segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Falar ou não falar, eis a questão.

Muitos de nós, pare para pensar, já pensamos em desistir de tudo. Principalmente quando você sente que nada está dando certo, parece que só dá errado quando você está a frente de determinada atividade e, principalmente, quando não temos o apoio daquele que está para nos orientar, auxiliar e tantar ver o crescimento e desenvolvimento da comunidade.
E por muitas vezes, deixamos de lutar pelo que conhecemos, com medo de que o padre "expluse-nos" da comunidade. Na verdade, o acontece, é que desde quando nascemos, nossos avós, pais, tios, sempre nos ensinam que os religiosos são pessoas de respeito e que não se deve ir contra um "dizer" do padre, que é "pecado". E ficamos com isso na cabeça, é claro que as vezes não é exposto desta forma. E quando não é desta, ou de outra forma, apenas aceitamos como uma decisão final para tudo.
Na verdade não é bem assim. Temos que ter a consiencia de que os padres, religiosos e religiosas até mesmo os bispos, passam pela nossa comunidade, deixam um trabalho caminhado e logo depois é transferido, muda de cidade ou até chega ao óbito. O que nos temos que fazer é tentar enfrentar, mesmo que tenha que dize a ele "o senhor está errado". Antes memos deles serem o pastor do rebanho, eles são seres humanos, e que também erram, e nós, que conhecemos a comunidade, nascemos e queremos vê-la crescer é que sabemos o que é bom para os nosso jovens, crianças e adultos que lá estam semanalmente, seja com chuva ou com sol.
O fato de termos respeito e não respeitar é diferente de enfrentar ou não enfrentar tais situações. O maior exemplo, acontece no trabalho com a catequese em que, muitas vezes, a resposta é mais rápida e visível, quando colocamos uma turma de catequese para assumir o dia das mães, páscoa, pais, etc, a ajuda e o apoio na compra de materiais é mais concreto e que pode causar "ciúmes" das outras pastorais que sempre ficam em segundo plano. Mas temos que ser realistas, e que as vezes o problemas pode ser ao contrário e muitos catequistas, que amam e lutam pela causa da evangelização, tiram do próprio bolso só para não ver o desanimo de seus catequisandos. Então nos perguntamos: onde está errado? Bom, ai não cabe a mim responder, porque cada um de nós tem que lutar e enfrentar os problemas sem medo, mesmo que depois você ache que está "intrigado com 'aquele' padre", ou que "ele sempre implica comigo", isso só servirá de crescimento tanto para você quanto para ele, que terá muita sabedoria e aprenderá que nem sempre o que ele 'acha' que é bom para a comunidade é realmente bom.
E para encerrar deixo uma frase, muito interesante, que vi em um jornal divulgando o novo cd de Pe. Joãozinho:
  • "O povo só se torna amigo do padre e da Igreja quando o padre se torna amigo do povo" (Pe. João Leão Dehon)

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