terça-feira, 25 de março de 2008

Pai Nosso Meditado. Um diálogo muito interessante...



Pai-Nosso Meditado




CRISTÃO: Pai nosso que estais no céu...




DEUS: Sim? Estou aqui.CRISTÃO: Por favor, não me interrompa, estou rezando! DEUS: Mas você me chamou!CRISTÃO: Chamei? Eu não chamei ninguém. Estou rezando. Pai nosso que estais no céu...DEUS: Aí, você chamou de novo.CRISTÃO: Fiz o que?DEUS: Me chamou. Você disse: Pai nosso que estais no céu. Estou aqui. Como é que Posso ajudá-lo?CRISTÃO: Mas eu não quis dizer isso. É que estou rezando. Rezo o Pai Nosso todos os dias, me sinto bem rezando assim. É como se fosse um dever. E não me sinto bem até cumpri-lo...DEUS: Mas como podes dizer Pai Nosso, sem lembrar que todos são seus irmãos, como podes dizer que estais no céu, se você não sabe que o céu é a paz, que o céu é amor a todos?CRISTÃO: É, realmente ainda não havia pensado nisso.DEUS: Mas, prossiga sua oração.

CRISTÃO: Santificado seja o Vosso nome...

DEUS: Espere aí! O que você quer dizer com isso?CRISTÃO: Quero dizer... quer dizer, é... sei lá o que significa. Como é que vou saber? Faz parte da oração, só isso!DEUS: Santificado significa digno de respeito, Santo, Sagrado.

CRISTÃO: Agora entendi. Mas nunca havia pensado no sentido dessa palavra SANTIFICADO "Venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu..."

DEUS: Está falando sério?CRISTÃO: Claro! Porque não?DEUS: E o que você faz para que isso aconteça?CRISTÃO: O que faço? Nada! É que faz parte da oração, além disso seria bom que o Senhor tivesse um controle de tudo o que acontecesse no céu e na terra também.DEUS: Tenho controle sobre você?CRISTÃO: Bem, eu freqüento a igreja!DEUS: Não foi isso que Eu perguntei. Que tal o jeito que você trata os seus irmãos, a maneira com que você gasta o seu dinheiro, o muito tempo que você dá à televisão, as propagandas que você corre atrás, e o pouco tempo que você dedica à Mim?CRISTÃO: Por favor. Pare de criticar!DEUS: Desculpe. Pensei que você estava pedindo para que fosse feita a minha vontade. Se isso for acontecer tem que ser com aqueles que rezam, mas que aceitam a minha vontade, o frio, o sol, a chuva, a natureza, a comunidade. CRISTÃO: Está certo, tens razão. Acho que nunca aceito a sua vontade, pois reclamo de tudo: se manda chuva, peço sol, se manda o sol reclamo do calor, se manda frio, continuo reclamando, se estou doente peço saúde, não cuido dela, deixo de me alimentar ou como muito...DEUS: Ótimo reconhecer tudo isso. Vamos trabalhar juntos Eu e você, mas olha, vamos ter vitórias e derrotas. Eu estou gostando dessa nova atitude sua.CRISTÃO: Olha Senhor, preciso terminar agora. Esta oração esta demorando muito mais do que costuma ser.

Cristão: Vou continuar: "o pão nosso de cada dia nos daí hoje..."

DEUS: Pare aí! Você está me pedindo pão material? Não só de pão vive o homem, mas também da minha palavra. Quando me pedires o pão, lembre-se daqueles que nem conhecem pão. Pode pedir-me o que quiser, desde que me veja como um Pai amoroso! Eu estou interessado na próxima parte de sua oração. Continue!

CRISTÃO: "Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido"

DEUS: E o seu irmão desprezado?CRISTÃO: Está vendo? Olhe Senhor, ele já criticou várias vezes e não era verdade o que dizia. Agora não consigo perdoar. Preciso me vingar.DEUS: Mas, e sua oração? O que quer dizer sua oração? Você me chamou, e eu estou aqui, quero que saias daqui transfigurado, estou gostando de você ser honesto. Mas não é bom carregar o peso da ira dentro de você, não acha? CRISTÃO: Acho que iria me sentir melhor se me vingasse!DEUS: Não vai não! Vai se sentir pior. A vingança não é tão doce quanto parece. Pense na tristeza que me causaria, pense na sua tristeza agora. Eu posso mudar tudo para você. Basta você querer.CRISTÃO: Pode? Mas como?DEUS: Perdoe seu irmão, Eu perdoarei você e te aliviareiCRISTÃO: Mas Senhor, eu não posso perdoá-lo.DEUS: Então não me peças perdão também!CRISTÃO: Mais uma vez está certo! Mais do que quero vingar-me, quero a paz com o Senhor. Esta bem, esta bem; eu perdôo a todos, mas ajude-me Senhor. Mostre-me o caminho certo para mim e meus inimigos.DEUS: Isto que você pede é maravilhoso, estou muito feliz com você. E você como está se sentindo?CRISTÃO: Bem, muito bem mesmo! Para falar a verdade, nunca havia me sentido assim! É tão bom falar com Deus.DEUS: Ainda não terminamos a oração. Prossiga...

CRISTÃO: "E não deixeis cair em tentações, mas livrai-nos do mal..."

DEUS: Ótimo, vou fazer justamente isso, mas não se ponha em situações onde possa ser tentado.CRISTÃO: O que quer dizer com isso?DEUS: Deixe de andar na companhia de pessoas que o levam a participar de coisas sujas, intrigas, fofocas. Abandone a maldade, o ódio. Isso tudo vai levá-lo para o caminho errado. Não use tudo isso como saída de emergência!CRISTÃO: Não estou entendendo!DEUS: Claro que entende! Você já fez isso comigo várias vezes. Entra no erro, depois corre me pedir socorro.CRISTÃO: Puxa, como estou envergonhado!DEUS: Você me pede ajuda, mas logo em seguida volta a errar de novo, para mais uma vez vir fazer negócios comigo!CRISTÃO: Estou com muita vergonha, perdoe-me Senhor!DEUS: Claro que perdôo! Sempre perdôo a quem está disposto a perdoar também, mas não esqueça, quando me chamar, lembre-se de nossa conversa, medite cada palavra que fala! Termine sua oração.

CRISTÃO: Terminar? Há, sim, "Amém!"

DEUS: O que quer dizer amém?CRISTÃO: Não sei. É o final da oração.DEUS: Você só deve dizer amém quando aceita dizer tudo o que eu quero, quando concorda com minha vontade, quando segue os meus mandamentos, porque AMÉM! Quer dizer: assim seja, concordo com tudo que rezei.CRISTÃO: Senhor, obrigado por ensinar-me esta oração e agora obrigado por fazer-me entendê-la.DEUS: Eu amo cada um dos meus filhos, amo mais ainda aqueles que querem sair do erro, quer ser livre do pecado. Abençôo-te e fica com minha paz! CRISTÃO: Obrigado, Senhor! Estou muito feliz em saber que és meu amigo.
(Autor Desconhecido)

A Oração da Ave-Maria em vários Idiomas

Ave Maria em 13 Línguas

LATIM --> Ave Maria, gratia plena, Dominus tecum:benedicta tu in mulieribus et benedictus fructus ventris tui Iesu.Sancta Maria, Mater Dei, ora pro nobispeccatoribus, nunc et in hora mortis nostrae. Amen

Em Francês --> Je vous salue, Marie pleine de grâce, le Seigneur est avec toi.Tu es bénie entre toutes les femmes et Jésus,le fruit de tes entrailles, est béni.Sainte Marie, Mère de Dieu, prie pour nous, pauvres pécheurs,maintenant et à l'heure de notre mort. Amen.

Em Italiano --> Ave Maria piena di grazia, il Signore è con te.Tu sei benedetta tra le donne e benedetto è il frutto del tuo seno Gesù.Santa Maria, Madre di Dio, prega per noipeccatori, adesso e nell'ora della nostra morte. Amen.

Em Inglês --> Hail Mary, full of grace, The Lord is with thee;Blessed art thou among women and blessed is the fruit of thy womb, Jesus.Holy Mary, Mother of God, pray for us sinners nowand at the hour of our death. Amen.

Em Espanhol --> Dios te salve María llena eres de Gracia, el Señor es contigo.Bendita eres entre todas las mujeres y bendito es el fruto de tu vientre Jesús.Santa María, Madre de Dios, ruega por nosotros los pecadores ahoray en la hora de nuestra muerte. Amén.

Em Alemão --> Gegrüßet seist du, Maria, voll der Gnade, der Herr ist mit dir.Du bist gebenedeit unter den Frauen, und gebenedeit ist die Frucht deines Leibes, Jesus.Heilige Maria, Mutter Gottes, bitte für uns Sünder jetztund in der Stunde unseres Todes. Amen.

Em Filipino (Tagalog) --> Aba Ginoong Maria, napupuno ka ng grasiya,Ang Panginoong Diyos ay sumasaiyo.Bukod kang pinagpala sa babaeng lahatAt pinagpala rin naman ang anak mong si Hesus.Santa Maria, Ina ng DiyosIpanalangin mo kaming makasalananNgayon at kung kami'y mamamatay. Amen

Em Indonésio --> Salam Maria penuh rahmat Tuhan besertamu,Terpujilah engkau diantara wanita,dan terpujilah buah tubuhmu Yesus,Santa Maria Bunda Allah,Doakanlah kami yang berdosa ini,sekarang dan selama-lamanya. Amin

Em Holandês (Dutch) --> Wees gegroet, Maria, vol van genade.de Heer is met u.Gij zijt de gezegende onder de vrouwen,en gezegend is Jezus, de vrucht van uw schoot.Heilige Maria, Moeder van God.Bid voor ons zondaars,nu en in het uur van onze dood. Amen

Em Finlandês --> Terve, Maria, armoitettu,Herra sinun kanssasi;Siunattu sinä naisten joukossa jasiunattu kohtusi hedelmä Jeesus.Pyhä Maria, Jumalan äiti,rukoille meidän synisten puolestanyt ja kuolemamme hetkellä. Aamen

Em Concani (Goa) --> Normam Mariê, kurpên bhorlelê, sorvespôr tujê thaim asa, ostoream modhem tum sodôiv ani sodôiv tuzo Put Jezu. Bhegevonti Mariê, Devache Maiê, amam papiam khatir vinonti kôr atam ani amchea momachea vellar. Amen
Em Hebraico --> Shalom Alaik Miriam Meleati Chen Adonai Imek Brukhah At Ba-Nashiym Ubaruk Priy-Bitnek Ieshua Miriam Ha-Qadohah Em Ha-Elohim Ha-Atiyriy Baaedeinu Ha-Chataiym Atah Ubeet Moteinu Amem
Em Grego --> Ráire Maria, kerraritooménee, ró Kúrios metá sú, Sý êisai eulogneeménee anámeson êis tás guináikas kái eulogueeménos ró karpós tées koilías sú ró Ieesús. Raguía María, méeter tu Theú, parakálei di' remás ramartoolús, tóora kái êis téen róram tú thanatú mas. Amén.
Pax et Bonum!

sexta-feira, 21 de março de 2008

Feliz Páscoa!!!

Tempo da Quaresma


PÁSCOA ANTIGA – (Ex 3,7-15)


Em busca de terras mais férteis e querendo melhorar de vida, os 12 filhos de Jacó e suas famílias, Povo de Israel, foram parar no Egito. No começo tudo corria bem, mas aos poucos, o Povo de Israel virou escravo nas mãos dos faraós do Egito. Sem liberdade, o povo foi também perdendo a consciência da opressão em que vivia esquecendo suas raízes assumindo a mentalidade e a idolatria dos opressores.

Depois de quase 300 anos de opressão, no meio do povo surgiu um líder, seu nome, “Moisés”, Deus revela-se a Moisés como “Javé", nome que quer dizer “ele é”, isto é “Deus quer ser presença libertadora no meio do povo” Moisés sentiu-se chamado por Javé a colaborar na libertação de seu povo. Depois de um longo trabalho para unir e conscientizar o povo, depois de muita luta e sobretudo, com muita ajuda de Deus, Moisés conseguiu fazer o povo sair do Egito foi a “Páscoa (passagem) de libertação”!

Durante a caminhada pelo deserto (40 anos), aos pés do Monte Sinai, aquele povo fez, com Deus uma solene Aliança (pacto), comprometendo-se a viver como verdadeiro Povo de Deus e a seguir os 10 Mandamentos (decálogo Constituição do povo de Deus). A Páscoa de Libertação e a Aliança foram os fatos que, mais profundamente, marcaram o Povo de Israel e toda a sua história. Anualmente o Povo de Deus celebrava a Páscoa, com uma refeição sagrada, durante a qual se comia um cordeiro, símbolo da Aliança e da Libertação.

QUARESMA – (Mc 1, 12-13)

A quarta-feira de Cinzas marca o início da quaresma, tempo de preparação para celebrar, na aurora da ressurreição do Senhor, a vitória da vida sobre a morte. O período quaresmal lembra os 40 dias que Jesus passou no deserto, preparando-se para sua missão, e os 40 anos em que o povo de Israel andou no deserto rumo a terra prometida. “Do hebreu Peseach, Páscoa significa a passagem da escravidão para a liberdade. É a maior festa do cristianismo e, naturalmente, de todos os cristãos, pois nela se comemora a Passagem de Cristo - "deste mundo para o Pai", da "morte para a vida", das trevas para a luz".

A Páscoa é repleta de símbolos importantes para todos nós. Mesmo nos mais diferentes países e culturas, muitos elementos estão sempre presentes nos rituais há centenas de anos. O mais antigo símbolo da Páscoa é a cor branca, que simboliza a pureza, a paz, vitória, ressurreição e alegria. A cerimônia da imposição das cinza remonta o século X e recorda o tempo em que os penitentes públicos, usavam sacos e cobria a cabeça com cinzas, como sinal de arrependimento de seus pecados e do desejo de mudar de vida. Receber as cinzas na fronte significa manifestar publicamente, a disposição de iniciar um caminho de fé e conversão rumo a Páscoa.

É tempo de penitência, de dar coisas materiais, tempo de amar e perdoar. Todas essas atitudes devem ser vividas em clima de oração e de escuta da Palavra. A Quaresma é tempo de pedir perdão, fazer reconciliação para celebrar e viver a ressurreição do Senhor Jesus. Logo, é tempo de jejum, abstinência e oração. Esse tempo termina no Domingo de Ramos.

A Quaresma é o período de 40 dias entre a Quarta-feira de cinzas – logo após o Carnaval - e a Semana Santa (que se inicia com o Domingo de Ramos). Durante a Quaresma, a Igreja e todos os cristãos preparam-se para a Páscoa. A Páscoa possui três interpretações: é a antiga festa de pastores para comemorar a primavera; é a festa dos Hebreus, para relembrar sua saída do Egito, no tempo de Moisés; é a festa anual dos Cristãos para celebrar a Ressurreição de Cristo.

DOMINGO DE RAMOS – (Jo 12,12-19)

Jesus montado num jumento coberto de mantos, vai a Jerusalém, onde comemora a Páscoa. Pelo caminho o povo espalhava suas capas pelo chão para Jesus passar e o aclamavam com ramos de oliveiras nas mãos. Ao começarem a descer do Monte das Oliveiras, uma multidão de discípulos exultava de alegria. Agradeciam a Deus em voz alta, pelos milagres que viram Jesus fazer e exclamavam seguidamente “Bendito o Rei que vem em nome do Senhor Paz no Céu e Glória a Deus”.

QUINTA-FEIRA SANTA – (Mt 26,26-29; Jo 13,1-11)


Jesus antes de entregar sua vida por amor a nós, quis celebrar com seus amigos, os Apóstolos, a Última ceia, na Quinta-feira Santa. Nesta Ceia Ele instituiu a Eucaristia, seu maior sacrifício.

Na noite em que foi preso, pouco antes, Jesus revivia, com seus amigos, a Festa da Páscoa dos Judeus. Naquele momento Jesus, tomando o pão e o vinho da refeição pascal, explicou aos amigos de que ele, como ensinara João Batista, era o verdadeiro cordeiro de Deus, o Libertador, que seria sacrificado para que o mundo fosse liberto do pecado e de suas conseqüências. E pediu para que daquele momento em diante, a Páscoa tivesse outro sentido, mais completo e verdadeiro. E a comemoração fosse a comunhão com ele, o Libertador “Tomai e Comei, isto é meu corpo, entregue... Tomai e Bebei, isto é o meu sangue, sangue da Nova e Eterna Aliança, sangue derramado para a libertação”.

Terminada a Ceia, Jesus foi orar no monte Getsêmani. Ali os Judeus o prenderam e condenado durante a noite de quinta-feira para sexta-feira, no tribunal religioso, ele foi levado a Pilatos para o processo civil-político. Na Quinta-Feira Santa comemoramos a instituição da Eucaristia e o Lava-Pés.

SEXTA-FEIRA SANTA – (Mc 15,1-39)


A Paixão e Morte de Jesus e a conseqüência de toda sua vida dedicada aos outros: “Não há maior prova de amor que dar a vida pelos amigos!” (Jo 15,13). Jesus, o Filho de Deus feito gente, assume sobre seus ombros toda injustiça, todo mal, todo pecado da humanidade e oferece sua vida, como cordeiro pascal, pela libertação e pela vida da humanidade. Ele viveu e morreu pela nossa salvação. É tempo de abstinência.


SÁBADO DE ALELUIA


É o silêncio de Deus que se faz sentir e nos prepara para a grande solenidade da Vigília Pascal e, sobretudo para a Manhã da Ressurreição. Nesta celebração, o altar é caracterizado com seus objetos e adornos novamente, que são trazidos em procissão pelo povo. É nesta missa, também, que é acendido o Círio Pascal, aquela grande vela que simboliza a presença da luz de cristo ressuscitado junto a nós. A partir da chama do Círio Pascal, os paroquianos vão acendendo as suas velas, e em poucos minutos toda a Igreja está iluminada somente pelas velas, sem qualquer iluminação artificial! Daí chamamos esta celebração de Missa da Luz.Confira alguns momentos marcantes desta celebração.


DOMINGO DE PÁSCOA – (Lc 24,1-6)


Parecia um fracasso total naquela sexta-feira! Mas o amor é sempre mais forte do que o ódio, a vida é sempre mais forte do que a morte, Deus é sempre mais forte que o homem! E, assim, Jesus ressuscitou! Jesus venceu a morte! Ele é o Senhor! No terceiro dia após a morte de Jesus, num Domingo em que os judeus celebravam a antiga Páscoa da Libertação, os discípulos bem cedinho, foram ao sepulcro, onde tinham enterrado o corpo de Jesus, e o encontraram vazio (Jo20,11-18), esteve com os apóstolos reunidos no Cenáculo (Jo20,19-29), caminhou na estrada de Emaús com dois discípulos (Lc24,13-35). O fato da ressurreição de Jesus Cristo continua sendo o centro da nossa fé, a alegria, a certeza e a força que impulsiona nossa vida de cristãos.

JESUS RESSUCITOU, quer dizer que... o Crucificado está vivo! Vivo na Glória do Pai, intercedendo por nós, como Senhor do Universo! Vivo sempre presente na história dos homens como libertador e salvador da humanidade. Vivo e presente, de modo especial, em sua Igreja e em nossa vida de cristãos: como nosso Senhor. Mas reparem em todas as aparições do Ressuscitado, os Evangelhos fazem notar que seus discípulos não o reconhecem imediatamente nem facilmente. Isso quer dizer que precisamos reconhecer Jesus presente em nossa vida, com os olhos da fé.


Ele venceu o mal e o pecado da humanidade. As forças do mal, da injustiça, da violência, do pecado, já foram vencidas pela raiz, Jesus Cristo é o Senhor e Libertador! A vida, o amor e a graça de Deus são mais fortes do que o mal. A Páscoa de libertação, já está em andamento, dentro de cada um de nós e no mundo. E na força de Cristo Ressuscitado, nosso Senhor, que podemos realizar, cada dia a nossa Páscoa, libertando-nos do egoísmo e do pecado, para sermos homens novos e viver uma Nova Vida. "... Como Ele e com Ele, nós também havemos de ressuscitar, vencendo o último mal, a morte. A ressurreição de Jesus é o penhor e a certeza da nossa própria ressurreição" ( 1Ts4,13-14 ).



OS SÍMBOLOS PASCAIS


O Círio Pascal - É uma vela grande e grossa, que deve ser acesa todos os anos, pela primeira vez, no Sábado Santo, no início da celebração da Vigília Pascal. Faz-se, se a inscrição dos quatros algarismos do ano em curso; depois se cravam cinco cravos, que lembram as cinco chagas de Jesus, além de duas letras gregas "Alfa" e "Ômega" a primeiras e últimas letras do alfabeto grego. O alfa representa o princípio e o ômega, o fim. O círio, simbolizando Cristo vivo, ressuscitado, é a luz que ilumina e guia a vida do cristão; pois o próprio Jesus disse: "Eu sou a luz do mundo!" "Eu sou o princípio e o fim".

O Cordeiro Pascal - Representa Cristo, o verdadeiro Cordeiro de Deus. Assim, o cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa, relembra o sacrifício realizado pelos israelitas no primeiro dia da Páscoa, como símbolo da libertação do Egito. No Novo Testamento, o Cristo é o Cordeiro de Deus, que se sacrificou pela salvação de toda a humanidade. "Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo".


Óleos Santos - É na Quinta-feira Santa que se celebra a missa do Crisma, na catedral, onde os óleos sacramentais usados no Batismo, Crisma e Unção dos Enfermos são abençoados pelo bispo e os sacerdotes. O óleo simboliza o Espírito Santo, aquele que nos dá força para vivermos o evangelho de Jesus Cristo.


O Fogo - No início da cerimônia da Vigília Pascal, na noite do Sábado Santo, a celebração é iniciada com a benção do fogo, chamado de "fogo novo".O fogo é também símbolo da vida nova, da realidade da criação renovada pela morte e ressurreição de Jesus.


A Água - No Sábado Santo, durante a celebração da Vigília Pascal, o sacerdote faz a benção da água batismal que será utilizada nos batismos durante o ano, mergulhando o círio pascal na água, invocando a força do Espírito Santo, havendo ou não batismos. A aspersão do povo com a água benta, se realiza a renovação das promessas batismais. A água simboliza pureza, purificação e renovação.

Coelhinho - Por sua fecundidade a coelhinha simboliza a Igreja. É o símbolo da fertilidade, são animais que reproduzem com facilidade e em quantidade. Representa, portanto, a capacidade da Igreja produzir novos discípulos e espalhar pelo mundo a mensagem de Cristo.

Ovos de Páscoa - assim como o ovo, aparentemente morto, contém em si uma vida nova, assim o sepulcro de Cristo escondia uma Vida Nova. Simboliza uma nova vida. Vida que está para nascer. Os cristãos primitivos do oriente foram os primeiros a dar ovos coloridos na Páscoa simbolizando a ressurreição, o nascimento para uma nova vida. A ressurreição de Jesus também indica o princípio de uma nova vida.


Pão e Vinho - São os símbolos da Eucaristia. Foi na última ceia (Quinta-feira Santa), Jesus escolheu o pão e o vinho para dar vazão ao seu amor. Representando o seu corpo e sangue, que foram oferecidos aos seus discípulos para celebrar a vida eterna. O pão pode ser reapresentado por espigas de trigo e o vinho por cacho de uvas.


A Cruz - Jesus que morreu na cruz para nos salvar, deu à humanidade mais uma lição de humildade: sendo Filho de Deus, que tudo pode, ele morreu da forma mais humilhante que havia em seu tempo. A cruz nos recorda o sofrimento e a ressurreição de Jesus Cristo. No Concílio de Nicéia, em 325 d,C., Constantino declarou a cruz como símbolo oficial do cristianismo. Temos não somente um símbolo da Páscoa, mas um símbolo da fé católica, o sinal do cristão.
Prof.: Juberto Santos
Quer Saber mais??

- Bíblia Sagrada
- Catecismo da Igreja Católica (CIC)
- Apostila de Crisma da Paróquia N. Sra. D’Ajuda – Ilha/RJ
Site:
http://www.catolicosleigos.com.br

quarta-feira, 12 de março de 2008

A Diferença entre a Bíblia Católica da Protestante

DIFERENÇA ENTRE AS BÍBLIAS CATÓLICA E “PROTESTANTE”

A Bíblia Protestante não possui estes 7 livros do Antigo Testamento: Judite, Tobias, Sabedoria, Eclesiástico(ou Siracides), Baruc, 1 Macabeus e 2 Macabeus. Além de alguns fragmentos de Daniel e Ester.

Quando os primeiros cristãos resolveram juntar o Antigo Testamento com os textos que começavam a ser escritos sobre a vida de Jesus e da Igreja (Novo Testamento) para formar a Bíblia, os judeus se colocaram contra e resolveram criar critérios que diferenciassem os textos sagrados antigos dos novos escritos que surgiam. Estas foram as regras definidas:

· O livro não poderia ter sido escrito fora da Terra de Israel;
· Somente em língua hebraica;
· Não depois de Esdras (458-428 a.C);
· Não em contradição com a lei de Moisés.

Assim, os judeus da Palestina fecharam o cânon (lista dos textos Sagrados) sem reconhecer livros e escritos que não obedeciam a tais critérios.

Acontece, porém, que em Alexandria, no Egito, havia uma próspera colônia judaica que, vivendo em terra estrangeira e falando língua estrangeira (o grego), não adotou os critérios nacionalistas estipulados pelos judeus de Israel. Os judeus de Alexandria chegaram a traduzir os livros sagrados hebraicos para o grego entre 250 e 100 a.C., dando assim origem à versão grega dita "Alexandrina" ou "dos setenta intérpretes". Esta tradução possuía os livros que faltam na Bíblia Protestante, pois estes ao se separarem da Igreja Católica, adotaram o cânon dos judeus de Israel como verdadeiro. No entanto, os apóstolos e evangelistas, ao escreverem o Novo Testamento em grego, citavam o Antigo Testamento, usando a tradução grega de Alexandria, mesmo quando esta diferia do texto hebraico (ver Mt 1,23 quando cita Is 7,14; e Hb 10,5 (cita Sl 40,6). Esta tornou-se a forma comum entre os cristãos; em conseqüência, o cânon amplo, incluindo os sete livros já citados, passou para o uso dos cristãos.

O Antigo testamento é citado 350 vezes por Jesus e os apóstolos, sendo que 300 citações são encontradas somente na tradução Alexandrina. Ou seja, os protestantes ao se separarem da igreja fundada por Cristo, recusaram justamente os livros usados por Ele e seus apóstolos em suas pregações. É bom recordarmos as palavras de S. João, no fim do Apocalipse: "Se alguém corta qualquer das palavras do livro desta profecia, Deus lhe cortará sua parte do livro da vida e da cidade santa, e do que está escrito neste livro” (Ap 22, 19).

A maior diferença entre a Bíblia dos católicos e a Bíblia dos protestantes não está no texto bíblico, mas nas diferentes interpretações que existem. A interpretação dos católicos é uma só, no mundo inteiro, porque nós seguimos o Magistério, que é a palavra oficial da Igreja. Ao passo que os protestantes divergem entre si, porque adotaram o “livre exame”.
A paz!

domingo, 2 de março de 2008

Formação 03

A Formação do Ministro de Música

Dentre os diversos serviços que podemos prestar à igreja como nosso ministério de música aqui está um com o qual precisamos ter especial cuidado, porque lida quase que pessoalmente com os filhos amados do Pai.

Sabemos que os Grupos de Oração são os locais por eleição onde Deus tem grande oportunidade de visitar o coração de cada pessoa e ali operar as curas, libertações e milagres. Até aí não há novidade nenhuma, mas a maioria das pessoas vem ao Grupo de Oração e trazem consigo suas frustrações, seus problemas familiares, financeiros, afetivos e tudo o mais que aflige o homem. Como Deus pode operar em um coração que está cheio de tanta tralha? Como este filho tão amado do Pai vai perceber, ou mesmo se abrir à ação do Espírito, se pesa sobre ele fardos pesadíssimos? É exatamente neste momento que a música ungida, ministrada com o poder de Deus, vai ser o canal de acesso que levará ou favorecerá a ação salvífica do Rei dos reis. Nós temos esse grande papel. Temos o direito e o dever de levarmos os filhos de Deus a saírem de seus problemas, limitações ou dificuldades e voltarem-se com confiança e abertura para a ação do Espírito Santo.

O Ministério de Música deve ser aberto às moções de Deus, ao desejo do coração do Senhor e isso só poderá ocorrer se os seus membros forem pessoas de vida de oração, habituadas a escutar a voz do Senhor e dóceis a cumprir sua vontade. Se não for assim, correremos o risco de fazermos nossa vontade e tentarmos levar o Grupo de Oração com expressões e técnicas aprendidas em congressos ou copiadas de outros ministros de música. Além deste aspecto, que merece nossa reflexão e especial atenção, nos deparamos também como o aspecto da autoridade e submissão ao coordenador do G.O. O Ministério de Música deve ter a liberdade para, segundo a unção do Espírito, preparar o povo para a noite de oração e cabe a ele discernir os caminhos pelo qual Deus quer fazer aquele povo trilhar. Somos ministros de música e não coordenadores de G.O. Cabe a nós a preparação inicial e a cooperação com a comunhão da oração, seguindo o Rhema dado pelo Senhor e nos alegrando com a obra do Espírito nos irmãos e em nós, porque afinal de contas também somos filhos.
Nos diversos cursos para ministérios de música que nós da Comunidade Recado temos pregado, nos mais diferentes lugares do Brasil, temos, com uma certa constância, nos deparado com problemas entre o coordenador do G.O. e o Ministério de Música. Não é raro encontrarmos ministros de música que apenas cumprem um ritual de abrir a noite de oração com músicas já selecionadas e sem a menor liberdade do Espírito, ou então ministros de música que roubam a cena, fazem o papel do coordenador da noite de oração e não se submetem às autoridades constituídas naquele momento. Nos dois casos, ao meu modo de ver, há erros. A música no grupo de oração não é apenas um tapa buraco, um aviso prévio de que dentro de instantes o Espírito Santo irá agir com todo o poder. Não! a partir do momento em que nós do ministério de música começarmos a ministrar a música com unção de Deus, porque fomos escolhidos por Ele, porque fomos chamados a exercer esse serviço com autoridade de Cristo ressuscitado, cheios de alegria e inabalável confiança, a partir deste momento, a graça de Deus já está acontecendo. Da mesma forma que temos o nosso momento de recuarmos e seguirmos as orientações que Deus está dando através da unção do coordenador ou dirigente do G.O. e neste momento o nosso serviço não perde a importância, apenas muda de posição. Passamos a cooperar com Deus seguindo o Rhema da oração, cooperando e favorecendo com todo o clima da reunião com músicas que falem do mesmo tema, que coloquem em evidência o assunto abordado.

Para desempenharmos bem nosso papel precisamos ter um vasto repertório ensaiado, com músicas que falem de: Maria, Espírito Santo, salvação, reconciliação, Amor de Deus, louvor,... Não gosto de músicas pré-estabelecidas e cronologicamente organizadas. Acho que isso pode ser feito para nos auxiliar a discernir o momento de usá-las e não tirar a nossa liberdade espiritual de sermos guiados pelo sopro do Espírito que não se deixa aprisionar e sopra onde quer e como quer. Não acho que seja obrigatório usar cinco ou seis músicas a cada início de grupo. Quantas vezes já vi a manifestação do poder de Deus na primeira música do grupo e a condução de toda a noite de oração ser feita somente com aquele mesmo Rhema. Às vezes nós mesmos criamos certas normas para nos prender à lei e nos esquecemos de que a lei sem o Espírito mata.

Outro ponto que é de grande importância na condução da música em G.O. é o correto uso do livro de cantos. Veja, o livro de cantos está ali para nos auxiliar e não roubar a atenção das pessoas. Usamos o livro para facilitar o aprendizado dos cantos novos e mesmo assim depois de cantá-los algumas vezes é necessário fazermos o povo mergulhar na letra daquele canto e rezar com ele e não apenas repetir palavras com certa melodia. Já vimos vários irmãos que usam o livro de cantos como se estivesse em um ensaio de músicas novas do dia da reunião do ministério e não se trata disso. Precisamos levar nossos irmãos à oração, ao contato íntimo e verdadeiro com Deus através dos cantos, sejam novos ou velhos. Por isso se faz necessário em um certo momento deixar de lado o livro e levarmos o povo a cantar de olhos fechados, com extrema piedade, e assim provarem da abertura dos olhos da alma que certamente levam a uma experiência com o magnífico poder e amor de Deus.

Teríamos ainda muitas coisas a comentar sobre este assunto. Quem dera pudéssemos, um dia, nos encontrar em um retiro de Ministérios de Música e partilharmos nossas experiências nestes treze anos de Comunidade Recado. Deixemos que a providência de Deus nos surpreenda com este dia. Que a alegria de Cristo Rei esteja em seu coração e transborde em cada momento de sua vida, louvor e alegria.


Luiz Carvalho
Comunidade Recado
Rua Paula Rodrigues, 19 Bairro de Fátima - Fortaleza
CE CEP 60.411-270

Formação 02

O Que é um Ministério de Música??
(Publicado originalmente em"Alabanza" - nº 85)
David Pimentel
O Ministério de Música é um instrumento de Deus posto a serviço da comunidade para atrair os homens. Seu principal propósito é administrar o Amor,a Palavra e o Espírito de Deus ao seu povo. Com a música e o canto se pode evangelizar, ensinar, inspirar, alentar, profetizar,e é vital na adoração a Deus; por isso, o Ministério de Música deve receber uma atenção cuidadosa.
O que é o Ministério?

O Ministério da Música é em si a alegria das assembléias. As pessoas gostam de cantar e Deus gosta que elas cantem, porém é algo mais que entoar um canto, por mais bonito que este seja, é ver o Espírito de Deus amando e formando o homem, transformando-o em criatura nova, moldando-o à imagem de Jesus Cristo. Com os cantos, Deus chega ao coração humano para falar-lhe e atraí-lo para ele; Deus uso os cantos para dar consolo, esperança, gozo, amor e paz. E o homem uso o canto para dar-lhe glória, louvá-lo, para agradecer-lhe, pedir-lhe que, como ele, outro Deus não há.

Um Ministério de Música é formado por pessoas que:

- encontram-se com Deus;
- converteram-se a ele;
- freqüentam os sacramentos;
- conhecem a Palavra de Deus;
- dão testemunho de vida;
- vivem uma relação pessoal com Deus, na oração e com os homens na comunidade;
- formam Igreja;
- possuem inquietações musicais;
- encontram seu serviço neste Ministério. Há nas comunidades muita gente que Deus chamou para este serviço, que resistem a ele, quem sabe ser por forçado compromisso, logrando com isso um pobre crescimento espiritual um sofrimento, porque não vêem claro, não obedecem ou não entendem qual é a vontade de Deus para eles.

Além disso, pelo atrativo deste Ministério,sua simplicidade e sobretudo sua projeção nos grupos de oração faz com que um grande número de pessoas se aproximem dele (em especial jovens), para expressar com cantos o que o seu coração sente. Normalmente se apresentam duas características fundamentais naquele líder que dirige este ministério: Uma é a espiritual e a outra, a musical. Estas duas características podem se apresentar numa mesma pessoa, ainda que não seja de todo necessário, já que existem ministérios que têm dois dirigentes ou cabeças; um dirige a questão espiritual do grupo,enquanto que o outro dirige a musical.

O líder deve apresentar claramente a visão do Senhor para o grupo, seus propósitos e suas metas. O cabeça do grupo deve cuidar também dos membros de uma maneira individual,ajudar a cada pessoa a amadurecer e a ser um membro que contribua. O líder deve elevar a expectativa de todos,levá-los a um aprofundamento espiritual, ajudá-los a manter o entusiasmo no que diz respeito ao serviço do Senhor. Se o líder é profundo em sua relação pessoal com Deus, o Ministério de Música ver-se-á acrescentado em seu serviço.
A piedade, a confiança, a simplicidade e a alegria são dons que não devem faltar ao dirigente. O líder do Ministério de Música deve buscar a ajuda e submeter-se às decisões feitas por outros líderes, o Conselho Paroquial e o sacerdote, assim como deve estar aberto às sugestões dos membros do grupo. Isto ajuda a evitar que se vanglorie e que se sinta dono de "seu ministério".

Se o líder se submete a outros líderes,crescerá em humildade e serviço, e chegará à conclusão de que o que possui não é seu, mas de Deus. Aprenderá a não extinguir o Espírito, sendo instrumento dele. O dirigente se encarregará de guiar musicalmente o grupo; escolhendo convenientemente os cantos e a música que se expresse, afetará o crescimento dos que recebem a mensagem. O dirigente fomentará o estudo musical no grupo, por meio de ensaio. A paciência é um dom indispensável para realizar este trabalho: O ministério é o reflexo de seus ensaios.

Renovará apropriadamente o repertório com cantos novos inspirados pelo Espírito Santo. Não esquecerá aqueles cantos que sejam tradicionais ou formem parte vital de cada um. Partilhará novos cantos com outros Ministérios de Música. Poder-se-ão usar todos aqueles instrumentos com os quais se louva o Senhor (Sl 150). Por outro lado, evitarão aqueles instrumentos que desviem a atenção dos que oram. Por mais belo que seja o som de uma instrumento musical, sua principal função é e será acompanhar a voz do homem, não sobrepujá-la. Evitar que o som instrumental demasiado forte abafe as vozes. Também se deve evitar que um instrumento abafe outros.

A função dos músicos é a de reforçar o trabalho do dirigente, possibilitando a rápida aprendizagem dos cantos. Sua postura é a de refletir Deus e não distrair a atenção do assistente e as celebrações. Entre o coral e o dirigente deve haver tal comunhão que não se precisa de muitas palavras para comunicar-se. Nada mais comovedor que a voz do cantor no templo.Esta música não é somente adorno. Quando o cantor expressa sua fé, chega à essência do culto, do louvor a Deus. Seu canto amplifica o significado das palavras e é uma apaixonada expressão de fé.
O canto deve chegar ao coração de Deus. É o cantar do nosso coração ao coração de Deus. A função do animador é a de mover e animar tanto a assembléia como o próprio grupo. Sua participação sempre alegra, ajuda a que todos louvem a Deus. É elemento fundamental de unidade no grupo.

Os técnicos se darão à tarefa de manter em ótimas condições a equipe e instrumento musicais. Estudar e analisar os lugares onde o ministério se apresentará com a finalidade de adaptar a equipe à acústica de cada lugar.

Formação 01

Pessoal, por também ser ministro de música gostaria de contribuir com alguns bons materiais para todos aqueles que ministram a música (voz, som e instrumentos) em nossas comunidades.


Os 30 pecados do Ministro de Música

01 - Fazer do altar um palco.
02 - Impor sempre seu gosto pessoal.
03 – Cantar (tocar) por cantar (tocar) .
04 - "Só' toco/canto se for do meu jeito, nesse tom".
05 - Ir sempre contra a idéia do padre.
06 - Escolher sempre as mesmas músicas.
07 - Nunca sorrir.
08 - Usar instrumentos desafinados.
09 - Afinar os instrumentos durante a missa.
10 - Tocar músicas de novela em casamentos.
11 - Colocar letra religiosa em músicas da "parada".
12 - Nunca estudar liturgia.
13 - Não prestar atenção na letra do canto.
14 - Não ler o Evangelho do dia antes de escolher as músicas.
15 - Cantar forte demais ao microfone sem se preocupar com a audição da assembléia.
16 - Volume dos instrumentos acima do volume das vozes da Assembléia.
17 - Coral que canta tudo sozinho (A Assembléia desconhece os cantos).
18 - Cantar só para exibir-se.
19 - Distrair a assembléia.
20 - Não avisar aos padres antes da Missa as partes que serão cantadas.
21 - Nunca ensaiar novas canções.
22 - Ensaiar tudo antes da missa.
23 - Não buscar sempre mais formação musical.
24 - Usar roupas extravagante, impróprias ou que chame a atenção.
25 - Fazer de conta que esta em um show de rock (ou qualquer outro ritmo).
26 - Perder contato com a assembléia. Nem toda música católica pode ser introduzida na Missa;
27 - Músicas fora da realidade litúrgica, que não podem fazer parte da celebração.
28 - Fazer o máximo de barulho.
29 - Não ter vida interior.
30 - Repetir interiormente no final de cada celebração: EU SOU MESMO O MELHOR!
A paz!!!

Hierarquia da Igreja Católica

Muitas pessoas possuem dificuldades em entender as atribuições do Clero...

Contudo, esse esquema abaixo ressalta essa questão que muitos têm. Espero que ele te ajude a sanar tais questões, ok?

Em um futuro artigo estarei explicado o que cada função dessa representa para o crescimento da Boa Nova de Jesus, ok? Aguarde...


Paz e Bem!!

Prof.: Juberto Santos
historiador_ufrj@yahoo.com.br

O TAU FRANCISCANO

Eis uma pergunta importante: Você já viu um símbulo que vem sendo confundido com um crucifixo? Ele é usado pelos membros da Toca de Assis e por outros movimentos. Além de nós, católicos, usarmos, mas...


Você sabe o que é o TAU?


O Tau, além de ser um símbolo bíblico é a última letra do alfabeto hebraico e a 19ª do grego, derivado dos Fenícios e correspondente ao " T " em Português. Na bíblia o profeta Ezequiel ouviu Deus: "Os inocentes marcados com este sinal (TAU) serão salvos" (Ez 9,4) O Tau é a mais antiga grafia em forma de cruz e significa: Verdade, Palavra, Luz, Poder e Força da mente direcionada para um grande bem. O Tau é a convergência das duas linhas: verticalidade e horizontalidade significam o encontro entre o céu e a terra. Divino e humano.


Em 1215 o papa Inocêncio III prega um novo símbolo cristão e São Francisco de Assis, estando presente nesta reunião, assume o Tau como símbolo de sua Ordem religiosa: a Ordem dos Frades Menores (OFM). Em geral, o Tau é pendurado no pescoço por um cordão com três nós. Este cordão significa o elo que une a forma de nossa vida. O fio condutor do Evangelho.

A síntese da Boa Nova está nos três nós do cordão, os quais são os três conselhos evangélicos: obediência, pobreza e castidade (pureza de coração). Obediência significa acolhida para escutar o valor maior. Quem abre os sentidos para perceber o maior e o melhor não tem medo de obedecer e mostra lealdade a um grande projeto. Pobreza não é categoria econômica de quem não tem, mas é valor de quem sabe colocar tudo em comum. Ser pobre, no sentido bíblico-franciscano é a coragem da partilha. Ser puro de coração é ser transparente, casto, verdadeiro. É revelar o melhor de si. Os três nós significam que o obediente é fiel à seus princípios; o pobre vive na gratuidade da convivência; o casto cuida da beleza do seu coração e de seus afetos. Tudo isto está no Tau da existência!



Muita gente usa o Tau como um amuleto, um pingente, uma jóia... Ele é um sacramental que nos recorda um caminho de salvação que vai sendo feito ao seguir, progressivamente, o Evangelho. Usar o TAU é colocar a vida no dinamismo da conversão: Cada dia devo me abandonar na Graça do Senhor, ser um reconciliado com toda a criatura, saudar a todos com a Paz e o Bem. Usar o TAU é configurar-se com aquele que um dia ilumina as trevas do nosso coração para levar-nos à caridade perfeita. Usar o TAU é transformar a vida pela Simplicidade, pela Luz e pelo Amor. É exigência de missão e serviço aos outros, porque o próprio Senhor se fez servo até a morte e morte de Cruz. O verdadeiro Tau franciscano é aquele todo de madeira, sem nenhum tipo de apetrecho fixado a ele (crucifixo, foto, desenho...), não é aquele feito de aço ou outro metal. Ele também precisa ter o cordão com os três nós. Entende-se que o melhor Tau não é o comprado, mas aquele que nós ganhamos de alguém, pois essa pessoa reconhece em nós os três nós...


(Fontes Diversas)


Paz e Bem!!
Prof.: Juberto Santos