corpo” (I Cor 6,1314)

“...não sabeis porventura que os vossos corpos são membros de Cristo” (I Cor 6,15)

"...alguém pagou o preço do vosso resgate. Glorificai portanto a DEUS por vosso corpo” (I Cor 6,20).

Nestes versículos acima, vemos quão sagrado é o nosso corpo e que devemos cuidar dele com mais santidade e pudor, glorificando a DEUS por nosso corpo. Nós músicos sabemos que a música é arte e toda espécie de arte mexe com os sentimentos e com a sexualidade, temos visto com a música secular tem abusado da sexualidade e devido a isso temos consciência do poder da música agindo em nossos sentimentos, em nossa sexualidade. "Acaso não sabeis que sois o templo de Deus E O Espírito Santo habita em vós? Se alguém destrói o templo de DEUS, DEUS o destruirá . Pois o templo de DEUS É SANTO e isso sois vós” (I Corintios 3,16). A única solução irmãos: Devemos nos preparar sempre na oração e consagrar sempre este ministério nas mãos do SENHOR pedindo ao SENHOR que purifique o nosso corpo e que nos dê força e sabedoria para conduzir a sua música em santidade dar nos forças para resistir as ciladas do inimigo e como foi dito acima pela palavra do SENHOR ele pagou o preço pelo resgate glorificai a portanto a DEUS por nosso corpo.

Não namore por lazer: Namoro não é passa-tempo e o cristão consciente deve encarar o namoro como uma etapa importante e básica para um relacionamento duradouro e feliz. Casamentos sólidos decorrem de namoros bem ajustados. Não busque pelos encantos do “FICAR”. Esse ato repele todos os maiores ensinamentos de Cristo. Ele prega o DESCOMPROMISSO, DESRESPEITO, IMATURIDADE, A INFIDELIDADE, IRRESPONSABILIDADE... Pratique a fidelidade: Infidelidade no namoro leva à infidelidade no casamento. Fidelidade é elemento imprescindível em qualquer tipo de relacionamento coerente à vontade de Deus, que abomina a leviandade.

"Mas uma idéia me ocorre que me parece mais acertada. A de que os jovens estejam, de forma inconsciente, fugindo do amor justamente porque podem ter o sexo. Explico melhor: o amor é uma emoção importante, o sexo também; mas só o amor somado ao sexo constitui a emoção fundamental do ser humano. Ora, nem todos os jovens têm um mesmo grau de amadurecimento. E nem todos se sentem prontos para chegar ao topo do seu universo emocional. Antes, todos podiam ter amor, e só os mais maduros - ou os mais inconscientes - se lançavam na completude amor/sexo. Agora, acontece exatamente o oposto; tendo o sexo, evitam somá-lo ao amor, adiando a sobrecarga emocional que não se sentem capazes de enfrentar”.(COLASSANTI, Marina. E por falar em amor. Rio de Janeiro, Salamandra, 1984. p.301)

Há muitas tarefas a serem realizadas, mas são poucos aqueles que as aceitam, ou melhor, entendem o verdadeiro chamado de Deus. Muitos não abrem espaço em suas vidas para Deus nem para o seu Evangelho, dizem não possuir tempo para tal. Madre Tereza de Calcutá sobre esse assunto costumava dizer: “Ter tempo é uma silenciosa declaração de amor”. Existe várias passagens bíblicas que exaltam a figura daqueles que seguem verdadeiramente a vontade de Deus. A que eu mais aprecio está em Jeremias: “Eu te constitui profeta para as nações” (Jr 1, 5). E para chegarmos ao Povo de Deus, precisamos ter maleabilidade, temos que trabalhar uma conscientização cristã, com carinho, dedicação e muito amor. Você é o Vaso Novo do Povo de Deus. Nós somos os instrumentos onde o Senhor pega a água (nossas qualidades) e a areia (nossos defeitos) e os coloca a serviço do Reino. Não se esqueça disso: Sozinhos, não somos nada; mas juntos, vencemos distâncias!

A paz!!
Juberto Santos



Fontes Consultadas

- Bíblia Sagrada, Editora Ave-Maria, 150ª Edição, São Paulo, 2002
- Catecismo da Igreja Católica, Editora Vozes e Loyola, 1993.
- AQUINO, Felipe. “O Catecismo da Igreja responde de A a Z”, Editora Cleofas e Loyola, São Paulo, 2003.
- LOWERY, Daniel L. “Dicionário Católico Básico”, Editora Santuário, Aparecida, SP, 1999. p.131.
- “Formação Contínua dos Catequistas: importância – prioridade – compromisso”, Cadernos Catequéticos nº 04, Paulus, 2ª Edição, 1995.
- “Metodologia, Fé e Vida caminham juntas em Comunidade: Subsídio de reflexão para a formação dos catequistas”, Caderno Catequético nº 09, Paulus, 3ª Edição, São Paulo, 1998.
-Projeto Nacional de Evangelização (2004-2007): Queremos ver Jesus – Caminho, verdade e vida, Documentos da CNBB – 72, Paulinas, São Paulo, 2003.
- ZEZINHO, Pe. “Um Jovem custa muito pouco”, Edições Paulinas, 7ª Edição, São Paulo, 1979.
- “A Evangelização no Mundo Contemporâneo: Evangelli Nuntiandi”, Papa Paulo VI, Edições Loyola, 1976.
- MENDES, João Luís D.. “Guerreiros em Ordem de Batalha: Um ensaio prático de Combate Espiritual”, Edições Mãe do Redentor, 2ª Edição, Rio de Janeiro, 2000.
-ZEZINHO, Pe. “O Espírito sopra onde quer”, Coleção Imagem, Paulinas, 1974.
- KEMPIS, Tomás de. “Imitação de Cristo”, Círculo do Livro, São Paulo, S/D.
- CÂMARA, Dom Hélder. “O Deserto é Fértil”, Civilização Brasileira, 12ª Edição, Rio de Janeiro, 1983
- SOUZA, Marcelo. “Para Deus nada é impossível”, Com. Missionária Mãe do Redentor, Rio de Janeiro, 2001.
- SCHIMITT, Pe. Carlos A. “Puebla e os Jovens: Uma esperança e um desafio”, Paulinas, 2ª Edição, São Paulo, 1979.
- CIFUENTES, Rafael L. “Como tornar-se líder pastoral”, Rio de Janeiro, Marques Saraiva, 1996.
- NASCIMENTO, Reinaldo Luiz F. do.” Formação de Músicos, Aparecida, SP: Santuário, 1998. (Coleção Paulo Apóstolo 11)
- www.cancaonova.com/artigos (23/10/2005)
- http://geocities.yahoo.com.br/skatolicos/ (23/10/2005)

Perseverança: uma pastoral ainda esquecida

Bem, eis uma situação inda bem frequente em nossas Arquidioceses.

Infelizmente essa afirmação vem sendo cada vez mais vista em nossa amada Igreja nos últimos anos. Após as crianças receberem a Primeira Comunhão, a catequese deveria ser continuada em um novo grupo voltado para esse outro “degrau” de Evangelização, a chamada Perseverança. Em algumas comunidades esse grupo também é chamado de “Mini-Jovem”.
• Mas porque essa Pastoral não vem tendo uma atenção especial por parte das Dioceses e Paróquias?
Bem, essa é a pergunta que precisa ser vista, e resolvida! É evidente que não podemos generalizar, mas, em esfera nacional, essa pastoral vem ficando a margem das demais. Depois da Primeira Comunhão essas crianças só retornam na época de preparação para a Crisma, aos 15 anos, porém, esse “vácuo” de 5 a 6 anos acaba sendo muito prejudicial para a formação espiritual desses jovens. Grande parte dessas crianças acaba não retornando mais ao convívio da comunidade. A vivência da Fé acaba enfraquecendo.
E não podemos esquecer que é nesse período da vida que as pessoas passam por grandes questionamentos, dúvidas em relação a tudo, agressividade, mudanças e descobertas, pois não estão amadurecidos. A participação em um grupo religioso torna-se essencial para que a fé desses jovens não seja minada pelo mundo nem pelas malícias do tentador.
A Perseverança entra nesse espaço, dedicando-se a todas as crianças e adolescentes que já fizeram a Primeira Comunhão com até 14 anos de idade. Como esse grupo não visa sacramento em si, como ocorre na Crisma, por exemplo, é necessário que os encontros da perseverança sejam bem dinâmicos; com temas doutrinais um pouco mais profundos; temas sociais que tenham a ver com a faixa etária deles; com uso de música, animação; encontros com outras comunidades, eventos, atividades sociais... Enfim, atividades de cativem a permanência desse jovem na comunidade. Daí vem seu nome, pois é na perseverança que essas crianças irão amadurecer e sentir-se cada vez mais parte da comunidade.
Esse grupo ajuda muito no engajamento da criança na paróquia, dá continuidade à vida cristã das crianças e faz com que elas tenham uma identidade maior com a comunidade e com a Igreja, colaborando para uma educação permanente na fé daqueles que já passaram pela Catequese Eucarística e fazer com que eles permaneçam até chegar a época de se preparar para o próximo sacramento de Iniciação Cristã, a Crisma.
Bem, os problemas mais vistos são a falta de catequistas de perseverança, a falta de livros e materiais específicos a disposição do catequista, cursos de formação, a ausência de participação ativa do sacerdote auxiliando nesse chamado das famílias para que as crianças e adolescentes entrem na pastoral, falta de espaço físico nas igrejas (horários, salas...), falta de atividades e eventos para essa faixa etária, dentre outras dificuldades.
Em alguns organogramas das igrejas vemos: Pastoral do Batismo, Pastoral da Catequese, Pastoral da Crisma, Grupo Jovens... Mas e a Perseverança? Alguns dizem que ela está vinculada à catequese, o que não estaria totalmente errado, entretanto, essa pastoral tem outro objetivo, não visa sacramento, trabalhará com esses “mini-jovistas” por alguns anos e não pode ser tratada nem deve ter encontros iguais à catequese de primeira comunhão porque essas crianças devem ver nessa nova pastoral, novidades e temas mais profundos e diferentes.
• Então, como uma paróquia pode melhorar esse cenário?


  • O sacerdote pode formar um grupo de catequistas, adquirir livros de apoio de Perseverança para fornecer aos catequistas. 

  • Deve-se criar um calendário específico aonde os encontros semanais possam reforçar a formação católica e a espiritualidade através de: músicas, pregações, brincadeiras novas, momentos de oração, animação, lazer, eventos, confraternizações, coral, atividades em grupo, debates sobre temas diversos, dinâmicas, visitas a instituições carentes, dentre outros.

  • A paróquia pode organizar cursos de formação de catequistas focando a Catequese Renovada, com encontros dinâmicos e não “aulas” similares ao colégio...

  • A paróquia pode procurar saber se há cursos de formação para catequistas de perseverança na forania, diocese ou arquidiocese visando assim, preparar melhor os catequistas para essa pastoral. Aproveitar as fichas de inscrição das crianças da catequese para o envio de cartas para a casa desses jovens chamando para a perseverança, também durante as reuniões de pais das turmas de 2º ano já ir apresentando a pastoral aos pais.

  • Com a pastoral formada, escolher um slogan e um nome para o grupo, os quais podem ser vistos pelo próprio grupo.
Lembro que a catequese está presente em todas as idades e deve ser uma trajetória CONTÍNUA de Educação na Fé.
Caríssimo leitor, a pastoral da perseverança é um grupo adolescente, que busca um novo amanhã. Porém, sabemos da importância de estarmos plantando-o hoje, para que ele possa nos dar muitos frutos. Viver é caminhar; todavia, sem perseverança, a nossa caminhada se torna difícil. E quando estamos em grupo, nos tornamos soldados de Cristo, mais firmes na Fé, partilhando todas as pedras e colhendo todas as flores em nossa vida.
Ser jovem é construir um mundo melhor, mas tudo depende do nosso SIM hoje. Faça florescer essa pastoral em sua paróquia. Se ela já existe, torne-a mais participante, forme melhor os seus catequistas, busque dinamizar os encontros, pois com certeza os frutos serão maravilhosos!

Juberto Santos
"Pois vos é necessária a perseverança para fazerdes a vontade de Deus e alcançardes os bens prometidos." (Hb 10, 36)
  
Mãos à obra!!!

A HISTÓRIA DE JESUS

Os Evangelhos são livros de testemunhos da fé dos Apóstolos e de suas comunidades em Jesus. Mas uma fé que brota do fato histórico e concreto de Jesus de Nazaré: sua vida, sua paixão e sua morte. Ele é Judeu proveniente do povo de Israel. Judeus também eram sua mãe e seu pai, e os amigos que reuniu e aos quais pediu que o seguissem. (Mc 1, 16-20;2, 13-14).

Praticamente passou toda a sua vida e exerceu toda a sua atividade em seu país: Galiléia. Lá como em todos os lugares e em todos os tempos existiam diferentes tipos de pessoas, de classes sociais, de partidos. O Estado judeu era o Estado do Templo, ou seja, o Templo era o centro da nação; a Lei sagrada era a base da legislação e de toda a vida dos Judeus. Jesus não foi sacerdote, Fariseu, Escriba, nem Saduceu ou Herodiano. Ele foi um homem simples, trabalhador, livre que fez o que tinha que fazer na terra sem medo de ninguém (Mt 23, 4-33. Mc 3, 5-7;8,33).
Com Maria e José, esposo de Maria, Jesus vive num lugar pobre e simples. Maria teve de amamentar Jesus e limpa-lo, ensina-lo a andar a falar e como toda mãe amou e cuidou de seu filho. E Jesus, como todos nós, também, chorava, se sujava, fazia “malcriações” inocentes. Ele não sabia de tudo desde o começo (Mc 13,32).

E Jesus foi crescendo e amadurecendo, pouco a pouco, com esforço, com limitações, como toda criança, todo o jovem, todo homem (Lc 2, 52). Sofreu a pobreza radical nas dificuldades do dia-a-dia e viveu trinta anos ma aldeia de Nazaré. Ele encontrou na oração a essência do homem e é uma necessidade humana vital; Ele sente tentações, sendo posto à prova diariamente e tem de enfrentar diversas opções (Jô 6, 14-15; 7, 1). Retira-se para o deserto para descobrir qual é a vontade de Deus, e como a maioria dos Judeus de seu tempo, Ele também ouviu falar de João Batista. Procurou-o e recebeu o Batismo como qualquer um do povo. Jesus dedicou-se a pregar o Evangelho da salvação e da alegria (Mc 1, 15). A Boa Nova que Jesus leva a todos os lugares é:

 
• O Reino de Deus já chegou. (Lc 11, 20; 17, 21).
• O Reino é para a salvação de todos. (Mc 2, 17 e Lc 19, 10).
• Deus é Pai e ama seus filhos.
• Para entrar no Reino é preciso ter fé em Jesus (Mc 8, 29-30), mudar de vida (Mc 10, 21. Lc 19, 1-10) e seguir Jesus incondicionalmente (Mc 8, 34-37. Lc 9, 57-62. Jo 11, 26).


Jesus inicia o seu ministério na Galiléia e agrupa alguns homens simples ao seu redor, em sua maior parte pescadores e um coletor de impostos (Mateus). Em suas Pregações, Jesus fala com freqüência através de Parábolas: são comparações elaboradas, espécies de histórias para ilustrar de maneira bem clara aquilo que Ele quer dizer. Refere-se, sobretudo ao Reino de Deus: o que acontece, o que é exatamente, sua importância, as disposições exigidas ao homem para que possa entrar no Reino.

Jesus, ao realizar os Milagres, mostra a sua importância na mensagem que desejava transmitir de forma clara, mas que só a fé poderia entender (Mc 3, 22). Ele não realizava milagres em benefício próprio, mas sim manifestava o amor de Deus aos homens, que fazem retroceder o mal, que convidam os homens à conversão e à ação de graças. Jesus nunca curou alguém. Eram as pessoas que vinham até Ele e pediam para serem curadas. Ele sempre dizia: “Vá, a tua fé te salvou!” ou “Vá, que a tua fé te curou!”, provando que era a fé das pessoas Nele que as curava, era o desejo delas de ficarem curadas. (Jo 11, 26).